Fim de ano | Sugerido fogo-de-artifício na zona de Nam Van

Face à desilusão com a falta de fogo-de-artifício na península de Macau no fim de ano, António Monteiro sugere um espectáculo pirotécnico ou de drones com foco na paisagem urbana de Macau. O membro do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários lamenta que no réveillon a imagem de Macau no exterior seja a Torre Eiffel do Parisian

 

Macau poderia oferecer mais nas noites de fim de ano, nomeadamente um espectáculo de fogo-de-artifício ou de drones que ilumine a paisagem urbana da península, nomeadamente da zona de Nam Van, ao invés de remeter essa tarefa para as concessionárias de jogo. Este é o entendimento de António Monteiro, expresso ontem na reunião do Conselho Consultivo de Serviços Comunitários.

O responsável realça a desilusão sentida por vários residentes e turistas que esperavam um espectáculo pirotécnico na zona do Nam Van na península de Macau na altura da passagem do ano. Aliás, o desapontamento colectivo correu as redes sociais com a partilha de vídeos de uma pequena multidão a aguardar, de telemóvel em riste, para filmar o fogo-de-artifício. O próprio Instituto Cultural, veio a publicar dar explicações e afirmar que esta não era uma tradição local.

Porém, António Monteiro questiona porque se fazem ao longo do ano “várias celebrações, com fogos de artifício, desde o concurso de fogo-de-artifício, o Ano Novo Chinês, celebrações festivas dos dias 1 de Outubro e do dia 20 de Dezembro, mas quando chega o fim do ano, tem-se mostrado alguma hesitação nos últimos anos no lado de Macau”. O conselheiro acrescenta que tal não acontecia antes da pandemia.

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António Monteiro, também secretário-geral do Instituto Internacional de Macau, refere ainda que as festividades deste ano não favorecem a reputação do território a nível internacional. “A imagem de Macau no exterior é vista apenas com a Torre Eiffel do Parisian, ao invés da paisagem urbana de Macau ou da sua baía, quando comparamos com as celebrações de contagem do ano em Hong Kong, Dubai, Londres, e a verdadeira Torre Eiffel de Paris, na França”.

António Monteiro recorda também a posição de Macau enquanto Centro Mundial de Turismo e Lazer e de “Pérola da Pátria”, como referiu o Presidente Xi Jinping durante a sua última visita à RAEM, algo que não sobressai nas celebrações de fim de ano.

A beleza e singularidade da baía e marginal da península, a Torre de Macau e os edifícios distintos como o Grand Lisboa, Hotel Lisboa e outros hotéis, até chegar ao Centro Cultural de Macau e o Centro de Ciência e a Sands Macao, são paisagens que o responsável destaca como possíveis locais a abrilhantar com um fogo-de-artifício de fim de ano.

Como tal, António Monteiro sugere um “concurso pirotécnico ou de espectáculo de Drones, com foco na paisagem urbana de Macau e até de Hengqin, incluindo as celebrações habituais na Taipa e no Cotai”.

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