China / ÁsiaUcrânia | NATO provoca “discórdia” Hoje Macau - 18 Jun 2024 A República Popular da China acusou a NATO de provocar a discórdia condenando directamente os comentários do secretário-Geral da organização, Jens Stoltenberg sobre o alegado apoio de Pequim à guerra da Rússia na Ucrânia. “Instamos (o Secretário-Geral da NATO) a deixar de culpar os outros e de semear a discórdia, e a não deitar ‘achas para a fogueira'”, disse Lin Jian, porta-voz da diplomacia chinesa. Lin Jian, numa conferência de imprensa de imprensa em Pequim, sugeriu que Stoltenberg deve “fazer algo de concreto para uma resolução política da crise”, referindo-se à guerra na Ucrânia. “A realidade é que a China está a alimentar o maior conflito armado na Europa desde a Segunda Guerra Mundial e, ao mesmo tempo, quer manter boas relações com o Ocidente”, disse o líder da NATO. “A menos que a China mude de rumo, os aliados vão ter de impor um preço. Deve haver consequências”, defendeu Stoltenberg. Relativamente à questão da Ucrânia, Pequim apela regularmente ao respeito pela integridade territorial de todos os países, o que inclui implicitamente a Ucrânia, mas também apela à consideração das preocupações de segurança da Rússia.