FAOM dá explicações aos condutores de riquexó

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Associação de Condutores de Triciclos de Macau, ligada à Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), garantiu ontem que teve vários encontros com os condutores de riquexó para esclarecer as dúvidas relativas aos subsídios. Para a associação, o comportamento dos condutores tem sido incompreensível, revelaram em conferência de imprensa realizada ontem.

O esclarecimento da FAOM surge depois da manifestação de cerca de dez condutores de riquexó que teve lugar na terça-feira junto ao Hotel Lisboa. Os queixosos acusaram Ho Wa Fok, presidente da Associação de Condutores de Triciclos de Macau, de esconder os alegados subsídios atribuídos pela Direcção dos Serviços de Turismo, que visam promover a actividade.

Em reacção, o presidente da associação negou ter recebido subsídios públicos. O responsável explicou ainda que começou a colaborar com a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) em 2011 através da aquisição de serviços de um projecto que tinha como objectivo colocar os riquexós dos membros da associação em cinco locais no território para que os turistas pudessem tirar fotografias e passear pela cidade.

Ho acrescentou que após várias reuniões da direcção e da assembleia geral foi decidido que os condutores poderiam participar na iniciativa conforme a sua vontade.

Alterações imprevistas

No entanto, o projecto foi alterado unilateralmente pela DST, que acabou por requerer apenas cinco riquexós tradicionais sem a presença dos condutores, frisou Ho Wa Fok.
Ho Wa Fok confessou que na sequência da alteração convocou uma reunião da assembleia geral para abordar a atribuição do montante subsidiado pelo Governo para esta iniciativa. Ficou decidido que, além dos que colocavam o seu riquexó para exposição, também seriam remunerados um total de 45 membros da associação com as verbas da DST.

De acordo com Ho, a cooperação com os serviços de turismo foi suspensa devido à ausência de riquexós e de condutores ao serviço durante o período de trabalho. A FAOM garante que vai manter contacto com a DST para garantir os rendimentos destes profissionais.

A directora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes não vai interferir na divergência de opiniões entre profisiosnais e a associação, mas espera que a FAOM resolva a questão, de acordo com o canal chinês da Rádio Macau. A responsável mencionou ainda que esperar que a actividade promocional do turismo feita com riquexós possa estar disponível de novo antes de 1 de Outubro.

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