Duas dezenas de galerias internacionais na Drawing Room Lisboa

[dropcap style=’circle’]D[/dropcap]uas dezenas de galerias e obras de artistas como Adriana Molder, Pedro Cabrita Reis, Jean Dubuffet e Hanns Schimansky constam da primeira edição do Drawing Room Lisboa, a decorrer na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Outubro, anunciou a organização.
O Drawing Room (salão de desenho) realiza-se na capital portuguesa, nos dias 10 a 14 de Outubro, depois de três edições em Madrid, com o objectivo de se afirmar como “marco da arte contemporânea”.
A directora artística da feira, a curadora Maria do Mar Fazenda, destaca a adesão de galerias portuguesas e estrangeiras à iniciativa, como “sinal da recorrência do desenho, na prática artística”, e sublinha o número de projectos a solo, produzidos especificamente para o salão, ou de pequenas mostras colectivas, que “convocam o diálogo entre artistas, cruzando gerações e carreiras estabelecidas com nomes emergentes”.
A aposta em projectos a solo e na reinvenção do desenho pelas novas gerações são aliás objectivos do certame, que, entre os cerca de 50 artistas representados, conta com Jorge Martins, Miguel Palma, Pedro A.H. Paixão, Cecília Costa, Emmanuel Lafont e José Bechara, além de Adriana Molder e Pedro Cabrita Reis.

Evento da diversidade

José Loureiro, Klaas Vanhee, Gonzalo Elvira, Hanns Schimansky, Laurina Paperina, Luís Nobre, Marcos Pires, Nuno Henrique, Paulo Lisboa, Pedro Gomes e Rui Moreira são outros artistas seleccionados para o certame que, segundo a organização, se caracteriza “tanto pela diversidade geracional como de nacionalidades”.
A direcção da Drawing Room Lisboa conta ainda com a historiadora de arte Mónica Álvarez Careaga, responsável pelo comissariado de projectos na Arco Madrid e na Swab Barcelona, entre outras grandes exposições de arte contemporânea.
A directora artística, Maria do Mar Fazenda, curadora independente e investigadora no Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa, tem trabalhado com instituições como o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, a Fundação Carmona e Costa e o Atelier-Museu Júlio Pomar, e, entre os projectos curatoriais mais recentes, conta com exposições individuais de Miguel Ângelo Rocha e Sérgio Taborda.
Segundo a organização da Drawing Room Lisboa, o certame acompanha a tendência de feiras de arte especializadas no desenho que têm surgido nas principais capitais europeias, entre as quais a Drawing Now, em Paris, a Paper Positions, em Berlim, ou a Art on paper, em Bruxelas.
Das actividades paralelas, a desenvolver em Lisboa, constam uma exposição que dará a conhecer o núcleo de desenho da colecção de arte contemporânea da Fundação PT-Altice, com curadoria de Mónica Álvarez Careaga e Mónica Constantino, um programa de conversas sobre coleccionismo do desenho contemporâneo, e uma iniciativa intitulada “Millennium talks”, apoiada pela Fundação Millennium Bcp.
Nos três primeiros dias, de 10 a 13 de Outubro, a Drawning Room Lisboa estará aberta das 14h às 21h. No último dia, domingo, 14 de Outubro, funcionará das 12h às 18h.

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