IPM | Coutinho questiona redução de vagas em tradução 

[dropcap]O[/dropcap] deputado Pereira Coutinho interpelou o Governo sobre a redução do número de vagas por parte do Instituto Politécnico de Macau (IPM) no curso de Tradução e Interpretação Chinês-Português/Português-Chinês (ensino pós-laboral) e Tradução e Interpretação Chinês-Português/Português-Chinês, no regime diurno.

Neste último caso, “só foram abertas vagas para uma turma, impedindo-se a criação de vagas para uma segunda turma”. Coutinho questiona a medida por considerar que existe “uma elevada procura local para a aprendizagem das línguas oficiais”.

No que diz respeito ao ensino da língua chinesa como língua estrangeira “o curso tinha duas vertentes, uma para estudantes de língua nativa chinesa e outra para nativos de língua materna não chinesa”. Mas, “por razões desconhecidas, no ano lectivo 2019/2020, não foram abertas vagas para o ramo destinado a não nativos de língua chinesa, prejudicando muitos cidadãos da oportunidade na aprendizagem das línguas oficiais”, destaca.

O deputado denota ainda que, em 2019, o IPM não apresentou candidaturas ao financiamento para a elaboração de materiais pedagógicos e científicos, o que mostra “confusões na sua gestão interna, situações essas consideradas repetitivas e outrora (2011) objecto de investigações por parte do Comissariado Contra a Corrupção (CCAC)”. O deputado deseja saber as razões para a redução do número de vagas e qual o acompanhamento que está a ser dado no âmbito do referido relatório do CCAC.

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