Sulu Sou | Proibição de entrada de activista com motivações políticas

[dropcap]O[/dropcap] deputado Sulu Sou considera que teve motivações políticas a proibição de entrada em Macau, na quarta-feira, de Yvonne Leung, uma antiga líder estudantil do chamado movimento dos ‘guarda-chuvas amarelos’ de Hong Kong.

“Não vejo nenhum motivo pelo qual Yvonne Leung põe em risco a segurança. Como em muitos casos no passado, isto tem motivações políticas”, afirmou o mais jovem deputado de Macau à agência Lusa.
Em declarações à agência de notícias France-Presse (AFP), a ex-presidente da União dos Estudantes da Universidade de Hong Kong Yvonne Leung afirmou que as autoridades a informaram de que suspeitavam que quisesse entrar no território “para participar em certas actividades que poderiam comprometer a segurança pública ou a ordem pública”. Um argumento, de resto, utilizado anteriormente pelas autoridades de Macau.

“A polícia muitas vezes abusa das razões de segurança e confidencialidade”, apontou Sulu Sou.
Yvonne Leung, de 25 anos, participou no movimento dos ‘guarda-chuvas amarelos’, em 2014, que paralisou o território durante mais de dois meses, e foi a única mulher da delegação estudantil presente nas negociações com as autoridades de Hong Kong durante os protestos.

Nos últimos anos, porém, Yvonne Leung retirou-se de qualquer actividade política ou activista.

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