Centro de Ciência | Subsídios cobrem perdas de 141 milhões

No ano passado, o Centro de Ciência de Macau apresentou perdas operacionais de 141 milhões de patacas, que tiveram de ser cobertas pelos subsídios do Governo. Os dados constam dos resultados mais recentes da demonstração de resultados da empresa gerida por Mok Ian Ian e detida a 100 por cento pela RAEM.

De acordo com os números apresentados, as operações do Centro de Ciências geraram perdas de 141,0 milhões de patacas. Este número indica perdas acima das registadas no ano anterior, que tinham sido de 121,8 milhões de patacas.

Em termos operacionais, o Centro de Ciência registou 16,1 milhões de patacas em receitas, ao qual se juntaram 1,4 milhões gerados com juros de capital, além de 3,2 milhões classificados como outras receitas.

Ao mesmo tempo, as despesas foram de 161,8 milhões patacas, mais 16 milhões do que 2023, quando tinham sido de 145,8 milhões de patacas. As principais despesas foram realizadas com os custos de pessoal, no valor de 64,5 milhões de patacas. Mok Ian Ian, como presidente da instituição, tem um salário anual de quase 1,6 milhões de patacas. A segunda maior despesa surge classificada como “depreciação e amortização” no valor de 50,5 milhões de patacas. O terceiro maior gasto deveu-se a publicidade, no valor de 9,2 milhões.

Por sua vez, o Governo entregou subsídios no valor de 141 milhões de patacas, entre subsídio de operações, no valor de 90,5 milhões de patacas, subsídio para aquisição de bens, de 39,2 milhões de patacas, e subsídio para projectos especiais, no valor de 11,3 milhões de patacas. Em 2023, o subido tinha sido de 121 milhões de patacas, uma diferença de 20 milhões de patacas.

7 Abr 2025

IC | Fábrica de Panchões e Centro de Ciência acolhem artistas de rua

O Instituto Cultural (IC) decidiu criar dois novos locais para artistas de rua na antiga Fábrica de Panchões Iec Long, na vila da Taipa, e no largo em frente ao Centro de Ciência de Macau, com o objectivo “de fortalecer a revitalização dos bairros comunitários, criar uma atmosfera cultural, proporcionar mais espaços de actuação aos profissionais das artes e promover actuações de rua de qualidade”.

Os artistas começam a actuar nestes espaços a partir de sexta-feira, podendo fazê-lo entre as 10h e as 18h de sexta-feira a domingo e também nos dias feriados. Actualmente, existem cinco locais no território onde os artistas de rua podem actuar, no âmbito do “Programa Excursionando pelas Artes” lançado pelo IC em 2016.

Até Fevereiro deste ano, mais de 1.200 artistas locais e não locais requereram o cartão para poder actuar, tendo mais de 170 mil espectadores assistido aos espectáculos do programa.

21 Mar 2023