Ensino Superior lusófono e chinês assinam declaração conjunta

[dropcap]M[/dropcap]ais de 70 entidades ligadas ao ensino superior dos países lusófonos e da China assinaram no sábado uma declaração conjunta na qual se comprometem a promover a cooperação na mobilidade e no apoio às indústrias inovadoras e criativas.

A declaração conjunta marcou o encerramento da 1.ª edição do Fórum dos Reitores das Instituições do Ensino Superior da China e dos Países da Língua Portuguesa, organizada pelo Gabinete de Apoio ao Ensino Superior de Macau, a Universidade de Macau e a Universidade de São José.

No texto disponibilizado à agência Lusa no final da cerimónia de encerramento, os responsáveis acordam em “incentivar a cooperação das indústrias inovadoras e criativas”, tanto no interior da China e nas regiões administrativas especiais de Macau e de Hong Kong, como nos países lusófonos. A intenção, pode ler-se na declaração, passa por acelerar “os processos de cooperação comercial global entre os mercados emergentes dos países/regiões envolvidos”.

Entre os países de língua portuguesa, o compromisso foi assinado por representantes de universidades e politécnicos de Portugal, Angola, Moçambique, Timor-Leste e Brasil.

A declaração tem mais três pontos nos quais se define o âmbito da cooperação: promover Macau “como centro de intercâmbio cultural”, desenvolver a mobilidade de estudantes e profissionais, bem como “reforçar o planeamento conjunto, a longo prazo (…), no âmbito da iniciativa [chinesa] “Uma Faixa, Uma Rota”, de acordo com as necessidades de desenvolvimento das diversas partes envolvidas, e promover a cooperação nas áreas da educação, da cultura e do desenvolvimento económico”.

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