Casamentos falsos | Pedida investigação e revisão da lei

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Associação de Mútuo Auxílio dos Operários de Macau e a Macau Civil Power afirmaram que existem pessoas a oferecer casamentos falsos para ganhar lucros. A Direcção dos Serviços de Identificação (DSI) já tem um mecanismo para perceber os casos, cooperando com o interior da China. Segundo os dados da Polícia Judiciária (PJ), de Janeiro a Julho deste ano foram 112 os casos de casamento falso, enquanto em todo o ano passado foram apenas 43 os casos registados.
Ao Jornal Exmoo, as duas associações apontaram que existem pessoas que questionam os residentes homens de meia idade no Jardim Iao Hon e Jardim Triangular sobre se são solteiros e dizem que, se ajudarem as mulheres do interior da China a casar – ainda que de forma falsa – em Macau, podem ganhar entre 60 a cem mil patacas.
Acrescentaram ainda que, quando os residentes de Macau e os seus cônjuges da China continental mudam de residência quatro anos depois do casamento, podem pedir ao organismo competente do interior da China a residência em Macau, ganhando BIR e as regalias do território. As associações pedem, por isso, ao Governo uma investigação profunda e a revisão da lei para impedir as ilegalidades.  
O Secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, afirmou também em Abril que muitas mulheres de diferentes regiões da China continental têm vontade de casar com residentes de Macau apenas para ter BIR e ganhar as regalias do Governo.

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