Acções da Xiaomi recuam 1,9% devido a decisão das bolsas chinesas

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s acções da Xiaomi caíram ontem 1,9% para 21 dólares de Hong Kong, na bolsa de Hong Kong, após as praças financeiras de Xangai e Shenzhen terem anunciado que os investidores chineses não poderão comprar títulos da empresa.

As ações do fabricante chinês de ‘smartphones’ chegaram a recuar 8%, após a abertura, depois de terem subido 11%, na passada sexta-feira. Durante a sessão acabaram por estabilizar e minimizar as perdas.

A queda ocorreu depois de as principais bolsas da China anunciarem, no sábado, que investidores na parte continental não poderão utilizar a conexão à bolsa de Hong Kong para comprar títulos de empresas com direito a super voto.

Esta decisão constitui um revés para a Xiaomi, que se estreou em bolsa há uma semana e queria beneficiar da ligação de Hong Kong às praças financeiras do continente.

Xangai e Shenzhen justificaram a decisão com a pouca familiaridade dos investidores para com empresas com dois tipos de ações com direito de voto.

A Xiaomi, que se estreou em bolsa na semana passada, foi a primeira empresa a ser cotada na bolsa de Hong Kong sob as novas normas, que permitem empresas com super voto.

Os títulos do fabricante chinês tiveram uma estreia discreta, mas a notícia de que se seriam incluídos no índice de Hang Seng contribuiu para que subissem 26%, devido à expectativa de que haveria forte procura por parte dos investidores da China continental, através da “Stock Connect”, que liga as praças financeiras.

A empresa, com sede em Pequim, é a quarta maior fabricante do mundo de ‘smartphones’ (telemóveis inteligentes) por quantidade de produção, segundo a unidade de pesquisa International Data Corp. A marca chinesa é já comercializada em Portugal em várias lojas e também em espaços de venda próprios.

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