Condomínios | Sugerido aumento de preços conforme inflação

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s associações das empresas de administração de condomínios querem que o montante cobrado aos condóminos dos edifícios sejam actualizados consoante a taxa de inflação. A ideia foi apresentada ontem durante uma reunião na Assembleia Legislativa (AL) entre duas associações do sector com a 2.ª Comissão Permanente, presidida por Chan Chak Mo.
Segundo a proposta das associações, a cada renovação de contrato, as empresas de administração de condomínios deveriam poder actualizar as verbas que cobram em função da taxa de inflação apurada nesse ano.
“Segundo as opiniões do sector o que pretendem é que, aquando das renovações, os encargos se definam de acordo com a taxa de inflação ou com o índice de preços do consumidor”, referiu Chan Chak Mo, citado pela 
Rádio Macau.
O deputado apresenta, contudo, algumas reticências, já que, diz, esta proposta pode afectar o mercado livre e a concorrência entre as empresas do sector.
“Isto afecta o livre mercado e achamos que não é uma situação muito útil. É uma questão que merece a nossa discussão”, adiantou.
A proposta de lei foi aprovada na generalidade em Outubro do ano passado e deverá continuar a ser discutida na especialidade nas próximas semanas.  

Pedidos de ajuda continuam

A União Geral das Associações dos Moradores de Macau (UGAMM) sugeriu que o Governo conceda mais apoio às associações no âmbito da implementação do salário mínimo no dia 1 de Janeiro. Ao canal chinês da TDM, um representante da organização referiu que a Associação já apoiou associações de proprietários de 40 edifícios a fim de reunirem para decidir os aumentos das despesas de condomínio, sendo que apenas quatro associações recusaram o aumento. O responsável adiantou ainda que o Governo deve lançar medidas no âmbito da gestão predial, porque prevê que muitos edifícios vão ficar sem esta forma de gestão. À TDM, os Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) confirmaram a recepção de dois pedidos de apoio por parte de três trabalhadores de segurança locais, com idades entre os 60 e os 65 anos.

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