Honduras | Pequim quer salvaguardar interesses dos países em desenvolvimento

A China quer trabalhar com as Honduras para “salvaguardar conjuntamente os interesses dos países em desenvolvimento” e “construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade”, disse ontem o vice-Presidente chinês. Estes dois objectivos, sempre presentes no roteiro diplomático de Pequim, foram abordados na reunião, em Pequim, entre Han Zheng e o ministro dos Negócios Estrangeiros das Honduras, Eduardo Reina.

No encontro, Han transmitiu calorosas saudações e votos de felicidades do Presidente chinês, Xi Jinping, à homóloga hondurenha, Xiomara Castro, noticiou a agência oficial chinesa Xinhua. Xi convidou Castro a visitar a China o “mais breve possível” para “desenharem em conjunto” um plano para as relações bilaterais, dentro da “grande importância” que o líder chinês atribui ao relacionamento entre os dois países, indicou.

De acordo com Han, a China está disposta a trabalhar com o país da América Central para desenvolver a coordenação e cooperação em questões internacionais. Em resposta a Taipé, que condenou no domingo a “diplomacia do dólar” de Pequim, a China disse que o estabelecimento das relações oficiais com as Honduras foi feito “sem contrapartidas”.

“Não houve pré-requisitos para o estabelecimento das relações diplomáticas”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, acrescentando que a decisão de Tegucigalpa “foi baseada no respeito pelo princípio ‘Uma China’”.

Xiomara Castro, anunciou, em meados de Março, através da rede social Twitter, que tinha pedido a Reina para estabelecer relações diplomáticas com a China. Isto acarretou automaticamente um rompimento dos laços com Taiwan.

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