Grande Prémio Consumo | Mais de 130 residentes desqualificados

Até ao dia 30 de Março, o Grande Prémio do Consumo gerou cerca 115 milhões de patacas em negócios. Segundo dados do Governo, até sábado tinham sido detectados 131 residentes envolvidos em transacções anormais, que acabaram por ser desqualificados da iniciativa destinada a estimular o consumo

 

Durante a primeira semana do Grande Prémio do Consumo, ou seja, até 30 de Março, “foram utilizados benefícios electrónicos no valor de mais de 23,6 milhões de patacas e desconto imediato para idosos no valor de cerca de 6,15 milhões de patacas”. Segundo dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT), na primeira semana da iniciativa, que arrancou a 24 de Março, foi gerado consumo no valor de cerca de 115 milhões de patacas.

Apesar do crescimento do volume de negócios, uma das prováveis falhas no sistema previstas pelas autoridades veio a confirmar-se. Até ao passado sábado, foram identificados 131 utentes de instituições de pagamento e plataformas online de takeaway envolvidos em transacções anormais, que acabaram por ser “imediatamente desqualificados de participar nesta actividade”, não podendo participar nos sorteios de cupões de desconto ou de os usar, descreve a DSEDT.

As situações anómalas verificam-se quando os residentes obtêm oportunidades de sorteio com meios irregulares, depois de comprarem produtos num valor superior a 50 patacas na “plataforma de takeaway”.

As irregularidades foram descobertas através de um mecanismo de supervisão estabelecido em conjunto pela DSEDT e as instituições de pagamento e plataformas de takeaway, de forma a “garantir a justiça”.

Pontaria certeira

Mais de 20 mil estabelecimentos comerciais aderiram a esta edição do Grande Prémio do Consumo, aceitando os benefícios electrónicos e descontos imediatos para os idosos. A DSEDT acrescenta que mais de 120 destas lojas e restaurantes lançaram “em simultâneo, ofertas adicionais de consumo”.

Como a iniciativa tem o objectivo de estimular os negócios do pequeno comércio e restauração dos bairros comunitários, os descontos não podem ser utilizados para pagar contas de água, electricidade, gás natural, combustíveis, serviços de telecomunicações, transportes transfronteiriços, serviços médicos, serviços prestados por instituições públicas. Também não podem ser usados em casinos, bancos, seguradoras e outras instituições financeiras, casas de penhores, supermercados de grande escala, administração de propriedades, instituições de ensino, parques de estacionamento, táxis, parquímetros, e em produtos de máquinas de venda automática. A iniciativa irá decorrer até ao dia 1 de Junho.

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