Hoje Macau China / ÁsiaChina pede aos Estados Unidos que não politizem cambio de divisas [dropcap]A[/dropcap] China pediu aos Estados Unidos que não politizem o cambio das divisas, após o departamento de Tesouro norte-americano revelar que está aberto a alterar a forma como determina se um país manipula a sua moeda. “É um consenso internacional o facto de que a China não manipula a taxa de cambio da sua moeda”, afirmou o porta-voz do ministério chinês do Comércio, Gao Feng, citado hoje pela agência oficial Xinhua. Apesar de o Departamento do Tesouro norte-americano não ter incluído a China na lista de “manipuladores de moeda”, no seu último relatório, publicado na semana passada, confirmou que o país asiático vai continuar sob análise. Para a China, isto aumenta as possibilidades de os EUA acusarem formalmente o país de manipulação da moeda, o que, apesar de não supor a imposição de sanções ou outras represálias, agravaria as tensões entre as duas maiores economias do planeta. “O Fundo Monetário Internacional já tem um método autorizado para avaliar se um país manipula ou não a sua moeda e se a taxa de cambio é razoável, e recentemente concluiu que a taxa de cambio do rmb [a moeda chinesa] está de acordo com os princípios económicos básicos”, afirmou Gao. O ministro chinês disse que os EUA não devem politizar este assunto, nem impor os seus padrões sobre as regras internacionais, e reafirmou que a China “não utilizará” a taxa de cambio como ferramenta para contornar as taxas alfandegárias impostas por Washington sobre cerca de metade das importações oriundas do país asiático. “A China vai continuar a melhorar o sistema de flutuação da taxa de cambio, com base na oferta e na procura, em referência com um cesto de divisas, e trabalhará para assegurar que a taxa de cambio da sua moeda é estável, razoável e equilibrada”, acrescentou. O yuan caiu quase 10%, face ao dólar norte-americano, ao longo deste ano, o que gerou receios de que Pequim está a desvalorizar a sua moeda para impulsionar as exportações.
Hoje Macau China / ÁsiaFMI diz que “não há provas” de manipulação de divisas pela China [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Maurice Obstfeld, afirmou que “não há qualquer prova” de manipulação da sua divisa por parte da China. Estas afirmações surgem depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter acusado na passada sexta-feira a União Europeia e a China de manipularem as suas divisas. “A China, a União Europeia e outros manipulam as suas moedas baixando as taxas de juro, enquanto os Estados Unidos aumentam as taxas com o dólar a tornar-se mais forte todos os dias o que degrada a nossa competitividade”, afirmou Trump na rede social Twitter. Em declarações ao canal televisivo CNBC, Obstfeld declarou que “não há provas de manipulação” nos movimentos de divisas constatados recentemente. Maurice Obstfeld indicou que o relatório do departamento do Tesouro norte-americano chegou “à mesma conclusão”. Em meados de abril, o departamento do Tesouro considerou que a China não manipulava a sua moeda, mas colocou sob vigilância o país.
[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Maurice Obstfeld, afirmou que “não há qualquer prova” de manipulação da sua divisa por parte da China. Estas afirmações surgem depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter acusado na passada sexta-feira a União Europeia e a China de manipularem as suas divisas. “A China, a União Europeia e outros manipulam as suas moedas baixando as taxas de juro, enquanto os Estados Unidos aumentam as taxas com o dólar a tornar-se mais forte todos os dias o que degrada a nossa competitividade”, afirmou Trump na rede social Twitter. Em declarações ao canal televisivo CNBC, Obstfeld declarou que “não há provas de manipulação” nos movimentos de divisas constatados recentemente. Maurice Obstfeld indicou que o relatório do departamento do Tesouro norte-americano chegou “à mesma conclusão”. Em meados de abril, o departamento do Tesouro considerou que a China não manipulava a sua moeda, mas colocou sob vigilância o país.