Iniciativa de Macau | Manifesto defende aposta na tecnologia

O Fórum Internacional de Intercâmbio Civilizacional terminou ontem com a divulgação da ‘Iniciativa de Macau’ de um manifesto que apela aos jovens para aproveitarem a tecnologia ao serviço do diálogo e cooperação entre civilizações. Na cerimónia de encerramento, a presidente do Instituto Cultural de Macau, que organizou o fórum, leu o documento, que “encoraja os jovens a aproveitar as novas tecnologias, como a digitalização e as aplicações inteligentes”.

Leong Wai Man afirmou que é preciso formar as novas gerações “para que se tornem herdeiros e inovadores da aprendizagem mútua entre civilizações” e construam um mundo “inclusivo, cooperativo e virado para o futuro”. O manifesto defende ainda a necessidade de não apenas proteger o património partilhado da humanidade, mas também de reforçar “a utilização inovadora das várias formas de património cultural tangível e intangível”.

O documento apela à “exploração profunda do valor contemporâneo das culturas históricas de todos os países”, usando a “transformação criativa” para aplicar a “sabedoria tradicional” no mundo moderno. Macau é o local ideal para esta iniciativa, refere o manifesto, devido à “valiosa experiência de coexistência harmoniosa de civilizações reflectida no centro histórico” da região. O fórum assinalou ainda os 20 anos desde que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) classificou o centro histórico de Macau como Património Mundial, em 2005.

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