Faixa de Gaza | China pede “cessar-fogo abrangente”

O chefe da diplomacia da China defendeu a urgência de um “cessar-fogo abrangente” na Faixa de Gaza para travar rapidamente a “actual catástrofe humanitária”, no meio de uma ofensiva de Israel no enclave palestiniano.

“Os países que têm uma influência especial sobre Israel devem assumir seriamente as suas responsabilidades, e o Conselho de Segurança das Nações Unidas e as agências humanitárias também devem cumprir as suas obrigações”, disse Wang Yi.

Em declarações divulgadas no sábado, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês acrescentou que os planos de Israel para controlar a Cidade de Gaza e acelerar a invasão da Cisjordânia “violam gravemente as normas do direito internacional”.

Tais acções “colocam em risco a ‘solução de dois Estados’ e minam directamente a estabilidade do Médio Oriente”, alertou Wang, citado pela agência de notícias oficial chinesa Xinhua. “A história tem demonstrado repetidamente que a segurança deve ser partilhada. Nenhum país pode construir a sua própria segurança com base na insegurança de outros países”, observou o ministro.

No sábado, ataques do exército israelita na Faixa de Gaza, a maioria na Cidade de Gaza, mataram mais de 70 pessoas, de acordo com um balanço compilado em morgues de hospitais por jornalistas do enclave e partilhado numa plataforma conjunta.

Uma comissão independente da ONU, relatores de direitos humanos, organizações não-governamentais e um número crescente de países descreveram como genocídio a ofensiva militar israelita, que já matou 65.200 pessoas, incluindo 19 mil crianças.

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