Conselho de Estado aprova ampliação do Aeroporto e Ho Iat Seng agradece

Passados cinco anos da apresentação do pedido, o Governo Central deu luz verde à RAEM para ampliar o Aeroporto Internacional de Macau. O Chefe do Executivo agradeceu as “valiosas orientações” e o “forte apoio” do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado e do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM

 

O Conselho de Estado chinês aprovou a ampliação do Aeroporto Internacional de Macau, anunciou no sábado o Governo da RAEM.

A construção de um aterro e a ampliação do Aeroporto Internacional vão “alargar o espaço de desenvolvimento” da região e favorecer “a participação na construção da estratégia ‘Uma Faixa, Uma Rota'”, indicou, em comunicado do Gabinete de Comunicação Social.

O Governo destacou “a comunicação estreita” que mantém, desde 2017, “com os serviços competentes do Interior da China, efectuando, de acordo com as exigências, estudos temáticos em várias áreas, especialmente em recursos hídricos e avaliação ambiental”.

O processo de negociação prosseguiu em Agosto de 2021, com a RAEM a pedir ao Governo Central o uso de áreas marítimas para ampliar o Aeroporto Internacional de Macau, assim como um relatório completo sobre a matéria.

O Governo de Ho Iat Seng declara que a aprovação “representa um incentivo, atenção e apoio do Governo Central ao progresso de Macau”. Como tal, o Executivo local espera que “a recuperação e o crescimento do sector aeronáutico local possam ser articulados com o aperfeiçoamento das infra-estruturas do aeroporto e a abertura do mercado do transporte aéreo de Macau, contribuindo para a concretização de um desenvolvimento sustentável do sector local”.

Ho Iat Seng manifestou o “seu sincero agradecimento” ao “Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado, e do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM, e outros serviços nacionais competentes” na sequência das “valiosas orientações” e “forte apoio”.

 

Factores em análise

O líder de Macau afirmou também que o aterro e a ampliação do Aeroporto Internacional é um contributo importante para a recuperação económica, assim como para concretizar a tão almejada diversificação económica.

O pedido apresentado pelo Governo da RAEM em 2017 compreendia a realização de uma série de estudos em várias áreas, incluindo recursos hídricos e avaliação de impacto ambiental.

No Verão de 2019, Pequim aprovou a construção de 149 hectares de aterro para a ampliação do aeroporto, menos do que os 172 hectares solicitados, impondo o requisito de enquadramento da obra na gestão dos assuntos hídricos do Delta do Rio das Pérolas.

O passo seguinte foi a realização de um estudo de impacto ambiental, também sujeito a parecer das autoridades do Interior da China.

Recorde-se que o Aeroporto Internacional de Macau foi inaugurado em 1995.

 

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