DSEJ lança plataforma para orientar escolas e alunos

[dropcap style≠'circle']A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude lançou um serviço para fornecer às escolas informação sobre as necessidades dos alunos ao nível da saúde física. A apresentação da chamada “Plataforma de Educação para a Saúde”, que foi lançada este ano, decorreu ontem e foca essencialmente três pontos: prática de exercício físico, alimentação e sono saudáveis.

Com esta plataforma, as escolas vão informar o Governo sobre os dados físicos dos alunos e em troca vão saber os aspectos em que devem apostar para que a condição das turmas seja mais saudável.

“Vamos recolher informações para depois termos uma boa imagem da saúde dos alunos. Após essa recolha dos dados, vamos fazer uma análise e depois entregar um relatório a professores, alunos e pais. A partir desse relatório eles ficam a saber onde precisam de melhorar”, disse, ontem, Cheong Man Fai, Chefe de Divisão de Desporto Escolar e Ocupação de Tempos Livres da DSEJ.

Ontem foram entregues os primeiros relatórios às 53 escolas primárias e 24 secundárias que decidiram participar no projecto, num total de 19 mil alunos. Entre as participantes consta a Escola Portuguesa de Macau.

“Nós queremos que os problemas com a saúde dos alunos sejam encontrados o mais depressa possível. Esta plataforma está numa fase preliminar e talvez ainda precise de algumas articulações com as escolas. Mas a Universidade de Macau vai enviar especialistas às escolas para ensinar como fazer a análise de dados”, explicou Cheong Man Fai.

 

Uma vez três

Por sua vez, Walter King-yan Ho, professor auxiliar da Faculdade de Ciências da Educação da Universidade de Macau, destacou que a plataforma foca-se principalmente em três aspectos: exercício físico, alimentação e sono. O académico foi um dos responsáveis pelo programa “Viver em movimento 1,2,3”, que há vários anos avaliação a condição física de grupos de estudantes.

“A situação dos alunos está a melhorar, é isso que nos mostram os dados recolhidos nos últimos anos. Claro que há áreas em que não estamos tão bem, mas tem havido melhorias”, afirmou Walter King-yan Ho.

O académico explicou, depois, que o programa da DSEJ tem áreas inovadoras, como as orientações nas escolas com académicos: “Em certas áreas este programa é muito avançado, mesmo mais do que noutras regiões, como no fornecimento de orientações às escolas”, justificou.

10 Out 2017