HRW | Ascensão internacional da China é ameaça aos direitos humanos

A Human Rights Watch (HRW) considerou ontem que “décadas de progresso” em matéria de Direitos Humanos “estão sob ameaça”, à medida que Pequim usa o seu poder financeiro e tecnológico para exportar censura e repressão. A resposta do Governo chinês não se fez esperar, com declarações a indicar que a China atravessa o melhor período de sempre no que toca a direitos humanos

 
[dropcap]”A[/dropcap] menos que desejemos voltar a uma era na qual as pessoas são peões que servem para serem manipulados ou descartados de acordo com os caprichos dos seus senhores, o ataque do Governo chinês ao sistema internacional de direitos humanos deve ser resistido”, apela Kenneth Roth, diretor da HRW, no relatório anual da organização não-governamental, ontem divulgado.
O texto destaca o “efeito maligno da crescente influência global” do regime chinês, que vê as actuais instituições e leis internacionais que defendem os direitos humanos como uma “ameaça” à sua existência. “O Governo chinês vê os direitos humanos como uma ameaça existencial. A sua reacção pode representar uma ameaça aos direitos das pessoas em todo o mundo”, alerta o director da HRW.
Kenneth Roth acusa Pequim de “tentar censurar críticas à China fora do país, silenciar a atenção sobre os direitos humanos nos seus compromissos globais e enfraquecer os mecanismos de defesa desses direitos”, incluindo na ONU.
A organização não-governamental observa que o Partido Comunista Chinês passou do esforço para monopolizar a narrativa a nível doméstico para atacar também os críticos no exterior, servindo-se do acesso ao mercado chinês para silenciar académicos, empresários ou governos estrangeiros. “Nenhum negócio na China se pode dar ao luxo de ignorar as ordens do Partido Comunista. Quando ordenada a punir um país por criticar Pequim – por exemplo, ao não comprar os seus produtos – a empresa não tem escolha a não ser cumprir”, descreve.
Roth revela que a censura chinesa está também a alastrar-se às universidades em todo o mundo, cada vez mais dependentes financeiramente do fluxo de estudantes chineses.
E associa estes ataques à insegurança de um regime que governa pela repressão e sem consentimento popular: “Sabendo que, na ausência de eleições, a legitimidade do Partido depende, em grande parte, de uma economia em crescimento, os líderes chineses temem que a desaceleração económica aumente as exigências da população por maior voz sobre a governação do país”, realça.

A HRW nota um aumento brutal da repressão na China, desde a ascensão ao poder do actual Presidente, Xi Jinping, em 2013. Nos últimos anos, o regime asfixiou a sociedade civil, órgãos de comunicação independentes ou o debate ‘online’, enquanto os esforços pela construção de um Estado de Direito foram substituídos pelo poder absoluto do Partido Comunista, descreve.

Bom e mau cidadão

O carácter repressivo do regime foi ainda reforçado pelos novos meios tecnológicos, como reconhecimento facial, inteligência artificial ou análise maciça de dados (big data’), sobretudo na região de Xinjiang, no extremo noroeste do país, onde se estima que um milhão de membros de minorias étnicas chinesas de origem muçulmana são mantidos em campos de doutrinação.
A nível nacional, o regime está a construir sistemas similares de vigilância, incluindo um “sistema de crédito social”, que permite às autoridades punir “mau comportamento” e recompensar a “boa conduta”.
“A confiabilidade das pessoas – avaliada pelo Governo – determina o seu acesso a bens sociais desejáveis, como o direito de viver numa cidade atraente, matricular os filhos nas melhores escolas ou viajar de avião e comboios de alta velocidade”, descreve.
Kenneth Roth analisa que “muitos autocratas olham hoje com inveja” para a China, “pela conciliação entre um rápido desenvolvimento económico e modernização, e um controlo aparentemente firme do poder político”. “Longe de ser desprezado como pária global, o Governo chinês é cortejado em todo o mundo, e o seu Presidente, não eleito, é recebido com tapete vermelho onde quer que vá”, sintetiza.
Pequim respondeu prontamente, afirmando que a situação dos direitos humanos no país atravessa o “melhor período de sempre”, e que o relatório anual da organização não-governamental Human Rights Watch é “subjectivo”.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Geng Shuang admitiu não ter lido o relatório, mas considerou que “estes documentos, que aparecem rotineiramente, fecham os olhos aos factos e confundem o certo e o errado, sem nenhuma objectividade”.
Geng disse que o povo chinês tem a palavra final sobre o estado dos direitos humanos no país, que ele descreveu como atravessando “o melhor período de sempre”.

16 Jan 2020

Língua portuguesa | Primeiro festival internacional acontece em Lisboa em Maio

[dropcap]A[/dropcap] primeira edição do Festival Internacional de Literatura e de Língua Portuguesa – Lisboa Cinco L decorre entre 5 e 10 de Maio, e será programado e coordenado pelo livreiro e criador do Folio, José Pinho, foi ontem anunciado. A Câmara Municipal de Lisboa (CML) revelou que José Pinho foi o autor da proposta escolhida pela autarquia “no âmbito do concurso público realizado para a Direcção Artística do Festival Lisboa Cinco L” e que a ele “caberá a programação e a coordenação geral deste evento de dimensão internacional, que visa celebrar a Língua, os Livros, a Literatura, as Leituras e as Livrarias em Lisboa”.

Na nota, a CML explica que “o primeiro dia coincide com a data escolhida pela UNESCO para assinalar o Dia Mundial da Língua Portuguesa, que este ano se celebra pela primeira vez”.

A programação do festival “abrangerá diversas expressões artísticas e vai distribuir-se por diferentes espaços da cidade, desde bibliotecas e teatros municipais a cinemas, livrarias e cafés, entre outros”.

A CML recorda que José Pinho é o “criador, director, curador e coordenador dos festivais literários Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos e Latitudes: Viagens e Viajantes”. Além disso, José Pinho “desempenhou também funções de livreiro e editor” e “foi co-fundador da Ler Devagar, projecto que teve início no Bairro Alto e que, durante os últimos 20 anos, passou por seis espaços na cidade de Lisboa, sendo o último a LX Factory”.

“Instalou as Livrarias de Portugal País Convidado nas Feiras do Livro de Sevilha e de Madrid, em Espanha, e de Guadalajara, no México, e participou em festivais literários e conferências internacionais em vários países por todo o mundo, como Espanha, Itália, França, Brasil, Canadá, Austrália, entre outros”, refere a CML.

16 Jan 2020

Língua portuguesa | Primeiro festival internacional acontece em Lisboa em Maio

[dropcap]A[/dropcap] primeira edição do Festival Internacional de Literatura e de Língua Portuguesa – Lisboa Cinco L decorre entre 5 e 10 de Maio, e será programado e coordenado pelo livreiro e criador do Folio, José Pinho, foi ontem anunciado. A Câmara Municipal de Lisboa (CML) revelou que José Pinho foi o autor da proposta escolhida pela autarquia “no âmbito do concurso público realizado para a Direcção Artística do Festival Lisboa Cinco L” e que a ele “caberá a programação e a coordenação geral deste evento de dimensão internacional, que visa celebrar a Língua, os Livros, a Literatura, as Leituras e as Livrarias em Lisboa”.
Na nota, a CML explica que “o primeiro dia coincide com a data escolhida pela UNESCO para assinalar o Dia Mundial da Língua Portuguesa, que este ano se celebra pela primeira vez”.
A programação do festival “abrangerá diversas expressões artísticas e vai distribuir-se por diferentes espaços da cidade, desde bibliotecas e teatros municipais a cinemas, livrarias e cafés, entre outros”.
A CML recorda que José Pinho é o “criador, director, curador e coordenador dos festivais literários Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos e Latitudes: Viagens e Viajantes”. Além disso, José Pinho “desempenhou também funções de livreiro e editor” e “foi co-fundador da Ler Devagar, projecto que teve início no Bairro Alto e que, durante os últimos 20 anos, passou por seis espaços na cidade de Lisboa, sendo o último a LX Factory”.
“Instalou as Livrarias de Portugal País Convidado nas Feiras do Livro de Sevilha e de Madrid, em Espanha, e de Guadalajara, no México, e participou em festivais literários e conferências internacionais em vários países por todo o mundo, como Espanha, Itália, França, Brasil, Canadá, Austrália, entre outros”, refere a CML.

16 Jan 2020

Cinemateca Paixão | Comédia japonesa em exibição durante Ano Novo Chinês

[dropcap]A[/dropcap] Cinemateca Paixão exibe este mês, entre domingo e o dia 31, duas comédias japonesas que prometem entreter o público na altura do Ano Novo Chinês. Um dos filmes é “Hit Me Anyone One More Time”, do popular realizador Koki Mitani, considerado o “mestre do riso e da emoção”, aponta um comunicado.

A obra centra-se na história de um político sem escrúpulos que perde a memória durante a noite e transforma-se subitamente numa pessoa simpática. “Hit Me Anyone One More Time” tem um elenco recheado por actores conhecidos do panorama cinematográfico japonês como Kiichi Nakai, Dean Fujioka e Koichi Sato.

Outro dos filmes em exibição é “Fly Me to the Saitama”, dirigido por Hideki Takeuchi, que se baseia numa série de manga japonesa dos anos 80 com o mesmo nome, escrita e ilustrada por Mineo Maya. A película tem como núcleo narrativo uma história de amor e honra, sem esquecer a rebelião das pessoas da prefeitura de Saitama. O elenco conta com actores como Fumi Nikaido, Gackt e Yusuke Iseya.

Durante o ciclo de cinema serão exibidas também duas curtas-metragens feitas em Macau. “G.D.P.: Grandmas’ Dangerous Project”, de Peeko Wong, e “Sheep”, de Mak Kit Wai. A entrada para estas duas exibições é livre, mas para os dois filmes japoneses os bilhetes já se encontram à venda por 60 patacas.

16 Jan 2020

Cinemateca Paixão | Comédia japonesa em exibição durante Ano Novo Chinês

[dropcap]A[/dropcap] Cinemateca Paixão exibe este mês, entre domingo e o dia 31, duas comédias japonesas que prometem entreter o público na altura do Ano Novo Chinês. Um dos filmes é “Hit Me Anyone One More Time”, do popular realizador Koki Mitani, considerado o “mestre do riso e da emoção”, aponta um comunicado.
A obra centra-se na história de um político sem escrúpulos que perde a memória durante a noite e transforma-se subitamente numa pessoa simpática. “Hit Me Anyone One More Time” tem um elenco recheado por actores conhecidos do panorama cinematográfico japonês como Kiichi Nakai, Dean Fujioka e Koichi Sato.
Outro dos filmes em exibição é “Fly Me to the Saitama”, dirigido por Hideki Takeuchi, que se baseia numa série de manga japonesa dos anos 80 com o mesmo nome, escrita e ilustrada por Mineo Maya. A película tem como núcleo narrativo uma história de amor e honra, sem esquecer a rebelião das pessoas da prefeitura de Saitama. O elenco conta com actores como Fumi Nikaido, Gackt e Yusuke Iseya.
Durante o ciclo de cinema serão exibidas também duas curtas-metragens feitas em Macau. “G.D.P.: Grandmas’ Dangerous Project”, de Peeko Wong, e “Sheep”, de Mak Kit Wai. A entrada para estas duas exibições é livre, mas para os dois filmes japoneses os bilhetes já se encontram à venda por 60 patacas.

16 Jan 2020

CCM | Instituto Cultural apresenta musical “Matilda” a partir de Abril

Estreia em Macau no dia 14 de Abril o espectáculo infantil “Matilda, o Musical”, uma organização do Centro Cultural de Macau e da GWB Entertainment. O musical, concebido pela Companhia Real Shakespeare, já passou por palcos de todo o mundo. Os bilhetes começam a ser vendidos este domingo

 

[dropcap]O[/dropcap] Centro Cultural de Macau (CCM) apresenta, entre os dias 14 e 19 de Abril, o espectáculo “Matilda, o Musical”, uma electrizante peça que celebra o espírito insubmisso de um grupo de miúdos, liderados por uma rapariga extraordinária, descreve o Instituto Cultural (IC) em comunicado.

O espectáculo, organizado pelo CCM e pela GWB Entertainment, foi concebido pela prestigiada Companhia Real Shakespeare. Trata-se de uma “história inspiradora de uma miúda cujas capacidades são constantemente diminuídas pela crueldade dos pais e de uma aterradora directora da escola”. “Sonhando com uma vida melhor, a jovem Matilda decide utilizar a sua vívida imaginação para tomar o destino nas próprias mãos”, acrescenta o comunicado.

O espectáculo parte do “génio mordaz do escritor britânico Roald Dahl”, e tem música original e letras elaboradas pelo comediante Tim Minchin e adaptação de Dennis Kelly. Cerca de oito milhões de pessoas já viram este musical em todo o mundo desde a sua estreia, em 2010. O espectáculo passou por vários palcos, não apenas os importantes West End e Broadway, mas também em países como a Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Filipinas e Coreia.

Dezenas de prémios

“Matilda, o Musical” foi distinguido com mais de 90 prémios, entre os quais 23 internacionais. Um deles foi o de “Melhor Musical”, além de ter ganho um número recorde de sete Olivier. “Matilda tem sido recebida por uma vasta colectânea de críticas de cinco estrelas. A estreia do espectáculo em Macau insere-se numa digressão asiática que tem sido estrondosamente acolhida em todos os palcos a que tem subido”, acrescenta o IC.

O espectáculo decorre no Grande Auditório do CCM, entre 14 e 19 de Abril, de terça a sexta-feira a partir das 19h30 e ao fim-de-semana com sessões duplas, às 14h30 e 19h30. Os preços dos bilhetes variam entre 180 e 480 patacas.

16 Jan 2020

CCM | Instituto Cultural apresenta musical “Matilda” a partir de Abril

Estreia em Macau no dia 14 de Abril o espectáculo infantil “Matilda, o Musical”, uma organização do Centro Cultural de Macau e da GWB Entertainment. O musical, concebido pela Companhia Real Shakespeare, já passou por palcos de todo o mundo. Os bilhetes começam a ser vendidos este domingo

 
[dropcap]O[/dropcap] Centro Cultural de Macau (CCM) apresenta, entre os dias 14 e 19 de Abril, o espectáculo “Matilda, o Musical”, uma electrizante peça que celebra o espírito insubmisso de um grupo de miúdos, liderados por uma rapariga extraordinária, descreve o Instituto Cultural (IC) em comunicado.
O espectáculo, organizado pelo CCM e pela GWB Entertainment, foi concebido pela prestigiada Companhia Real Shakespeare. Trata-se de uma “história inspiradora de uma miúda cujas capacidades são constantemente diminuídas pela crueldade dos pais e de uma aterradora directora da escola”. “Sonhando com uma vida melhor, a jovem Matilda decide utilizar a sua vívida imaginação para tomar o destino nas próprias mãos”, acrescenta o comunicado.
O espectáculo parte do “génio mordaz do escritor britânico Roald Dahl”, e tem música original e letras elaboradas pelo comediante Tim Minchin e adaptação de Dennis Kelly. Cerca de oito milhões de pessoas já viram este musical em todo o mundo desde a sua estreia, em 2010. O espectáculo passou por vários palcos, não apenas os importantes West End e Broadway, mas também em países como a Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Filipinas e Coreia.

Dezenas de prémios

“Matilda, o Musical” foi distinguido com mais de 90 prémios, entre os quais 23 internacionais. Um deles foi o de “Melhor Musical”, além de ter ganho um número recorde de sete Olivier. “Matilda tem sido recebida por uma vasta colectânea de críticas de cinco estrelas. A estreia do espectáculo em Macau insere-se numa digressão asiática que tem sido estrondosamente acolhida em todos os palcos a que tem subido”, acrescenta o IC.
O espectáculo decorre no Grande Auditório do CCM, entre 14 e 19 de Abril, de terça a sexta-feira a partir das 19h30 e ao fim-de-semana com sessões duplas, às 14h30 e 19h30. Os preços dos bilhetes variam entre 180 e 480 patacas.

16 Jan 2020

Grande Prémio | Museu inaugurado antes do Verão

[dropcap]O[/dropcap] Museu do Grande Prémio deverá abrir portas este ano antes do Verão, afirmou ontem Maria Helena de Senna Fernandes. “Quanto à inauguração do Museu do Grande Prémio de Macau, a abertura está prevista para antes das férias do Verão de 2020. Antes da abertura ao público vamos convidar o sector do turismo e a comunicação social para uma visita em primeira mão”, referiu a responsável. De acordo com os serviços de turismo, a instalação vai incluir vários tipos de dispositivos interactivos multimédia, “para proporcionar uma experiência inteiramente nova aos visitantes do museu”.

Recorde-se que o museu irá funcionar num edifício de quatro andares, dividindo-se em diferentes zonas, conforme as corridas. O GP de Macau inclui três corridas de carros, as taças do mundo de Fórmula 3, GT e de carros de turismo (WTCR), e o Grande Prémio de motos, além da taça de carros de turismo de Macau e a taça da Grande Baía.

De frisar ainda que a representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST) Wan Wai avançou em Março de 2019, que o projecto total do Museu do Grande Prémio de Macau terá o custo estimado de 830 milhões de patacas.

16 Jan 2020

Grande Prémio | Museu inaugurado antes do Verão

[dropcap]O[/dropcap] Museu do Grande Prémio deverá abrir portas este ano antes do Verão, afirmou ontem Maria Helena de Senna Fernandes. “Quanto à inauguração do Museu do Grande Prémio de Macau, a abertura está prevista para antes das férias do Verão de 2020. Antes da abertura ao público vamos convidar o sector do turismo e a comunicação social para uma visita em primeira mão”, referiu a responsável. De acordo com os serviços de turismo, a instalação vai incluir vários tipos de dispositivos interactivos multimédia, “para proporcionar uma experiência inteiramente nova aos visitantes do museu”.
Recorde-se que o museu irá funcionar num edifício de quatro andares, dividindo-se em diferentes zonas, conforme as corridas. O GP de Macau inclui três corridas de carros, as taças do mundo de Fórmula 3, GT e de carros de turismo (WTCR), e o Grande Prémio de motos, além da taça de carros de turismo de Macau e a taça da Grande Baía.
De frisar ainda que a representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST) Wan Wai avançou em Março de 2019, que o projecto total do Museu do Grande Prémio de Macau terá o custo estimado de 830 milhões de patacas.

16 Jan 2020

Língua portuguesa | IPOR, Instituto Camões e UM reforçam cooperação

[dropcap]O[/dropcap] Instituto Português do Oriente (IPOR), O Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e a Universidade de Macau (UM) vão assinar um protocolo de cooperação com vista ao reforço da promoção da língua portuguesa em Macau, foi ontem anunciado.

Numa nota enviada à agência Lusa, o IPOR enfatizou que “no âmbito deste protocolo espera-se que [este] venha a ter um papel importante na concepção e desenvolvimento de cursos de língua portuguesa para fins específicos, em estreita articulação com a UM e o Camões”.

“Este trabalho deverá seguir uma lógica de complemento de sinergias, disponibilizando também o acesso a actividades culturais que ajudem os alunos a atingir níveis de excelência no seu processo de formação académica”, frisou-se na nota.

A formação e ensino em diversas áreas da língua portuguesa, o desenvolvimento de projectos de investigação conjuntos e a produção e partilha de materiais bibliográficos são alguns dos objectivos desta nova parceria que será assinada no dia 21 de Janeiro em Macau.

Por outro lado, o IPOR frisou que vai procurar dinamizar a organização conjunta de seminários e outras actividades de carácter científico, facilitar o acesso a bibliotecas e centros de documentação, reforçar a tradução e edição de obras literárias, entre outras.

16 Jan 2020

Língua portuguesa | IPOR, Instituto Camões e UM reforçam cooperação

[dropcap]O[/dropcap] Instituto Português do Oriente (IPOR), O Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e a Universidade de Macau (UM) vão assinar um protocolo de cooperação com vista ao reforço da promoção da língua portuguesa em Macau, foi ontem anunciado.
Numa nota enviada à agência Lusa, o IPOR enfatizou que “no âmbito deste protocolo espera-se que [este] venha a ter um papel importante na concepção e desenvolvimento de cursos de língua portuguesa para fins específicos, em estreita articulação com a UM e o Camões”.
“Este trabalho deverá seguir uma lógica de complemento de sinergias, disponibilizando também o acesso a actividades culturais que ajudem os alunos a atingir níveis de excelência no seu processo de formação académica”, frisou-se na nota.
A formação e ensino em diversas áreas da língua portuguesa, o desenvolvimento de projectos de investigação conjuntos e a produção e partilha de materiais bibliográficos são alguns dos objectivos desta nova parceria que será assinada no dia 21 de Janeiro em Macau.
Por outro lado, o IPOR frisou que vai procurar dinamizar a organização conjunta de seminários e outras actividades de carácter científico, facilitar o acesso a bibliotecas e centros de documentação, reforçar a tradução e edição de obras literárias, entre outras.

16 Jan 2020

Ensino infantil | 92 por cento de crianças em idade escolar no registo central

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) emitiu ontem um comunicado onde aponta que, até às 17h de ontem já tinham feito inscrição no sistema de registo central para as escolas de ensino infantil um total de 5.400 crianças, número que representa 92 por cento de crianças em idade escolar.

O mesmo comunicado dá conta que “o processo foi bem-sucedido, tendo cada registo demorado, em média, dez minutos a efectuar”. O registo central para o ingresso nas escolas do ensino infantil termina na segunda-feira.

No registo central para o ano lectivo de 2020/2021 podem ser inscritas crianças que, até 31 de Dezembro de 2020, completem 3 anos (nascidas até 31 de Dezembro de 2017) e as que, até 31 de Dezembro de 2020, completem cinco anos de idade e sejam possuidoras das condições requeridas para o acesso ao ensino infantil em Macau.

A DSEJ prevê que sejam disponibilizadas 7.300 vagas para o primeiro ano do ensino infantil, “quantidade que se afigura suficiente para o número de crianças, cerca de 5.900, a ingressar no primeiro ano do ensino infantil nesse ano lectivo”.

16 Jan 2020

Ensino infantil | 92 por cento de crianças em idade escolar no registo central

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) emitiu ontem um comunicado onde aponta que, até às 17h de ontem já tinham feito inscrição no sistema de registo central para as escolas de ensino infantil um total de 5.400 crianças, número que representa 92 por cento de crianças em idade escolar.
O mesmo comunicado dá conta que “o processo foi bem-sucedido, tendo cada registo demorado, em média, dez minutos a efectuar”. O registo central para o ingresso nas escolas do ensino infantil termina na segunda-feira.
No registo central para o ano lectivo de 2020/2021 podem ser inscritas crianças que, até 31 de Dezembro de 2020, completem 3 anos (nascidas até 31 de Dezembro de 2017) e as que, até 31 de Dezembro de 2020, completem cinco anos de idade e sejam possuidoras das condições requeridas para o acesso ao ensino infantil em Macau.
A DSEJ prevê que sejam disponibilizadas 7.300 vagas para o primeiro ano do ensino infantil, “quantidade que se afigura suficiente para o número de crianças, cerca de 5.900, a ingressar no primeiro ano do ensino infantil nesse ano lectivo”.

16 Jan 2020

Pneumonia de Wuhan | Governo prepara medidas para o Ano Novo Chinês

Os Serviços de Saúde garantem que vão ser tomadas medidas especiais para controlar o aumento do fluxo de pessoas vindas da província de Hubei, que se encontra a braços com um surto de pneumonia de origem desconhecida

 

[dropcap]O[/dropcap] Governo vai preparar medidas especiais para controlar as pessoas vindas de Wuhan durante o Ano Novo Chinês, devido à pneumonia que se desenvolveu na região e que ainda tem origem desconhecida. A revelação foi feita, ontem, pelos Serviços de Saúde de Macau, numa conferência liderada por Lam Chong, chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, que esteve recentemente na cidade chinesa para avaliar o desenvolvimento da situação que contagiou 41 pessoas.

“No Ano Novo Chinês esperamos que venham ainda mais pessoas de Wuhan, incluindo não só os cidadãos de Wuhan, mas também estudantes e residentes de Macau que se encontram a viver nessa zona”, admitiu Lam Chong. “Por isso, estamos a planear ter mais recursos humanos nas fronteiras para controlar a temperatura das pessoas que chegam a Macau, também adoptaremos outras medidas”, acrescentou.

Ainda em relação às chegadas de Wuhan, o Governo admite que está em contacto com estudantes que se encontram naquela zona do Interior para lhes pedir que adoptem comportamentos de precaução, nomeadamente ao nível das medidas de higiene e para que evitem mercados e hospitais. Além disso, os estudantes devem informar as autoridades sobre quando vão regressar a RAEM.

De acordo com os dados actualizados a 13 de Janeiro tinham sido confirmados 41 casos da pneumonia desconhecida, quase todos no Interior, à excepção do caso de uma turista na Tailândia que mal chegou ao aeroporto foi reencaminhada para o hospital. Sobre o facto de não haver mais actualizações sobre os dados fornecidos pelas autoridades do Interior, Lam Chong apontou que tal se deve a “não terem sido registados novos casos”.

Transmissão entre humanos

Ontem as autoridades de Macau, com base nas informações recolhidas durante a deslocação à capital da província de Hubei, admitiram que existe a possibilidade de a pneumonia ser transmissível entre humanos.

Contudo, sublinharam que as conclusões dos especialistas do Interior e da Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não permitem confirmar a hipótese.

No entanto, as conclusões também indicam que a transmissão entre pessoas é “limitada”, uma vez que nem todas as pessoas que estiveram em contacto com os infectados desenvolveram a doença.

Apesar destas garantias, já foram infectadas 41 pessoas e registou-se um caso mortal. Por isso, num comunicado com a data de terça-feira, a OMS, citada pela BBC, afirmava estar a preparar-se para a possibilidade de haver uma epidemia.

Sobre a visita a Wuhan, Lam Chong garantiu que as autoridades do Interior tomaram todas as medidas exigíveis para controlar uma eventual epidemia.

16 Jan 2020

Pneumonia de Wuhan | Governo prepara medidas para o Ano Novo Chinês

Os Serviços de Saúde garantem que vão ser tomadas medidas especiais para controlar o aumento do fluxo de pessoas vindas da província de Hubei, que se encontra a braços com um surto de pneumonia de origem desconhecida

 
[dropcap]O[/dropcap] Governo vai preparar medidas especiais para controlar as pessoas vindas de Wuhan durante o Ano Novo Chinês, devido à pneumonia que se desenvolveu na região e que ainda tem origem desconhecida. A revelação foi feita, ontem, pelos Serviços de Saúde de Macau, numa conferência liderada por Lam Chong, chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, que esteve recentemente na cidade chinesa para avaliar o desenvolvimento da situação que contagiou 41 pessoas.
“No Ano Novo Chinês esperamos que venham ainda mais pessoas de Wuhan, incluindo não só os cidadãos de Wuhan, mas também estudantes e residentes de Macau que se encontram a viver nessa zona”, admitiu Lam Chong. “Por isso, estamos a planear ter mais recursos humanos nas fronteiras para controlar a temperatura das pessoas que chegam a Macau, também adoptaremos outras medidas”, acrescentou.
Ainda em relação às chegadas de Wuhan, o Governo admite que está em contacto com estudantes que se encontram naquela zona do Interior para lhes pedir que adoptem comportamentos de precaução, nomeadamente ao nível das medidas de higiene e para que evitem mercados e hospitais. Além disso, os estudantes devem informar as autoridades sobre quando vão regressar a RAEM.
De acordo com os dados actualizados a 13 de Janeiro tinham sido confirmados 41 casos da pneumonia desconhecida, quase todos no Interior, à excepção do caso de uma turista na Tailândia que mal chegou ao aeroporto foi reencaminhada para o hospital. Sobre o facto de não haver mais actualizações sobre os dados fornecidos pelas autoridades do Interior, Lam Chong apontou que tal se deve a “não terem sido registados novos casos”.

Transmissão entre humanos

Ontem as autoridades de Macau, com base nas informações recolhidas durante a deslocação à capital da província de Hubei, admitiram que existe a possibilidade de a pneumonia ser transmissível entre humanos.
Contudo, sublinharam que as conclusões dos especialistas do Interior e da Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não permitem confirmar a hipótese.
No entanto, as conclusões também indicam que a transmissão entre pessoas é “limitada”, uma vez que nem todas as pessoas que estiveram em contacto com os infectados desenvolveram a doença.
Apesar destas garantias, já foram infectadas 41 pessoas e registou-se um caso mortal. Por isso, num comunicado com a data de terça-feira, a OMS, citada pela BBC, afirmava estar a preparar-se para a possibilidade de haver uma epidemia.
Sobre a visita a Wuhan, Lam Chong garantiu que as autoridades do Interior tomaram todas as medidas exigíveis para controlar uma eventual epidemia.

16 Jan 2020

Funcionário do IAM condenado a quatro anos de prisão

[dropcap]C[/dropcap]hoi U Fai, chefe da Divisão de Inspecção e Controlo Veterinário do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) foi condenado a quatro anos de prisão por abuso de poder e declarações falsas sobre rendimentos.

De acordo com informações divulgadas pela TDM Rádio Macau, o veterinário chefe foi condenado no seguimento de um processo que envolvia uma clínica privada da qual era sócio de forma encoberta, e à qual foi adjudicada a esterilização de mais de 500 galgos do Canídromo, no âmbito do processo de realojamento dos cães da Companhia de Corridas de Galgos Macau (Yat Yuen).

O funcionário do IAM, suspenso de funções desde 2019, após uma investigação do Comissariado Contra a Corrupção (CCAC), iniciada depois de uma denúncia feita em 2018, por Zoe Tang, ex-funcionária da ANIMA (Sociedade Protectora dos Animais), foi assim condenado a uma pena única de quatro anos de prisão pelo Tribunal Judicial de Base (TJB). No entender do tribunal, citado pela mesma fonte, Choi U Fai “com a intenção de obter lucros para si ou outra pessoa, aproveitando do seu poder, violou os seus deveres, por isso constitui abuso de poder”. O TJB condenou ainda Choi U Fai por fraude fiscal por não ter declarado os bens que devia declarar.

De acordo com informações divulgadas pela TDM – Rádio Macau, o CCAC concluiu que Choi U Fai “deu ordem aos seus subordinados para incluir uma empresa comercial, da qual era sócio de forma velada, na lista de fornecedores candidatos a prestação de bens e serviços, fazendo com que a referida empresa conseguisse, por mais de 120 vezes, adjudicações daquela divisão, envolvendo um montante de oito milhões de patacas”.

Podia ter sido pior

Contudo, e apesar dos crimes de que é acusado, Choi U Fai acabou absolvido de um crime de peculato e os 142 crimes de participação económica em negócio de que foi acusado foram alterados para abuso de poder de forma continuada.

O advogado de Choi U Fai, Álvaro Rodrigues, disse durante a leitura da sentença, segundo a mesma fonte, que irá recorrer da decisão para a segunda instância. Os arguidos têm agora 20 dias seguidos para interpor recurso, excluindo os feriados do Ano Novo Chinês.

16 Jan 2020

Segurança | Wong Sio Chak reúne com Associação de Moradores

[dropcap]O[/dropcap] secretário para a Segurança, Wong Sio Chak reuniu ontem com a União Geral das Associações dos Moradores de Macau (UGAMM), com o objectivo de recolher sugestões dos seus representantes sobre a acção governativa no decorrer deste ano. À cabeça da sessão de esclarecimento estiveram temas como o sistema de videovigilância “Olhos no Céu”, o Depósito Provisório de Distribuição de Combustíveis da Ilha Verde, o regulamento contra incêndios e o trabalho juvenil.

Segundo informações veiculadas em comunicado, Wong Sio Chak esclareceu o plano de examinação do reconhecimento facial sob o modo “background” do sistema “Olhos no Céu”, explicando que a técnica é aplicada para “auxiliar a polícia na selecção dos vídeos onde constam imagens dos suspeitos, referindo que a localização de todas as câmaras está sujeitas à autorização do Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais, bem como o uso e o tratamento de todos os dados estão sujeitos ao regime legal respectivo”.

O secretário para a Segurança adiantou ainda aos representantes da UGAMM que o novo Governo tem dado uma grande importância à construção do depósito e armazém de substâncias perigosas e à revisão do “Regulamento de Segurança contra Incêndios”, tendo as referidas questões sido discutidas durante a reunião dos assuntos políticos presidida pelo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng.

No âmbito do trabalho juvenil, Wong Sio Chak frisou que na área de segurança irá continuar a desenvolver, de forma activa, uma série de actividades orientadores e educacionais, apoiando-se no crescimento saudável e no desenvolvimento com sucesso dos jovens.

16 Jan 2020

Segurança | Wong Sio Chak reúne com Associação de Moradores

[dropcap]O[/dropcap] secretário para a Segurança, Wong Sio Chak reuniu ontem com a União Geral das Associações dos Moradores de Macau (UGAMM), com o objectivo de recolher sugestões dos seus representantes sobre a acção governativa no decorrer deste ano. À cabeça da sessão de esclarecimento estiveram temas como o sistema de videovigilância “Olhos no Céu”, o Depósito Provisório de Distribuição de Combustíveis da Ilha Verde, o regulamento contra incêndios e o trabalho juvenil.
Segundo informações veiculadas em comunicado, Wong Sio Chak esclareceu o plano de examinação do reconhecimento facial sob o modo “background” do sistema “Olhos no Céu”, explicando que a técnica é aplicada para “auxiliar a polícia na selecção dos vídeos onde constam imagens dos suspeitos, referindo que a localização de todas as câmaras está sujeitas à autorização do Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais, bem como o uso e o tratamento de todos os dados estão sujeitos ao regime legal respectivo”.
O secretário para a Segurança adiantou ainda aos representantes da UGAMM que o novo Governo tem dado uma grande importância à construção do depósito e armazém de substâncias perigosas e à revisão do “Regulamento de Segurança contra Incêndios”, tendo as referidas questões sido discutidas durante a reunião dos assuntos políticos presidida pelo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng.
No âmbito do trabalho juvenil, Wong Sio Chak frisou que na área de segurança irá continuar a desenvolver, de forma activa, uma série de actividades orientadores e educacionais, apoiando-se no crescimento saudável e no desenvolvimento com sucesso dos jovens.

16 Jan 2020

Rede 5G | EUA pressionam Reino Unido para que não utilize tecnologia da Huawei

[dropcap]F[/dropcap]uncionários dos Estados Unidos apresentaram ao Governo britânico informação para demonstrar o alegado risco resultante da adopção da tecnologia da chinesa Huawei para desenvolver a rede 5G no Reino Unido, noticiou ontem o Financial Times.

O jornal adianta que uma delegação norte-americana, incluindo representantes do departamento de segurança, apresentou um dossiê técnico aos seus homólogos britânicos numa reunião realizada na segunda-feira em Londres, numa última tentativa de persuadir o fecho de um acordo com a Huawei.

O Financial Times sublinha que é esperado que ainda este mês o primeiro-ministro britânico, o conservador Boris Johnson, autorize o uso de equipamento da Huawei em partes “não chave” da rede de telecomunicações do país.

A delegação, que incluiu Matt Pottinger, Christopher e Robert Blair, entre outros, argumentou que permitir a entrada da Huawei representaria uma ameaça à segurança nacional e seria “uma loucura”, adianta o Financial Times, citado pela Efe.

O chefe dos serviços de inteligência britânicos MI5, Andrew Parker, afirmou na segunda-feira que “não há motivos para pensar” que a cooperação de segurança entre o Reino Unido e os Estados Unidos possa ser afetada se o operador chinês aceder a partes periféricas da rede de telecomunicações britânica, refere o diário.

Os Estados Unidos receiam a influência do governo da China nas empresas do país, como é o caso da Huawei, considerando que há um risco de espionagem, advertindo que tal poderá comprometer a colaboração com o Reino Unido.

15 Jan 2020

Rede 5G | EUA pressionam Reino Unido para que não utilize tecnologia da Huawei

[dropcap]F[/dropcap]uncionários dos Estados Unidos apresentaram ao Governo britânico informação para demonstrar o alegado risco resultante da adopção da tecnologia da chinesa Huawei para desenvolver a rede 5G no Reino Unido, noticiou ontem o Financial Times.
O jornal adianta que uma delegação norte-americana, incluindo representantes do departamento de segurança, apresentou um dossiê técnico aos seus homólogos britânicos numa reunião realizada na segunda-feira em Londres, numa última tentativa de persuadir o fecho de um acordo com a Huawei.
O Financial Times sublinha que é esperado que ainda este mês o primeiro-ministro britânico, o conservador Boris Johnson, autorize o uso de equipamento da Huawei em partes “não chave” da rede de telecomunicações do país.
A delegação, que incluiu Matt Pottinger, Christopher e Robert Blair, entre outros, argumentou que permitir a entrada da Huawei representaria uma ameaça à segurança nacional e seria “uma loucura”, adianta o Financial Times, citado pela Efe.
O chefe dos serviços de inteligência britânicos MI5, Andrew Parker, afirmou na segunda-feira que “não há motivos para pensar” que a cooperação de segurança entre o Reino Unido e os Estados Unidos possa ser afetada se o operador chinês aceder a partes periféricas da rede de telecomunicações britânica, refere o diário.
Os Estados Unidos receiam a influência do governo da China nas empresas do país, como é o caso da Huawei, considerando que há um risco de espionagem, advertindo que tal poderá comprometer a colaboração com o Reino Unido.

15 Jan 2020

OMS prepara hospitais de todo o mundo para novo vírus com origem na China

[dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde informou ontem que todos os hospitais do mundo estão a ser preparados para um novo grupo de vírus que já provocou pelo menos um morto na China e mais de 40 casos registados.

“Estamos a preparar-nos para a hipótese de contágios em massa, pelo que estão a ser tomadas medidas de prevenção e controlo de infeções para que todos os hospitais do mundo apliquem as precauções habituais”, disse a diretora interina do departamento de doenças emergentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove.

A especialista admitiu a possibilidade de haver casos de contágio entre humanos, especialmente entre membros da mesma família (embora a possibilidade não tenha sido ainda testada), e enfatizou que o novo coronavírus [grande família viral que causa infeções respiratórias em seres humanos e em animais] é semelhante a outros que surgiram nos últimos anos, como a síndrome respiratória aguda e grave (SARS) ou a síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS).

“A experiência com a SARS e a MERS preparou-nos para esta situação, a comunidade global está a tomar medidas preventivas e todos os sistemas estão preparados para serem ativados”, garantiu em conferência de imprensa, hoje realizada.

O alerta para o novo vírus, que aparentemente teve origem num mercado de peixe da cidade chinesa de Wuhan, tornou-se mais grave quando foi conhecido um primeiro caso fora da China (um tailandês que tinha viajado para aquela cidade).

Ainda assim, a OMS não emitiu nenhum alerta para quem visita a cidade nem estabeleceu qualquer comité de emergência.

Dos 41 casos confirmados na China, seis estão em estado grave, mas outros sete já tiveram alta, disse a porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic.

A porta-voz explicou que os laboratórios chineses já sequenciaram o genoma do coronavírus e forneceram os dados à comunidade global de saúde para ajudar a diagnosticar possíveis casos fora do país.

As autoridades de saúde chinesas também estão a vigiar a saúde de mais de 700 pessoas que podem ter estado em contacto com os doentes registados, incluindo funcionários de hospitais e outros centros de saúde, embora nenhum novo caso tenha sido detetado desde 3 de janeiro, exceto o diagnosticado na Tailândia.

Os sintomas do novo coronavírus são, em muitos casos, semelhantes aos de uma constipação, mas podem ser acompanhados de febre e fadiga, tosse seca e dispneia (falta de ar).

15 Jan 2020

Acordo parcial para por fim a guerra comercial é assinado hoje

[dropcap]E[/dropcap]stados Unidos e China assinam hoje um acordo parcial para colocar fim a quase dois anos de guerra comercial, retirando taxas retaliatórias e retomando o investimento em importações, anunciaram os governos dos dois países.

A “Fase Um” do acordo comercial entre os EUA e a China estava a ser negociada há vários meses e determina o início de reformas nas práticas chinesas de transferência de tecnologias e uma expansão nas compras de produtos agrícolas entre os dois países.

Hoje o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, assinam um compromisso em que a China se compromete a comprar cerca de 200 mil milhões de euros em exportações norte-americanas, que incluem bens agrícolas, mas também em produtos e serviços energéticos.

O representante norte-americano do Departamento do Comércio, Robert Lightizer, referiu-se a este acordo parcial como “um tremendo passo em frente” nas relações comerciais entre os dois países, dizendo tratar-se de um “mesmo muito bom negócio” para os Estados Unidos, em declarações a uma estação televisiva norte-americana.

O secretário do Comércio dos EUA, Steven Mnunchin, disse estar confiante em que as “questões técnicas mais complexas estão praticamente resolvidas”, acreditando que as futuras negociações para novas fases do acordo comercial serão “substancialmente mais fáceis”.

O Governo chinês também já comentou este acordo, mostrando-se otimista relativamente ao desenvolvimento das negociações comerciais entre os dois países, dizendo acreditar que será encontrada uma solução definitiva para um conflito que dura há mais de um ano e meio.

O Presidente dos EUA considera que a China é o país mais prejudicado com esta guerra comercial e tem afirmado que as tarifas retaliatórias provocaram muitos danos na economia chinesa, obrigando o Governo de Pequim a fazer cedências.

Os mercados asiáticos e norte-americanos já reagiram ao anúncio da assinatura do acordo parcial com subidas significativas, no início desta semana, nas principais bolsas do Japão, Coreia do Sul, Hong Kong e Pequim, bem como nos índices das bolsas de Wall Street e Nasdaq.

15 Jan 2020

Iraque | Filipinas envia dois barcos para repatriar 6.000 filipinos

[dropcap]A[/dropcap]s Filipinas enviaram ontem dois barcos da Marinha para repatriar cerca de 6.000 trabalhadores filipinos no Iraque, face ao risco de um possível conflito armado naquele território entre os EUA e o Irão.

O Presidente filipino, Rodrigo Duterte, participou na cerimónia de partida na baía de Manila em direcção ao Golfo Pérsico dos dois navios, o BRP Davao del Sur, uma doca da plataforma de desembarque que pode transportar até 500 passageiros e o navio-patrulha BRP Ramón Alcaraz. “A sua principal missão, baseada nas orientações do Presidente, é trazer de volta os filipinos afectados pela situação no Médio Oriente”, salientou o chefe da Marinha, o vice-almirante Robert Empedrad, na cerimónia.

O Governo ordenou na semana passada o repatriamento obrigatório de cerca de 6.000 filipinos no Iraque, depois do ataque aéreo dos Estados Unidos na capital iraquiana, Bagdade, que resultou na morte do general iraniano Qassem Soleimani, comandante da força de elite Al-Quds e do Irão lançar mísseis contra bases iraquianas com tropas norte-americanas como retaliação.

Os navios filipinos têm uma tripulação de 130 pessoas cada um, além de 100 membros de elite da Marinha e equipamentos médicos a bordo.

Segundo Robert Empedrad, a “única instrução” do contingente é “a segurança da tripulação”, pelo que ainda não foi definido o local exacto onde os navios atracarão no Golfo Pérsico, onde podem levar a chegar entre 16 e 22 dias. Empedrad explicou que o Departamento dos Negócios Estrangeiros ainda está a tratar dos trâmites para obter autorização diplomática.

Três aviões da Força Aérea das Filipinas estão prontos para voar para o Médio Oriente, quando receberem o sinal, para transportar, via aérea, os filipinos no Iraque até ao respectivo porto.

15 Jan 2020

Iraque | Filipinas envia dois barcos para repatriar 6.000 filipinos

[dropcap]A[/dropcap]s Filipinas enviaram ontem dois barcos da Marinha para repatriar cerca de 6.000 trabalhadores filipinos no Iraque, face ao risco de um possível conflito armado naquele território entre os EUA e o Irão.
O Presidente filipino, Rodrigo Duterte, participou na cerimónia de partida na baía de Manila em direcção ao Golfo Pérsico dos dois navios, o BRP Davao del Sur, uma doca da plataforma de desembarque que pode transportar até 500 passageiros e o navio-patrulha BRP Ramón Alcaraz. “A sua principal missão, baseada nas orientações do Presidente, é trazer de volta os filipinos afectados pela situação no Médio Oriente”, salientou o chefe da Marinha, o vice-almirante Robert Empedrad, na cerimónia.
O Governo ordenou na semana passada o repatriamento obrigatório de cerca de 6.000 filipinos no Iraque, depois do ataque aéreo dos Estados Unidos na capital iraquiana, Bagdade, que resultou na morte do general iraniano Qassem Soleimani, comandante da força de elite Al-Quds e do Irão lançar mísseis contra bases iraquianas com tropas norte-americanas como retaliação.
Os navios filipinos têm uma tripulação de 130 pessoas cada um, além de 100 membros de elite da Marinha e equipamentos médicos a bordo.
Segundo Robert Empedrad, a “única instrução” do contingente é “a segurança da tripulação”, pelo que ainda não foi definido o local exacto onde os navios atracarão no Golfo Pérsico, onde podem levar a chegar entre 16 e 22 dias. Empedrad explicou que o Departamento dos Negócios Estrangeiros ainda está a tratar dos trâmites para obter autorização diplomática.
Três aviões da Força Aérea das Filipinas estão prontos para voar para o Médio Oriente, quando receberem o sinal, para transportar, via aérea, os filipinos no Iraque até ao respectivo porto.

15 Jan 2020