Festival do Bolo Lunar | Vendidas lanternas com placas toponímicas

Um vendedor das tradicionais lanternas para assinalar o Festival do Bolo Lunar esgotou todos os produtos feitos em forma da placa toponímica da Rua dos Eucaliptos. O caso foi relatado pelo jornal Cheng Pou, num altura em que também a venda de lanternas está em dificuldades.

Como parte da tradição do Festival do Bolo Lunar, as famílias saem à rua à noite para ver a lua, munidas de lanternas que simbolizam os raios de luz, a esperança na prosperidade e melhor sorte no futuro.

Este ano, face ao escândalo das placas toponímicas, um comerciante em Macau decidiu colocar à venda lanternas em forma das placas tradicionais. E vendeu todos os 10 produtos que fez: “O sector da venda de lanternas em forma de placas toponímicas está muito estável e não tem crise”, afirmou o vendedor de apelido Mak, em tom de brincadeira, à publicação em língua chinesa.

Mak acrescentou que no passado tinha tentado vender lanternas com a forma das placas de Macau, mas com pouco sucesso. Contudo, com escândalo recente, voltou a fazer estas lanternas para brincar com a situação, e o produto esgotou rapidamente.

Em tom mais sério, o vendedor explicou que apesar de ter esgotado as lanternas, o volume do negócio depende principalmente das lanternas tradicionais, em forma de coelho, peixes dourados ou papoilas.

Todavia, também o comércio de lanternas sofreu os impactos da queda de consumo da zona norte, e Mak admitiu que em comparação com o ano passado, as vendas tiveram uma redução de 30 a 40 por cento. O vendedor revelou também que, ao contrário do que acontecia no passado, deixou de haver clientes que faziam grandes encomendas de lanternas.

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