SociedadePME | Defendida entrada prioritária nas operadoras de Jogo Flora Fong - 4 Set 2015 [dropcap style=’circle’]R[(dropcap]icardo Siu Chi Sen, professor associado de Gestão Empresarial da Universidade de Macau, sugere que as operadoras de Jogo reservem espaços nos seus empreendimentos para o estabelecimento de marcas locais e de pequenas e médias empresas (PME), assim fomentando a diversificação do mercado através da integração de factores não Jogo. Segundo o Jornal Ou Mun e declarações do Chefe do Executivo na passada quarta-feira, apesar da austeridade de despesas desnecessárias, vai ser realizado um estudo e publicadas medidas para reforçar a promoção de Macau enquanto destino mundial turístico, mas não só. Serão ainda criadas mais medidas para apoiar as PME e manter a taxa de empregabilidade alta, fazendo com que não se consolide apenas a base, mas também se desenvolva a economia, mesmo durante o ajustamento. Medida fulcral Ricardo Siu Chi Sen considera que o apoio às PME é a mais importante de todas as políticas referidas. “Ao longo do tempo, o papel das PME tem sido de passividade. Futuramente, caso se pretenda conjugar os factores não Jogo com o desenvolvimento do sector recreativo, seria positivo viabilizar a reserva de sítios para negócios de retalho e restauração de PME nos complexos hoteleiros, não esquecendo produtos locais”, começou o académico por sugerir. “Para uma maior efectividade, o Governo deve tentar, ao máximo, coordenar esta medida com a melhoria do sistema dos transportes públicos”, acrescentou. Questionado sobre a possibilidade de implementar um “fundo de desenvolvimento das PME”, como acontece com o Conselho de Estado da China, o académico referiu que o Governo de Macau tem vindo a promover um plano de apoio ao empreendedorismo de jovens ainda que este, aponta, não tenha atingido os objectivos de eficiência. Ricardo Sen defende que os subsídios do Governo não podem ser criados sem uma meta e sugeriu a criação de uma equipa de conselheiros para acompanhar cada um dos casos.