Canídromo | SJM já pensa em novos negócios

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]ngela Leong, a administradora-delegada da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), afirmou ontem que o conselho de administração da operadora de jogo já esteve a analisar as possibilidades de exploração futura do Canídromo.

Em Agosto último, o Governo deu um prazo de dois anos para a Companhia de Corridas de Galgos, do universo SJM, decidir sobre o futuro do Canídromo. A empresa não pode continuar a operar o negócio no local, mas poderá fazê-lo noutro espaço do território.

Para Angela Leong, o Canídromo deverá manter o nome e a empresa deverá manter-se – posição que, diz, é consensual no conselho de administração. Há já uma ideia para o espaço: desenvolver “projectos criativos”, como “concursos de animais domésticos”.

A empresária falava à margem de uma sessão de contactos entre a SJM e Pequenas e Média Empresas (PME) locais, uma iniciativa que a concessionária organiza já pela segunda vez. A ideia é permitir a entrada de empresários de Macau, com pequenos negócios, no universo do jogo e dos resorts, sendo que, ontem foi dado destaque às microempresas e aos jovens empreendedores. Em termos globais, em cima da mesa estiveram negócios no valor de 200 milhões de patacas.

Aos jornalistas, Angela Leong falou ainda do parque temático da Hello Kitty proposto em 2009 pela também deputada à Assembleia Legislativa: neste momento, a proposta continua a ser analisada pelo Governo, mas “foram registados alguns progressos”. O projecto apresentado, especificou, inclui a construção de uma unidade hoteleira no complexo.

Noutro domínio, a empresária foi também questionada sobre a implementação plena do salário mínimo: Angela Leong defende “diferentes normas de acordo com diferentes tipos de trabalho”.

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