Defesa | Taiwan fabrica 66 aviões de treino avançado até 2026

[dropcap style=’circle’]T[/dropcap]aiwan vai fabricar 66 aviões de treino avançado até 2026, desenvolver novos motores de aeronaves e componentes-chave de aviões de combate de última geração, anunciou no fim-de-semana o Ministério da Defesa. Segundo a agência Efe, Taiwan contratou a Corporação de Desenvolvimento Industrial Aeroespacial (AIDC, na sigla em inglês) para o desenvolvimento e fabrico dos aviões, um plano de fortalecimento das forças armadas para os próximos cinco anos, e que visa fazer frente ao avanço militar chinês. Em comunicado, o Ministério indica que a empresa já iniciou a montagem do primeiro dos 66 aviões e que pretende realizar testes no solo em Setembro de 2019.

O Ministério da Defesa de Taiwan acrescenta que o primeiro voo está planeado para Junho de 2020.

Os novos aviões vão substituir as actuais aeronaves de treino AT-3 e também os F-5E e F, de fabrico norte-americano.

A Presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, lançou um programa de modernização militar, que inclui o aumento dos gastos da defesa até 3 por cento do Produto Interno Bruto, a aquisição de equipamento tecnológico norte-americano e a produção de submarinos, aviões, navios e mísseis em Taiwan.

3 Set 2018

Aviação | Cientistas chineses inspiram-se nas abelhas

[dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]ma equipa de cientistas chineses está a desenhar um novo protótipo de um avião inspirado no funcionamento do corpo das abelhas, que reduzirá o consumo de combustível, anunciou a agência oficial Xinhua.

“Inspirámo-nos na estrutura do abdómen da abelha, que lhe permite dobrar-se livremente e controlar a direção do voo”, explicou o desenhador, Hu Guotun, da China Academy of Launch Vehicle Technology (CALT). Com base na estrutura flexível do abdómen da abelha, os cientistas da CALT desenharam um cone frontal para o avião que muda em diferentes etapas do voo.

Esta estrutura “proporciona una forma eficiente para que os veículos aeroespaciais reduzam a resistência aerodinâmica e poupem combustível, o que é de grande importância para o mercado aeroespacial comercial”, disse Hu. Segundo explicou, estes aviões viajam através da atmosfera até ao espaço para depois regressarem à atmosfera e, no processo de reentrada, a aeronave utilizará o seu próprio deslizamento em inércia durante um período de tempo. Através da simulação, descobriram que o cone pode reduzir a resistência aerodinâmica em mais de 20%.

26 Mar 2018