Comunidade | Amélia António alerta para morte de associações

Amélia António, presidente da Casa de Portugal, alertou para as dificuldades criadas pelas novas regras de financiamento da Fundação Macau, que ameaçam a sobrevivência de várias associações locais. A mensagem foi deixada em declarações à Rádio Macau.

Segundo a responsável, em causa está a nova regra que só “permite libertar os últimos 10 por cento dos apoios do ano anterior, e a primeira tranche do ano em curso, depois da Fundação Macau ter dado como aprovadas” as contas das associações. Este processo não tem um limite temporal, o que faz com que as associações tenham de sobreviver durante vários meses à base do seu próprio financiamento, ou através do recurso ao crédito.

“Não se sabe quando acontece [a aprovação das contas e libertação dos apoios]. Estamos a acabar Abril e a entrar em Maio, não recebemos ainda os 10 por cento de 2022. Não recebemos nada deste ano. Portanto, como se viveu, Dezembro, Janeiro, Fevereiro, Março e Abril?”, questionou. “Já são cinco meses que se está a funcionar sem essas verbas recorrendo ao crédito bancário”, explicou. “As associações não podem viver nesta base, é impossível. Este modo de funcionamento é a morte das associações”, acrescentou.

As declarações de Amélia António foram prestadas à margem de um jantar de celebração do 25 de Abril organizado pela Casa de Portugal no restaurante Lusitanus.

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