Taiwan | Pequim condena encontro de William Lai com antigos funcionários dos EUA

A China condenou ontem o encontro entre o líder eleito de Taiwan, William Lai, com uma delegação de antigos funcionários norte-americanos que visitaram a ilha após as eleições de sábado passado.

A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, afirmou em conferência de imprensa que as eleições em Taiwan “são um assunto interno da China” e que o Governo chinês “se opõe firmemente a qualquer contacto oficial entre os Estados Unidos e Taiwan”, bem como a “qualquer interferência dos EUA” nos assuntos da ilha. Mao exortou os EUA a reconhecerem “a complexidade e a sensibilidade” da questão de Taiwan e a “respeitarem fielmente o princípio ‘Uma só China’”.

A porta-voz pediu ainda a Washington que actue com “prudência e cautela” nas questões relacionadas com Taiwan, “para não prejudicar de forma alguma o princípio ‘Uma só China’” e “para não enviar quaisquer sinais errados às forças separatistas” de Taiwan.

Lai, também líder do Partido Democrático Progressista (DPP), no poder, reuniu-se com o antigo conselheiro de segurança nacional Stephen Hadley (2001-2009) e o antigo vice-secretário de Estado James Steinberg (2009-2017) na sede do partido, informou ontem a agência oficial da ilha, CNA.

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