PolíticaNova associação quer unir Portugal à China Filipa Araújo - 11 Set 2015 Uma associação criada para unir Portugal a Macau, Guangdong e Hong Kong, terá, garante Rita Santos, encontros no futuro. Foi em Lisboa que nasceu e são muitos os membros fundadores, mas Vitório Cardoso, garante a comendadora, não faz parte da associação [dropcap style=’circle]F[/dropcap]oi criada em Portugal a PGHM – Associação de Amizade Portugal, Guangdong, Hong Kong e Macau e já há planos para encontros no futuro. A notícia foi avançada esta semana pelo jornal Ponto Final, que citava o jornal Diário de Todos, que indicava ainda José Pereira Coutinho, Rita Santos, Vasco Rocha Vieira e Vitório Rosário Cardoso como criadores da Associação em causa. Rita Santos desmente e diz que Cardoso ajudou apenas na burocracia. A Associação, citava o jornal, pretende aprofundar laços de amizade e conseguir que mais pessoas invistam em Portugal para que o mesmo se torne mais próspero. Questionada pelo HM sobre a criação da Associação, Rita Santos, comendadora, confirmou que o objectivo principal do grupo é “o estreitamento de laços de amizade, culturais e sócio-económicos entre as comunidades de Portugal, da província de Cantão e das regiões administrativas especiais de Macau e Hong Kong”. Da fundação Já relativamente à composição, Rita Santos explica que o membros foram indigitados recentemente na festa de apresentação que aconteceu em Lisboa – durante o jantar de confraternização entre os amigos de Macau residentes em Portugal, a 28 de Agosto – em que, diz, a própria foi convidada para ser membro fundadora e futura presidente da Assembleia Geral. Ao seu lado está o deputado e comendador José Pereira Coutinho, o general e antigo governador de Macau Vasco Rocha Vieira, Choi Mam Hin e Lam Peng San – ambos do grupo Estoril-Sol. Todos eles, explica a comendadora, membros fundadores. Rita Santos desmente, contudo, o que o jornal Ponto Final indicava: Vitório Rosário Cardoso não faz parte do grupo. “Neste processo Vitório Cardoso só ajudou no processo burocrático da constituição da Associação. Não está previsto qualquer cargo no futuro para o mesmo”, indicou ao HM. Para já estão previstas algumas iniciativas – diz, sem avançar quais – para reunir as comunidades em cada um dos locais. “É muito importante fortalecermos as redes de contacto e promover o aprofundamento do conhecimento mútuo entre as nossas sociedades”, termina.