LMA vai fechar no final do ano sem perspectivas para reabrir

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Muito trabalho e pouco retorno são as premissas que ditam o destino, ainda incerto, da Live Music Association (LMA). O espaço dedicado à música ao vivo, que há pouco anunciou um mês de Outubro mais cheio que o costume, dá a conhecer agora o seu fim agendado para o final do ano. “Vamos manter o programa que temos, mas para o ano já não estaremos a trabalhar”, afirmou Vincent Cheong, responsável pelo espaço, ao HM.
Na génese da decisão estará o muito trabalho que é necessário para organizar um espaço com as características da LMA e que, sendo uma associação sem fins lucrativos, não tem um “retorno visível”. vincent cheong lma
O balanço destes anos de actividade são “muito positivos mas está na altura de dar um passo atrás e fazer uma retrospectiva”, avança o responsável. Por outro lado, a questão que estará em causa para Vincent Cheong é se deve “continuar a utilizar esta forma de acção para promover o que é importante: a produção de concertos que tragam a Macau outros nomes e outras músicas”, refere ao HM. O fim definitivo ainda não é uma certeza, mas uma a paragem impõe-se e é ponto assente.
O espaço situado no 11º andar da Av. Coronel Mesquita tem sido palco de uma panóplia de concertos com nomes mais e menos conhecidos vindos de vários cantos do mundo e mesmo locais. Outubro tinha sido recentemente anunciado com um cartaz que o responsável definiu como “um programa de luxo e um arranque para uma nova fase do LMA com cada vez mais concertos e actividades”. A música continua mas agora por pouco tempo.

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