Advogados em Macau, Hong Kong e Portugal lançam ajuda jurídica gratuita a ucranianos

Advogados portugueses que residem em Macau, Hong Kong e Portugal disponibilizaram hoje serviços jurídicos gratuitos a ucranianos para ajudar à reunião familiar e obtenção de vistos, disse à Lusa um dos juristas. “Queremos providenciar serviços legais para entrada em Portugal”, explicou Paulo Rowett, advogado em Macau.

Para já são 13 os advogados que vão prestar gratuitamente serviços, acrescentou, mas o número está ainda em aberto, sendo atualmente formado sobretudo por antigos estudantes da universidade.

“Não estando disposto a ficar de braços cruzados à medida que a situação na Ucrânia se desenrola, irei, juntamente com outros colegas, prestar, gratuitamente, serviços a todos os cidadãos ucranianos que necessitem de assistência jurídica, nomeadamente autenticação e preparação de qualquer documentação necessária para os seus familiares deixarem a Ucrânia, autenticação da documentação necessária para a obtenção de vistos ou autorizações de saída para menores”, pode ler-se na página na rede social Facebook.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

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