Hoje Macau DesportoFutebol | Queiroz confia que Irão vencerá a China na Taça Asiática se mantiver o ADN [dropcap]O[/dropcap] português Carlos Queiroz, seleccionador do Irão, acredita que a equipa pode chegar às meias-finais da Taça Asiática em futebol, caso seja fiel aos seus princípios no jogo dos quartos de final, com a China, hoje. “Estamos orgulhosos do que temos feito. Devemos ter disciplina e carácter. Controlar as emoções. Jogar simples, pois o futebol é assim. Quero ver isso na minha equipa. Saborear o jogo, lutar pela bola e tentar marcar. É a nossa tarefa. Divertir-nos. Se jogarmos bem, temos boas chances de vencer”, disse, na antevisão do encontro nos Emirados Árabes Unidos. Depois de ter afastado Omã, com triunfo 2-0, o antigo selecionador português vai encontrar nos quartos de final a China, orientada pelo italiano Marcello Lippi, que eliminou a Tailândia com 2-1. “Todos estes jogos são finais. Não têm passado. O histórico não conta”, avisou Queiroz, rejeitando qualquer favoritismo ao Irão, 29.º e mais bem classificada equipa asiática no ‘ranking’ FIFA, contra o 76.º do mundo. Queiroz espera “dificuldades perante uma grande equipa, sólida, bem preparada e com um grande treinador”, mas que espera vencer no desafio no Estádio Mohammed Bin Zayed. “Sabemos que temos uma missão difícil pela frente, mas estamos entusiasmados, preparados e muito confiantes de que temos boas hipóteses de praticar bom futebol. Temos ambições, os nossos sonhos. Tudo pode acontecer. Vamos lutar pelas nossas hipóteses”, vincou. O técnico luso quer, acima de tudo, que os seus pupilos “apliquem o melhor possível em campo todas as lições aprendidas nos últimos anos”, recordando que este tipo de jogos a eliminar costumam “decidir-se nos detalhes”. “Isto não é um jogo para pontos, mas a eliminar. E quando assim é, não há favoritos. Temos de ser humildes e respeitosos. Temos de dar o máximo. Ser mentalmente fortes, controlar as emoções e ter a liberdade de tomar decisões, correr riscos. Gosto de jogadores criativos, com personalidade forte e com vontade de ganhar”, concluiu. A edição deste ano da Taça Asiática, que se disputa a cada quatro anos, passou de 16 para um recorde de 24 finalistas.