China / ÁsiaMédio Oriente | China repatria 215 cidadãos do Líbano Hoje Macau - 9 Out 2024 A China repatriou 215 cidadãos chineses do Líbano em dois grupos, na sequência da escalada da guerra entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah, afirmou ontem a diplomacia de Pequim. “Trabalhámos em estreita colaboração com o ministério dos Transportes, a Administração da Aviação Civil e a embaixada chinesa no Líbano para garantir a segurança dos cidadãos chineses e realizar rapidamente as operações de transferência e de retirada”, declarou ontem a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, em conferência de imprensa. De acordo com a porta-voz, a China conseguiu “a retirada segura de dois grupos, num total de 215 cidadãos chineses, por barco e voo charter, incluindo três residentes de Hong Kong e um compatriota de Taiwan”. Mao acrescentou que “a situação actual no Líbano e em Israel continua a ser complexa e grave”. “A embaixada da China no Líbano continuará a orientar e a ajudar o pequeno número de cidadãos chineses que permanecem no país a tomar medidas para proteger a sua própria segurança”, concluiu. A escalar A situação no Médio Oriente agravou-se desde o final de Setembro, quando Israel alargou a sua acção militar ao Líbano, bombardeando Beirute e outras cidades do sul do país, numa tentativa de liquidar o Hezbollah, que há meses dispara foguetes contra o norte de Israel, em retaliação pelas suas ações em Gaza. A China manifestou a sua profunda preocupação com a situação no Médio Oriente e a sua oposição à violação da soberania, da segurança e da integridade territorial do Líbano. Pequim anunciou também ontem que vai enviar material médico de emergência para o Líbano. Desde que o conflito se estendeu ao Líbano, mais de 2.000 pessoas foram mortas, segundo o ministério da Saúde Pública libanês, e 1,2 milhões foram deslocadas devido aos constantes ataques israelitas.