Hoje Macau SociedadeVinhos | Macau e China contribuem para exportações do Alentejo As exportações dos Vinhos do Alentejo cresceram 20 por cento em valor e 14 por cento em quantidade no primeiro semestre deste ano, face a período homólogo de 2020, revelou ontem a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA). O crescimento também aconteceu, entre Janeiro e Junho, nos mercados asiáticos, “com a China a fechar o semestre em níveis pré-pandemia e um aumento de compras face a 2020 (mais 15 por cento em valor e mais 13 por cento em litros”. No caso de Macau, foram também superados os resultados totais alcançados nos últimos dois anos (mais 227 por cento em valor e mais 192 por cento em litros”. Os mercados brasileiro, norte-americano, suíço e do Reino Unido também registaram aumentos em termos de vendas. Em termos gerais, os números do primeiro semestre “superam os resultados atingidos pela região no período pré-pandémico”, acrescentou a CVRA. Os dados do Instituto Nacional de Estatística mostram ainda que “cerca de 12 milhões de garrafas [foram] comercializadas para o mercado externo, o que se traduz em mais de nove milhões de litros exportados”, o que representa um aumento de 14 por cento, em comparação com o primeiro semestre do ano transacto. Para o presidente da CVRA, Francisco Mateus, “este crescimento na primeira metade do ano é um sinal muito positivo dos valores” a que a região pode chegar este ano. “Habitualmente, os segundos semestres são mais fortes na exportação”, lembrou, manifestando-se confiante de que 2021 possa vir a ser “o ano com melhores resultados, desde que há registo”.
Hoje Macau SociedadeComércio externo de Macau subiu 6,1% até Junho [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] comércio externo de Macau subiu 6,1% nos primeiros seis meses do ano, em termos anuais homólogos, atingindo 40,73 mil milhões de patacas, indicam dados oficiais ontem divulgados. Segundo a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), entre Janeiro e Junho Macau exportou bens avaliados em 5,62 mil milhões de patacas – mais 9,8% – e importou produtos avaliados em 35,12 mil milhões de patacas – mais 5,6% em termos anuais homólogos. Por conseguinte, o défice da balança comercial atingiu 29,50 mil milhões de patacas. Em termos de mercados, as exportações para a China entre Janeiro e Junho totalizaram 917 milhões de patacas até Junho, refletindo uma subida de 2,3%. As vendas de mercadorias para os países de língua portuguesa foram de 700 mil patacas, valor que traduz uma queda de 87,8% em termos anuais homólogos. Em contrapartida, as exportações para Hong Kong cresceram 16,8% entre Janeiro e Junho. A mesma tendência foi verificada nas vendas de mercadorias para a União Europeia (100 milhões de patacas) e para os Estados Unidos (95 milhões de patacas) que aumentaram, respectivamente, 8,7% e 26,8%. Em termos de mercadorias, exportaram-se 5,28 mil milhões de patacas de produtos não têxteis, mais 11,1%, em termos anuais. As exportações de joalharia com diamantes (444 milhões de patacas) cresceram 35,9%, enquanto as de componentes electrónicos (476 milhões de patacas) diminuíram 18,1%, bem como as de produtos têxteis e vestuário (335 milhões de patacas), que desceram 7%, segundo a DSEC. Às compras Já do lado das importações, Macau comprou à China produtos no valor de 11,51 mil milhões de patacas – menos 6,7% em termos anuais homólogos. A mesma tendência foi verificada nas importações de mercadorias dos países de língua portuguesa (306 milhões de patacas) que diminuíram 3,3%. Em sentido inverso, as compras à União Europeia (9,07 mil milhões de patacas) aumentaram 14,8%. Ao nível dos produtos, destaca-se as importações de joalharia em ouro (3,20 mil milhões de patacas) e de relógios de pulso (2,52 mil milhões de patacas) que subiram, respectivamente, 30% e 39,6%, de acordo com a DSEC. Já as compras de telemóveis (1,91 mil milhões de patacas) e de materiais de construção (885 milhões de patacas ou 93,) registaram descidas de 17,3%, 16,9%, respectivamente. Só em Junho, Macau exportou produtos avaliados em 938 milhões de patacas – mais 14,3% face ao mesmo mês de 2016 – e importou mercadorias no valor de 6,17 mil milhões de patacas, ou seja, mais 10,4%, indica a DSEC. Por conseguinte, o défice da balança comercial de Junho alcançou 5,24 mil milhões de patacas.