Manchete PolíticaHistória | Sam Hou Fai inaugura mostra sobre guerra contra o Japão João Luz - 25 Ago 2025 Foi ontem inaugurada no edifício do Fórum Macau a Exposição do 80.º Aniversário da Vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e na Guerra Mundial Antifascita. O Chefe do Executivo enalteceu o contributo de “compatriotas de Macau” e apelou ao fortalecimento do patriotismo Foi inaugurada ontem a “Exposição do 80.º Aniversário da Vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e na Guerra Mundial Antifascita”, que reúne fotografias que retratam “o árduo percurso de 14 anos do povo chinês pela libertação nacional”. A mostra está patente no edifício do Fórum Macau até 24 de Setembro. Na cerimónia de inauguração, o Chefe do Executivo enalteceu a “coragem inigualável” e “determinação inabalável” do povo chinês na luta contra a invasão japonesa, assim como dos “povos do mundo” na II Grande Guerra Mundial. O discurso de Sam Hou Fai teve como foco os contributos dos “compatriotas de Macau” que “desempenharam um papel insubstituível e único”, conscientes de que a “ascensão e queda da nação” dizia respeito a todos. O governante destacou a coragem do General Ye Ting, o músico Xian Xinghai, ambos com espaços na península que comemoram as suas memórias, e os jovens Lin Yao, Liang Jie e Liao Jintao, “que deixaram Macau pelos campos de batalha”. Entre os resistentes homenageados por Sam Hou Fai, destaque para Ke Lin, que dirigiu uma equipa do Hospital Kiang Wu nos cuidados a feridos em combate, e que foi avô da secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, O Lam. Além da exposição de fotografia, o Governo da RAEM entregou medalhas comemorativas a residentes familiares de alguns soldados que morreram em batalhas contra os japoneses. Livro de história Depois de realçar a “frente unida” que o Partido Comunista da China montou para repelir a agressão nipónica, Sam Hou Fai apontou o papel que Macau desempenhou após a ocupação de Guangzhou e Hong Kong. Pese embora Macau ter sido cercada, “graças à sua posição única e aos esforços de todas as esferas da sociedade, tornou-se porto de abrigo para centenas de milhares de compatriotas e refugiados que chegavam das áreas vizinhas”, afirmou. A partir daí, Macau “tornou-se um canal importante para romper o bloqueio, recolher e transportar mantimentos, além de ser estação de transbordo para resgatar celebridades culturais e patriotas presos em Hong Kong”. Como não poderia deixar de ser, o patriotismo fez parte do discurso do Chefe do Executivo da RAEM. Sam Hou Fai salientou que o marco dos 80 anos ainda hoje uma “importante força espiritual”, “na nova jornada de construção de um grande país e de revitalização nacional” e uma via para “fortalecer a crença no patriotismo e no amor a Macau”. Como tal, o Chefe do Executivo indicou como essencial a missão de “zelar pela defesa do princípio «um país» e aproveitar as vantagens do segundo sistema”.