FAOM critica lacunas sobre direitos laborais no relatório do jogo

A Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM) considera que o relatório de revisão intercalar do sector do Jogo apresenta poucas informações sobre a questão dos direitos laborais dos funcionários dos casinos, em termos de ambiente de trabalho, condições e regalias.
Ao jornal Ou Mun, Leong Sun Iok, subdirector da FAOM, disse que embora as seis operadoras tenham diferentes vantagens e desvantagens, o relatório nada mostra quanto à avaliação feita às concessionários, o que faz com que o público não tenha dados concretos sobre isso.
Leong Sun Iok diz que o relatório não faz qualquer referência a conflitos laborais, questões de segurança ocupacional ou a implementação da proibição de tabaco nos casinos. Para o responsável, os critérios de avaliação das operadoras deveriam servir de base à futura renovação das licenças, à definição do número de mesas de Jogo ou as vagas necessárias para os trabalhadores não residentes (TNR). Caso contrário, o relatório “pode perder o seu significado”, apontou o subdirector da FAOM.
Leong Sun Iok sugere ainda que o Governo olhe para a situação do cumprimento da responsabilidade social, para que seja um factor para analisar a continuação da isenção do imposto complementar de rendimentos. Tal seria uma forma de levar as concessionárias a cumprir a sua responsabilidade social.

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