Hoje Macau DesportoPortuguesas Fu Yu e Jieni Shao seguem em frente no Open da Suécia de ténis de mesa [dropcap]A[/dropcap]s portuguesas Fu Yu e Jieni Shao garantiram a presença na terceira ronda preliminar do quadro de singulares do Open da Suécia de ténis de mesa, com Tiago Apolónia, Diogo Chen e João Geraldo a serem eliminados. Em Estocolmo, Fu Yu bateu a russa Anastasia Kolish por 4-0 (11-7, 11-8, 11-8, 11-3), resultado idêntico ao conseguido por Jieni Shao frente à eslovena Alex Galic (11-8, 11-7, 11-6, 11-7). Na terceira ronda, Fu Yu vai encontrar a norte-coreana Song Kim e Jieni Shao vai jogar com a japonesa Miyu Kato. No torneio masculino, com Marcos Freitas apurado diretamente para o quadro principal, Tiago Apolónia, João Geraldo e Diogo Chen perderam com o francês Enzo Angles, o indiano Amalraj Anthony e o alemão Benedikt Duda, respetivamente. Em pares, Diogo Chen e o brasileiro Vitor Ishiy perderam com os polacos Marek Badowski e Jakub Dyjas, na primeira ronda preliminar.
Hoje Macau DesportoGinasta Simone Biles chega ao 11.º título mundial no regresso à competição [dropcap]A[/dropcap] ginasta norte-americana Simone Biles conquistou ontem o título mundial do concurso por equipas, nos Mundiais de Doha, na sua primeira competição internacional após os quatro ouros olímpicos no Rio 2016. Em Doha, Biles conquistou o 11.º título mundial da sua carreira, aos 21 anos, ao vencer a prova de equipas, com Grace McCallum, Morgan Hurd, Riley McCusker e Kara Eaker, num concurso em que somaram 171,629 pontos. As norte-americanas conquistaram o ouro por nove pontos, à frente da Rússia (162,863) e da China (162,396), países que estão qualificadas desde já para os Jogos Olímpicos de Tóquio2020. Qualificada para a final do concurso geral, e para as quatro finais individuais de aparelhos, Biles mostrou hoje, uma vez mais, estar na elite da ginástica mundial, com a conquista do seu terceiro título por equipas, após os êxitos de 2014 e 2015.
Hoje Macau DesportoPresidente do Benfica demite-se caso sejam provados “actos menos lícitos” no clube [dropcap]O[/dropcap] presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira, assegurou hoje que se demite caso sejam apurados pela Justiça “actos menos lícitos” praticados pelo clube da Luz, numa altura em que decorrem vários processos em tribunal. “[Os casos na Justiça] Afectam-nos mais a nós do que ao Benfica. Sofremos bastante”, afirmou Vieira depois de ter sido questionado numa entrevista concedida à TVI sobre os vários processos judiciais que envolvem o clube. Sobre as acusações que recaem sobre Paulo Gonçalves, ex-assessor jurídico dos encarnados, Luís Filipe Vieira diz que é necessário esperar pelo veredicto final dos processos. “Neste momento, [Paulo Gonçalves] não foi condenado. Há a presunção de inocência. O Benfica perdeu um grande profissional”, atirou, realçando: “Não misture o Paulo Gonçalves com o Benfica”. Segundo o líder das ‘águias’, “tudo o que o Benfica ganhou foi dentro do campo”, pelo que se houver actos de corrupção comprovados, vai pedir a demissão do cargo que exerce há 15 anos. Vieira mostrou-se convencido que “no final a Justiça vai funcionar”. Vieira quer manter treinador Luís Filipe Vieira elogiou ontem o trabalho que o treinador da equipa principal de futebol Rui Vitória vem fazendo no clube e quer que o seu contrato, válido até 2020, seja cumprido até ao fim. “Por minha vontade, garanto que [Rui Vitória] é o treinador até ao final do contrato”, afirmou Vieira numa entrevista concedida à TVI, canal de televisão em Portugal, num momento em que o técnico tem sido contestado depois de o Benfica ter sofrido duas derrotas consecutivas, primeiro, na Liga dos Campeões frente ao Ajax (1-0), e no último sábado contra o Belenenses (2-0), na I Liga. Segundo o líder das ‘águias’, o treinador “tem feito um trabalho fantástico”, especialmente, no lançamento de jovens jogadores da formação do Benfica. “Lançou dez jogadores em três anos. É o homem certo para o projeto que o Benfica quer”, reforçou Vieira, considerando que “há hoje uma grande injustiça para com Rui Vitória”. O presidente do Benfica apontou para a conquista de dois campeonatos nacionais de futebol nos dois primeiros anos de contrato de Rui Vitória, bem como para a obtenção do recorde de 88 pontos na época 2015/16, recordando ainda os quartos de final da Liga dos Campeões atingidas nessa mesma época e desvalorizando a falta de títulos na época transata. “O Rui Vitória não merece as críticas que lhe têm feito. Neste momento, o Rui é o treinador mais qualificado e vai lançar mais três ou quatro jogadores formados no Caixa Futebol Campus na próxima época”, frisou. E acrescentou: “Todo o nosso projeto assenta no Seixal. O Benfica não deverá fazer o que fez no passado. O Benfica não pode depender de um resultado menos positivo. O Benfica está a preparar-se para dominar o futebol português na próxima década”. De acordo com Vieira, “a estratégia do Benfica é ganhar com os talentos formados em casa”, realçando os nomes de Rúben Dias, Gedson Fernandes e João Félix como exemplo de jogadores jovens que já têm sucesso na primeira equipa. “Recebemos ofertas de 20 e 25 milhões de euros por um jovem de 19 anos. E também propostas de 40 milhões de euros e de 35 milhões de euros por outros dois jovens e não saíram”, sublinhou, destacando que Rúben Dias e Gedson já renovaram os seus contratos e estão “blindados com cláusulas muito elevadas” e que João Félix “vai renovar já amanhã [quarta-feira] com cláusula de rescisão bastante alta”. Para Vieira, a retenção do talento formado no Seixal é “a única possibilidade de o Benfica triunfar na Europa”. “Recusámos 75 milhões de euros por dois jogadores no último verão. O Gedson não está feliz? O Rúben Dias não está feliz?”, salientou. O presidente do clube da Luz também comentou as notícias que dão conta de uma proposta do Everton no final do ano passado para contratar Rui Vitória. “Não era eu que lhe ia cortar as pernas”, vincou Vieira, revelando que, caso o negócio avançasse, Rui Vitória iria ganhar oito vezes mais no emblema inglês.
Hoje Macau EventosSexta e última temporada de “House of Cards” estreia-se na sexta-feira [dropcap]A[/dropcap] sexta e última temporada da série norte-americana “House of Cards”, que tinha sido suspensa no ano passado na sequência de acusações de assédio sexual ao protagonista, o ator Kevin Spacey, estreia mundialmente na sexta-feira. A sexta e última temporada da série tem oito episódios, protagonizados pela atriz Robin Wright, que nas temporadas anteriores interpretava o papel de Claire Underwood, mulher de Frank Underwood, a personagem de Kevin Spacey. Nesta temporada, os actores Diane Lane, Bill Shepard e Greg Kinnear irão juntar-se ao elenco, do qual fazem parte, entre outros, Michael Kelly, Jayne Atkinson, Patricia Clarkson e Boris McGiver. Em Outubro do ano passado, a Netflix anunciou que a sexta temporada da série seria a última. Esse anúncio foi feito pouco depois de ter surgido a primeiro denúncia contra Kevin Spacey. Nessa altura, o ator Anthony Rapp acusou Spacey de o ter assediado sexualmente numa festa em 1986, quando tinham, respetivamente, 14 anos e 26 anos. Na sequência da acusação, Kevin Spacey assumiu a sua homossexualidade e garantiu que não se recordava do episódio relatado, apesar de ter dito que, se realmente aconteceu, devia “sinceras desculpas” a Rapp pelo seu comportamento. Entretanto, a produção da série foi suspensa, tendo sido retomada este ano. Antes disso, Netflix e o estúdio Media Rights Capital anunciaram que cortariam relações com Kevin Spacey, tendo ainda a plataforma tornado público o cancelamento do filme sobre o escritor norte-americano Gore Vidal, autor de obras como “Lincoln” ou “Império”, que seria protagonizado pelo ator. Entretanto, oito actuais e antigos funcionários de “House of Cards” acusaram Spacey de ter tornado tóxico o ambiente da produção da série, por causa do assédio sexual. Também no final do ano passado, o teatro Old Vic, em Londres, reuniu testemunhos de 20 pessoas sobre o alegado “comportamento inapropriado” do ator norte-americano, que entre 2004 e 2015 foi diretor artístico daquela estrutura. Já em Agosto deste ano, o jornal Los Angeles Times avançou que Kevin Spacey estava a ser investigado nos Estados Unidos num novo caso de alegada agressão sexual. Um porta-voz da polícia do condado de Los Angeles explicou que a suposta agressão ocorreu em outubro de 2016 em Malibu, no estado da Califórnia. As autoridades já estavam a investigar o actor por um incidente semelhante que terá ocorrido em Outubro de 1992, em West Hollywood.
Hoje Macau China / ÁsiaArábia Saudita liberta 19 filipinas detidas em festa de Halloween [dropcap]A[/dropcap]s autoridades sauditas libertaram hoje 19 filipinas que estavam detidas desde sexta-feira por participarem numa festa de ‘Halloween’, em Riade, aguardando agora julgamento na embaixada do seu país. Em comunicado, o embaixador filipino na capital do reino, Adnan Alonto, anunciou ter conseguido a identificação das filipinas detidas, que afinal são 19 e não 17, como inicialmente reportado. As autoridades concordaram em libertar as mulheres da prisão Al Nisa, na capital, e entregá-las “temporariamente” à embaixada das Filipinas, onde devem aguardar julgamento por terem violado a lei islâmica que proíbe a interação em público entre homens e mulheres sem laços familiares, segundo Adnan Alonto. “As leis da Arábia Saudita proíbem estritamente homens e mulheres solteiros de serem vistos juntos em público”, pode ler-se no comunicado do Departamento de Negócios Estrangeiros das Filipinas. Este episódio levou a embaixada em Riade a emitir um alerta à comunidade filipina no país, pedindo que esta “leve em conta as sensibilidades locais”. Ao mesmo tempo, apelaram aos trabalhadores filipinos que se encontram no Médio Oriente que respeitem as tradições locais e as leis dos países anfitriões. De acordo com dados das autoridades filipinas, cerca de três mil filipinos abandonam todos os dias o país, muitos deles rumo a países árabes, onde as mulheres tendem a trabalhar como trabalhadoras domésticas e os homens no sector da construção. Cerca de dez milhões são trabalhadores migrantes no exterior e o envio de suas remessas representou 10,46% do PIB filipino em 2017, segundo o Banco Mundial.
Hoje Macau China / ÁsiaPelo menos quatro mortos na passagem do tufão Yutu pelas Filipinas [dropcap]P[/dropcap]elo menos quatro pessoas morreram na sequência da passagem do tufão Yutu pelas Filipinas, onde as equipas de resgate continuam as operações para encontrar sobreviventes entre a lama e os destroços, informaram hoje as autoridades. O prefeito de Natonin, na ilha de Luzón, confirmou à imprensa local que cerca de 30 pessoas estão presas num edifício oficial do Governo, soterrado após um deslizamento de terra, e que as equipas de salvamento continuam as operações de resgate. O prédio é a sede do Departamento Provincial de Obras Públicas, onde dezenas de pessoas afetadas se refugiaram das chuvas intensas e dos ventos fortes do Yutu. O tufão Yutu atingiu na terça-feira as Filipinas e provocou danos materiais, como a queda de árvores e casas que perderam os telhados, além de forçar a retirada de milhares de pessoas. A tempestade – que passou a sul da trajetória do tufão Mangkhut, que fez dezenas de mortos no mês passado – provocou trombas de água em Luzón, a ilha mais populosa do arquipélago. Yutu tocou a terra na madrugada de terça-feira, com ventos que sopravam a 150 quilómetros por hora, com rajadas de até 210 quilómetros por hora. Quase dez mil pessoas que vivem em áreas baixas deixaram as suas casas antes da chegada do tufão devido ao risco de inundações. Os ventos destruíram casas, telhados ficaram desfeitos e postes de iluminação e árvores foram arrancados. Os responsáveis pela gestão de catástrofes disseram que o Yutu é menos poderoso do que o Mangkhut, que provocou a morte de mais de 100 pessoas, a maioria num deslizamento de terra na região de Itogon. As Filipinas são atingidas todos os anos por cerca de 20 tufões, que causam centenas de mortes e agravam ainda mais a pobreza que atinge milhões de pessoas. O Haiyan, um dos tufões mais violentos de sempre, devastou o centro do arquipélago em novembro de 2013, deixando mais de 7.350 mortos ou desaparecidos, tendo ainda deixado sem habitação mais de quatro milhões de pessoas. Ainda não é certo se o tufão Yutu irá atingir Macau, uma vez que a possibilidade de ser içado sinal 8 é, para já, muito baixa.
Hoje Macau China / ÁsiaChina não precisa de Portugal para entrar em África, mas haver empresas portuguesas ajuda, aponta CCLC [dropcap]O[/dropcap] presidente da câmara de comércio e indústria luso-chinesa, João Marques da Cruz, considerou que “a China não precisa de Portugal” para entrar em África, mas reconheceu que os negócios com empresas portuguesas são mais viáveis. “Objectivamente a China não precisa de Portugal para entrar em nenhum país africano”, disse o responsável, acrescentando que “sem dúvida que as empresas portuguesas, com o ‘know-how” que têm em África e na América Latina, conseguem acrescentar valor porque conseguem que, se o negócio envolver uma empresa portuguesa, a cooperação empresarial, de negócios, seja melhor recebida e os negócios têm mais condições de serem viáveis se envolverem empresas portuguesas do que diretamente empresas chinesas”. Em declarações à Lusa a propósito da gala que se realiza na quarta-feira em Lisboa, para assinalar os 40 anos de relações diplomáticas entre os dois países, com a presença do primeiro-ministro e do embaixador chinês em Portugal, e que acontece antes da visita do Presidente chinês a Portugal, em dezembro, João Marques da Cruz vincou que “o importante é haver uma relação permanente e a um nível elevado de relações económicas entre empresas portuguesas e chinesas e não esteja dependentes dos momentos e altos e baixos”. Já estamos “a entrar nessa fase de relação estável e de nível elevado entre os dois países”, considerou o também administrador da EDP com o pelouro internacional, vincando acreditar que “as empresas portuguesas possam ser parceiros úteis para negócios entre a China e os países do hemisfério sul, nomeadamente na América Latina e em África”. Questionado sobre a importância que a iniciativa ‘Rota da Seda’ pode ter para as empresas portuguesas, João Marques da Cruz salientou que Portugal pode beneficiar dessa ideia chinesa. “Podemos beneficiar dessa iniciativa de investimento, que é a maior iniciativa de investimento em curso no mundo, com investimento muito centrado em infraestruturas, é importante que Portugal se posicione, porque todos os países estão a posicionar-se, mesmo os de maior relevância económica”, disse o administrador da EDP, apontando o exemplo da Alemanha. “Portugal, com pergaminhos na relação da Europa com a China através de Macau, deve posicionar-se para ser recetor de investimento, fundamentalmente pensado para infraestruturas”, disse, acrescentando: “Julgo saber de um interesse português num investimento no porto de Sines por parte de empresas chinesas e isso encaixa totalmente na lógica da Rota da Seda porque se trata de uma infraestruturas estratégica e há essa propensão chinesa para esse tipo de investimento”. A nova Rota da Seda foi lançada em 2013 pelo Presidente chinês, Xi Jinping, e inclui uma malha ferroviária intercontinental, novos portos, aeroportos, centrais elétricas e zonas de comércio livre, visando ressuscitar vias comercias que remontam ao Império romano, e então percorridas por caravanas. Os projetos são sobretudo construídos por empresas chinesas e financiados pelos bancos estatais da China, estendendo-se à Europa, Ásia Central, África e Sudeste Asiático. Em 2017, as trocas comerciais entre os dois países fixaram-se nos 5,6 mil milhões de dólares, com as exportações chinesas a somarem 3,48 mil milhões de dólares e as vendas de Portugal à China a ascenderam aos 2,12 mil milhões de dólares, uma subida homóloga de 34,69%.
Hoje Macau SociedadeTufão Yutu | Aplicados limites de velocidade na ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau [dropcap]D[/dropcap]evido ao tufão Yutu, a partir de hoje será aplicada a medida provisória de limite de velocidade na ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, segundo a conta oficial de Wechat para os shuttle-bus que circulam na ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, noticiou hoje o canal chinês da Rádio Macau. Os veículos só podem movimentar-se a uma velocidade inferior a 60 quilómetros por hora. Prevê-se que a viagem de shuttle-bus demore mais 15 minutos, sendo afectado o tempo de espera dos turistas. O fim da medida provisória será anunciado posteriormente de acordo com a situação do tufão.
Hoje Macau SociedadeFundo das Indústrias Culturais investe 6,3 milhões em programa de apoio [dropcap]O[/dropcap] Fundo das Indústrias Culturais (FIC) anunciou ontem que vai investir 6,3 milhões de patacas no âmbito do apoio financeiro para a criatividade cultural nos bairros comunitários, um dos dois programas lançados este ano. No total, foram aprovados 23 projectos, os quais vão ser executados por 11 empresas culturais e criativas. O programa – um dos dois lançados no corrente ano pelo FIC – tem como objectivo impulsionar a integração entre os sectores de venda a retalho/restauração em bairros comunitários e a criatividade cultural. Já o programa de apoio financeiro para a construção de marcas encontra-se na fase de candidaturas, sendo que o prazo termina hoje. Impulsionar mais empresas de Macau a desenvolverem actividades de cooperação entre diferentes sectores (como moda/vestuário, design, exposições e espectáculos culturais e programas cinematográficos e televisivos), para acelerar a divulgação dos produtos/serviços culturais e criativos de Macau no exterior, designadamente aos mercados da iniciativa “Uma faixa, uma rota” e da “Grande Baía” figura como o objectivo. Vão ser seleccionados, no máximo, cinco projectos. A avaliação deve ser concluída até ao final do ano.
Hoje Macau China / ÁsiaAntigo quadro da agência de espionagem líder da Universidade de Pequim [dropcap]U[/dropcap]ma das mais prestigiadas universidades da China nomeou ontem para novo líder o antigo director da filial em Pequim da agência chinesa de espionagem, ilustrando a crescente pressão do regime chinês sobre o meio académico. A escolha de Qiu Shuiping para secretário do Partido Comunista (PCC) na Universidade de Pequim surge numa altura em que a liderança chinesa, sob o comando do Presidente Xi Jinping, procura reforçar a conformidade académica e a influência do partido nas universidades do país. Qiu formou-se em Direito, em 1983, pela Universidade de Pequim, onde foi também secretário-geral da Liga da Juventude Comunista da China. Entre 2013 e 2014, foi secretário do partido no gabinete em Pequim do ministério chinês da Segurança do Estado, o organismo encarregue da espionagem e contra espionagem. A nomeação de Qiu visa formar uma instituição “de classe mundial com características chinesas (…) aproveitando as oportunidades na nova era”, lê-se num comunicado de imprensa emitido pela universidade e que recorre à linguagem oficial do PCC. Poder reforçado Sob a liderança de Xi Jinping, que após uma emenda constitucional recente poderá exercer como Presidente vitalício, as autoridades chinesas têm reforçado o controlo sobre a sociedade civil, ensino ou religião. “No Governo, exército, sociedade ou escolas, norte, sul, este ou oeste – o Partido [Comunista] comanda tudo”, afirmou Xi Jinping, no discurso que inaugurou o XIX Congresso do PCC, em Outubro passado. O mais poderoso líder chinês desde Mao tem também advertido contra a infiltração de conceitos políticos liberais nas universidades do país, pressionando os académicos a aderirem às noções do regime comunista. No entanto, centenas de milhares de jovens chineses estudam hoje em universidades fora do país. A própria filha de Xi formou-se na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Hoje Macau China / ÁsiaChina elimina interdição do comércio de partes de tigre e rinoceronte Numa decisão que contraria a política posta em prática nos últimos anos de combate ao comércio ilegal de espécies em vias de extinção, o Governo chinês volta a abrir portas a caçadores furtivos e contrabandistas. Grupos de protecção dos animais falam de “consequências devastadoras a nível global” [dropcap]A[/dropcap] China vai voltar a permitir o comércio de produtos feitos à base de partes de tigres e rinocerontes em perigo de extinção, sob “circunstâncias especiais”, numa decisão condenada por grupos de protecção dos animais. Um comunicado divulgado na segunda-feira pelo Governo chinês evita referir qualquer alteração à lei que interdita o comércio, referindo apenas que vai “controlar” a venda e compra, e que os chifres do rinoceronte e ossos de tigre poderão ser comprados apenas a partir de animais criados em cativeiro, para “pesquisa médica e cura [de doenças]”. “Sob circunstâncias especiais, a regulação da venda e uso destes produtos vai ser reforçada, e qualquer acção relacionada vai ser autorizada. O volume do comércio vai ser rigorosamente controlado”, lê-se na mesma nota. Ossos de tigre e chifres de rinoceronte são usados na medicina tradicional chinesa, apesar da falta de evidência sobre a sua eficácia no tratamento de doenças e do impacto na vida selvagem. O Fundo Mundial para a Natureza considerou que a decisão de Pequim vai ter “consequências devastadoras a nível global”, ao permitir que caçadores furtivos e contrabandistas se ocultem por detrás do comércio legal. “Com a população de tigres selvagens e rinocerontes num nível tão baixo e sob várias ameaças, a legalização do comércio de partes do corpo é simplesmente um risco demasiado grande”, reagiu em comunicado Margaret Kinnaird, directora do Fundo. “A decisão parece contradizer a liderança que a China tem assumido, recentemente, no combate ao comércio ilegal de espécies selvagens”, afirmou. Trocas de marfim A China proibiu o uso e comércio do osso de tigre e chifre de rinoceronte em 1993, depois de aderir à Convenção sobre o comércio internacional de espécies em perigo de extinção, que inclui mais de 170 países. Nesse ano, eliminou o osso de tigre e o corno de rinoceronte da farmacopeia da medicina tradicional chinesa. Já no início deste ano, Pequim baniu o comércio e transformação de marfim de elefante. Desde então, o marfim de elefante deu lugar ao de mamute nos mercados chineses, em Cantão, segundo a agência Lusa. “Ninguém se atreve a vender marfim de elefante; a polícia mantém vigilância apertada”, explicaram vários vendedores em Hualin, um dos maiores mercados da capital da província de Guangdong. No entanto, a efectividade da lei está ameaçada pelo comércio nos países vizinhos, com visitantes e intermediários chineses a comprarem marfim de elefante no Japão, Laos ou Vietname, segundo várias organizações de conservação da vida selvagem. A China é o maior consumidor mundial de marfim, símbolo de estatuto e parte importante da cultura e arte tradicionais chinesas.
Hoje Macau SociedadeIçado sinal 1 de tempestade com a passagem do tufão Yutu [dropcap]O[/dropcap]s Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) içaram esta manhã o sinal 1 de tempestade tropical, prevendo que o mesmo deverá estar içado durante o dia de hoje. Às 11h00 o Yutu localizava-se a 690 quilómetros a sueste de Macau. O estado do tempo na região será afectado pela influência do tufão com uma monção nordeste, a partir de hoje e até ao fim-de-semana, pelo que, segundo as previsões dos SMG, o vento será forte. Os SMG prevêem ainda que o sinal 3 de tempestade tropical deverá ser içado entre esta madrugada e a manhã desta quinta-feira, 1 de Novembro, sendo essa probabilidade “moderada a relativamente alta”. É baixa a possibilidade de ser içado o sinal 8 de tempestade. De acordo com um comunicado, o Yutu deverá “desacelerar a velocidade de movimentação e a pouco e pouco deverá tomar o rumo para norte e para a parte nordeste do mar do sul da China”. “Dado que o estado do tempo na região está afectado pela co-influência do Yutu com uma monção nordeste, nos próximos dois dias, o vento será forte, podendo atingir o nível 6”, apontam os SMG.
Hoje Macau SociedadeLucros da SJM subiram 65,1% no terceiro trimestre do ano [dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) anunciou ontem ter registado lucros líquidos de 707 milhões de dólares de Hong Kong entre Julho e Setembro – mais 65,1 por cento em termos anuais homólogos. Em comunicado, a operadora, fundada pelo magnata Stanley Ho, indica que as receitas líquidas do jogo ascenderam a 8,3 mil milhões de dólares de Hong Kong – mais 9,5 por cento face ao terceiro trimestre do ano passado – correspondendo a sensivelmente 98 por cento do total de receitas encaixadas pelo grupo. O segmento de massas contribuiu com 5,6 mil milhões de dólares de Hong Kong – mais 10,6 por cento – ao passo que as receitas do jogo VIP (grandes apostas) geraram 5,03 mil milhões de dólares de Hong Kong – mais 6,6 por cento em termos anuais homólogos. O EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) foi de 919 milhões de dólares de Hong Kong no terceiro trimestre, traduzindo um aumento de 26,7 por cento comparativamente ao terceiro trimestre do ano passado.
Hoje Macau SociedadeComércio externo subiu 19,6 por cento até Setembro [dropcap]O[/dropcap] comércio externo de Macau atingiu 75,01 mil milhões de patacas até Setembro, traduzindo um aumento de 16,7 por cento face ao período homólogo do ano passado, indicam dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Macau exportou bens avaliados em 9,07 mil milhões de patacas (mais 5,9 por cento) e importou mercadorias avaliadas em 65,94 mil milhões de patacas (mais 21,7 por cento) nos primeiros nove meses do ano. Por conseguinte, o défice da balança comercial nos nove primeiros meses agravou-se, atingindo 56,87 mil milhões de patacas.
Hoje Macau EventosFilósofo Chen Lai aborda valores e visão de mundo da cultura chinesa no domingo [dropcap]“V[/dropcap]alores e Visão de Mundo da Cultura Chinesa – Horizonte da Globalização” titula a palestra proferida, no próximo domingo, por Chen Lai, descrito como um dos mais influentes filósofos e pensadores contemporâneos da China. A iniciativa, marcada para as 15h no auditório do Instituto Politécnico de Macau (IPM), integra as palestras de mestres da cultura organizadas pelo Instituto Cultural (IC) desde 2013. Em comunicado, o organismo indica que Chen Lai, que é actualmente director da Academia de Estudos Chineses da Universidade Tsinghua e conselheiro do Instituto Central de Investigação de Cultura e História, tornou-se o primeiro doutorado em filosofia na nova China. Chen Lai, que estuda sobretudo história da filosofia chinesa, com especial foco no confucionismo, recebeu inúmeras distinções na China. A palestra, que vai ser conduzida em mandarim, com tradução simultânea para português, tem entrada livre, embora seja necessário inscrição. O prazo para o efeito termina às 17h do próximo sábado.
Hoje Macau SociedadePonte HKZM | Aeroporto Internacional de Macau com serviço de ‘check-in’ [dropcap]O[/dropcap] Aeroporto Internacional de Macau anunciou ontem que vai instalar um ‘check-in’ no posto fronteiriço da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, devido ao expectável aumento de passageiros. “Com a abertura da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, espera-se que a mobilidade de residentes e passageiros nas três zonas continue a aumentar no futuro”. Como tal, “de modo a proporcionar uma conveniente viagem aos passageiros, o Aeroporto Internacional de Macau (MIA) reservou um espaço para instalar o centro de serviço de check-in”, refere em comunicado. Nos primeiros seis meses do ano, o aeroporto registou mais de quatro milhões de passageiros, mais 20 por cento em termos anuais homólogos.
Hoje Macau InternacionalCasa Branca diz que Trump “há só um” perante comparações com Bolsonaro [dropcap]A[/dropcap] porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, reagiu com cepticismo às comparações entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o mandatário eleito no Brasil, Jair Bolsonaro, vencedor das eleições de domingo no país sul-americano. “Só há um Donald Trump, na minha opinião”, afirmou Sanders durante uma conferência de imprensa na Casa Branca. Bolsonaro foi apelidado durante a campanha eleitoral de Donald Trump brasileiro, devido à sua confessa admiração pelo Presidente norte-americano e o seu extenso historial de declarações de teor machista e racista, além do hábito de rebater as críticas, classificando-as de ‘fake news’ (notícias falsas). Sanders também respondeu a uma pergunta sobre se a Casa Branca planeia exigir garantias ao novo governo de Bolsonaro de que respeitará os direitos humanos e as normas democráticas. “Promovemos os direitos humanos em todo o mundo. Valorizamos a nossa longa relação com o Brasil e veremos que o acontece a partir de agora”, acrescentou a porta-voz. Trump falou no domingo por telefone com Bolsonaro, pouco depois de se confirmar a vitória nas urnas, e hoje deu conta dessa conversa através da sua conta oficial no Twitter. “Tive uma boa conversa com o recém-eleito Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que ganhou as eleições por uma margem substancial. Acordámos que os EUA e o Brasil trabalhem estreitamente em matéria comercial, militar e tudo o resto”, escreveu Trump. “Excelente chamada, expressei-lhes as minhas felicitações”, acrescentou. Por seu lado, a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, disse em comunicado que os EUA e o Brasil “partilham uma colaboração vibrante baseada no compromisso mútuo de promover a segurança, a democracia, a prosperidade económica e os direitos humanos”. Ministro da Casa Civil prevê dias difíceis para o novo Governo O actual ministro brasileiro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou hoje que o novo Governo liderado por Jair Bolsonaro terá um caminho árduo pela frente e sublinhou a necessidade de união no país. “Não teremos dias fáceis não, teremos dias de dificuldade e precisaremos de estar unidos”, afirmou Padilha em entrevista à imprensa brasileira, segundo a Agência Brasil. Entre as dificuldades apontadas pelo ministro está a negociação da reforma da Previdência no Congresso, que o governo de Jair Bolsonaro pretende iniciar, sob uma nova forma, em 2019. Padilha disse acreditar que o período de adaptação, estimado de 90 a 120 dias, entre o novo Presidente da República e o poder Legislativo não será suficiente para aprovar um novo modelo de reforma. “Vai precisar de mais de 90 dias para o fazer. Seria bom aproveitar esses 60 dias [ainda do governo de Michel Temer] para ver até onde se avança”, recomendou Eliseu Padilha, ministro que atua como articulador político desde o governo de Fernando Henrique Cardoso. Padilha quis ainda relembrar que “o Congresso é soberano e só ele decide” as questões fundamentais do país. “O Executivo tem limitações e o Congresso pode não sancionar o que o novo governo quer”, observou o atual ministro da Casa Civil. O político afirmou também que “a eleição de Bolsonaro não se fundou em alianças partidárias” e que o Presidente eleito terá de conversar com os partidos e não apenas com as bancadas temáticas, como a evangélica, a ruralista e da segurança, tal como Bolsonaro fez durante a sua campanha. “Ele [Bolsonaro] veio sem aliança. Agora chegou a vez de dialogar com o Congresso Nacional e isso terá de ser feito via partidos, pois são eles que controlam os seus deputados e os seus votos”, afirmou. O ministro apontou ainda dois grandes desafios para o novo governo: reduzir o défice público e a criação de empregos. “Nós (Governo de Temer) já geramos 800 mil empregos este ano, chegaremos a um milhão, mas isso precisa de continuar e acelerar”, disse. Eliseu Padilha será substituído pelo deputado federal Onyx Lorenzoni, do partido Democratas, que tem feito o trabalho de articulação política de Bolsonaro e foi já indicado para a ocupar o Ministério da Casa Civil que, segundo a lei brasileira, deve apoiar direta e imediatamente o Presidente da República no desempenho das suas atribuições.
Hoje Macau China / ÁsiaPresidente cubano Miguel Díaz-Canel visita China na próxima semana [dropcap]O[/dropcap] presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, vai visitar a China a partir da próxima semana e participará na feira International Import Expo, que decorre em Xangai, “capital” económica do país, informou ontem o ministério chinês dos Negócios Estrangeiros. Trata-se da primeira visita de Díaz-Canel ao país asiático. “Acreditamos que, com esta visita, continuaremos a fortalecer os nossos laços bilaterais de amizade” afirmou, em conferência de imprensa, Lu Kang. Também os presidentes da República Dominicana e El Salvador, Danilo Medina e Salvador Sánchez Cerén, respetivamente, vão visitar o país asiático entre 31 de Outubro e 8 de Novembro, a convite do Presidente chinês, Xi Jinping. A feira internacional de Xangai, que decorre entre 5 e 10 de Novembro, contará ainda com a participação do presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, entre outros líderes internacionais. El Salvador, República Dominicana e Panamá romperam recentemente relações com Taiwan, passando a reconhecer Pequim como a capital de toda a China. Na International Import Expo participam ainda o Presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, o primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, e o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev.
Hoje Macau China / ÁsiaMoeda chinesa recua face ao dólar dos EUA para valor mais baixo em dez anos [dropcap]A[/dropcap] moeda chinesa caiu ontem para o nível mais baixo em dez anos face ao dólar norte-americano, aproximando-se da barreira de um dólar para sete yuan, numa altura de fricções comerciais com Washington. Ao meio dia de ontem, na China, 6,9644 yuans valiam um dólar norte-americano, a cotação mais baixa desde Maio de 2008. Washington acusa Pequim de práticas de concorrência desleal, nomeadamente a desvalorização da moeda chinesa, como forma de estimular as exportações. O yuan não é inteiramente convertivel, sendo que a sua cotação pode variar, no máximo, dois por cento por dia face a um pacote de moedas internacionais. Este mês, no entanto, o Departamento do Tesouro norte-americano recusou classificar a China como manipulador de moeda, mas afirmou que mantém o país sob vigia. As autoridades chinesas prometeram evitar a “desvalorização competitiva”, num período de disputas comerciais com os Estados Unidos em torno das ambições chinesas para o setor tecnológico. O presidente norte-americano, Donald Trump, impôs já taxas alfandegárias de 25% sobre 250 mil milhões de dólares de importações oriundas da China. A queda do yuan apoia os exportadores chineses face à subida das taxas alfandegárias nos EUA, ao reduzir o preço dos seus bens na moeda norte-americana, mas encoraja os investidores a tirar dinheiro da China, levando a um aumento nos custos de financiamento de outras indústrias domésticas. O nível de um dólar para sete yuan pode reforçar a atenção dos EUA para com o valor da moeda chinesa. Um relatório publicado ontem pelo banco japonês Mizuho Bank prevê que as autoridades chinesas “permaneçam firmes” e previnam uma “capitulação para um nível inferior a sete dólares”. Desde Abril, a moeda chinesa caiu quase 10%, face ao dólar norte-americano, à medida que os indicadores da economia chinesa abrandam e a Reserva Federal norte-americana aumenta as taxas de juro. O Banco do Povo Chinês (banco central do país) pode comprar ou vender moeda – ou pedir aos bancos comerciais do país que o façam – controlando assim a oscilação do valor do yuan.
Hoje Macau EventosEscritório Rato, Ling, Lei & Cortés assina protocolo com Universidade Católica [dropcap]O[/dropcap] Escritório Rato, Ling, Lei & Cortés – Advogados (Lektou) assinou ontem um protocolo de cooperação com a Universidade Católica Portuguesa que inclui, entre outras áreas, colaboração na leccionação de cadeiras e seminários da licenciatura, programas de estágio, bolsas sociais, prémios de excelência, divulgação de programas académicos, cursos especializados de formação profissional em áreas jurídicas e promoção de colóquios e conferências sobre temas de natureza jurídica. Segundo um comunicado, enviado às redacções, através do protocolo foi incluída no plano de estudos, em Setembro, uma nova cadeira do curso daquela instituição subordinada ao Direito da RAEM que tem como regente Jorge Pereira da Silva, director da Escola de Lisboa. Conta também com a colaboração dos advogados da Lektou Frederico Rato, Pedro Cortés, Óscar Alberto Madureira, bem como com Beatriz Madureira. Já no segundo semestre, os alunos podem ainda frequentar a cadeira de Direito do Jogo, um sector fulcral na economia de Macau e de relevada importância para aqueles que pretendam desenvolver a sua carreira em Macau. De acordo com a mesma nota, o escritório compromete-se com a divulgação na RAEM e nas suas áreas de influência (China e Hong Kong) dos programas académicos da instituição de ensino superior, em especial os programas de Mestrado (LLM) da Católica Global School of Law.
Hoje Macau China / ÁsiaFilipinas | Duterte coloca Alfândega sob controlo das Forças Armadas [dropcap]O[/dropcap] Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, colocou os serviços da Alfândega daquele país sob o controlo “temporário” das Forças Armadas depois daquela entidade não ter conseguido interceptar mais de uma tonelada de drogas escondidas em contentores. “Todos os altos comandantes serão substituídos pelos militares, (…) enquanto resolvemos como enfrentar a corrupção neste país”, disse Duterte no domingo em Davao. Na semana passada, Duterte anunciou que substituiria todos os altos funcionários da Alfândega depois da Agência Antidrogas ter informado que tinha entrado no país metanfetamina no valor de 11 mil milhões de pesos. “Com este tipo de jogo sujo com que alguns estão a brincar, sou forçado a pedir ao Exército que assuma o controlo”, disse Duterte, que tem travado uma guerra contra a droga que já custou milhares de vidas. Em Agosto, as autoridades encontraram restos de drogas no porto de Cavite, dias depois de meia tonelada de metanfetaminas ter sido interceptada escondida nos elevadores do porto de contentores de Manila, o que leva a crer que os estupefacientes tenham ainda assim acabado por entrar no país. No seu discurso de domingo, Duterte disse que o restante pessoal da alfândega está num “estado flutuante”, já que a maioria foi acusada de corrupção e reportam diretamente ao Gabinete do Presidente.
Hoje Macau China / ÁsiaAustrália proíbe funcionários de viajarem na Lion Air A queda de um avião da companhia aérea indonésia ‘low cost’, Lion Air, vem engrossar ainda mais a lista de acidentes aéreos que ocorrem nas ligações entre as ilhas do arquipélago asiático. A bordo do Boeing 737 seguiam 188 pessoas [dropcap]O[/dropcap] Governo australiano anunciou ontem ter proibido funcionários do Governo e contratados a voar com a companhia indonésia Lion Air, até que pelo menos esteja concluída a investigação sobre o acidente de ontem. As autoridades indonésias informaram ontem que um avião da companhia aérea Lion Air caiu no Mar de Java, com 188 pessoas a bordo, 13 minutos após ter descolado do aeroporto de Jacarta. “Depois da queda de um avião da Lion Air hoje (ontem), funcionários do Governo australiano e contratados foram instruídos a não voar com a Lion Air. A decisão será revista quando forem claros os resultados da investigação ao acidente”, explica o alerta. A curta mensagem não formaliza qualquer recomendação a outros cidadãos australianos. O avião seguia da capital indonésia para Pangkal Pinang, na ilha de Samatra, num voo que tinha uma duração prevista de uma hora. O avião Boeing 737-800, da companhia aérea de ‘low cost’ Lion Air, partiu de Jacarta por volta das 06:20 de ontem. A página de internet da Flightradar, que regista o percurso dos voos, mostra num mapa a trajectória da aeronave em direção a sudoeste, um desvio para sul e depois para nordeste antes de desaparecer repentinamente sobre o Mar de Java, não muito longe da costa. Dependências fatais A Indonésia, um arquipélago do sudeste asiático de 17.000 ilhas e ilhotas, é altamente dependente de ligações aéreas, sendo que os acidentes são comuns. Em Agosto, uma criança de 12 anos sobreviveu a um acidente aéreo que matou oito pessoas numa área montanhosa da remota província de Papua (leste). Em Dezembro de 2016, 13 pessoas morreram quando um avião militar se despenhou perto de Timika, outra região montanhosa de Papua. Em Agosto de 2015, um ATR 42-300 da companhia aérea indonésia Trigana Air, que transportava 49 passageiros e cinco tripulantes, todos indonésios, caiu nas Montanhas Bintang. Nenhum sobrevivente foi encontrado.
Hoje Macau China / ÁsiaRota da Seda | Seguradora alerta para planeamento “inadequado” Muitos dos projectos exteriores impulsionados pelo investimento chinês enfrentam derrapagens orçamentais de grande dimensão. O director da China Export and Credit Insurance Corporation,Wang Wen, denuncia as enormes perdas financeiras e deixa o aviso de que poderá acontecer “um grande desastre” se nada for feito [dropcap]O[/dropcap] planeamento de alguns dos principais projectos de infraestruturas lançados pela China além-fronteiras tem sido “absolutamente inadequado”, resultando em grandes perdas financeiras, advertiu ontem o director da seguradora de crédito estatal da China. Citado por um jornal de Hong Kong, Wang Wen, que dirige o China Export and Credit Insurance Corporation, disse que os empreiteiros e financiadores de projectos no âmbito da iniciativa chinesa ‘Nova Rota da Seda’ precisam de reforçar a sua gestão de risco para “evitar um desastre”. Wang Wen exemplificou com os erros na execução da linha ferroviária entre Adis Abeba e o Djibuti, inaugurada no início deste ano, e com um custo de construção fixado em quatro mil milhões de dólares. Segundo o responsável, a dívida contraída para a construção da linha teve já que ser reestruturada, devido à subutilização da infraestrutura, por falhas de energia. “A capacidade de planeamento da Etiópia é fraca, mas mesmo a ajuda do Sinosure [China Export and Credit Insurance Corporation] e do banco chinês que concedeu o crédito foi insuficiente”, afirmou. Wang Wen apontou outros projectos financiados pela China, incluindo refinarias de açúcar com escasso fornecimento de beterraba-sacarina, planta usada na produção de açúcar ou linhas ferroviárias subutilizadas na América Latina. Bancos estatais e outras instituições ligadas ao Governo chinês estão a conceder enormes empréstimos para projectos lançados no âmbito da ‘Nova Rota da Seda’, um gigantesco plano de infraestruturas que inclui a construção de portos, aeroportos, autoestradas ou malhas ferroviárias ao longo da Europa, Ásia Central, África e sudeste Asiático. Críticos da iniciativa apontam para um aumento problemático do endividamento dos países envolvidos e insustentabilidade dos projectos que, em alguns casos, coloca estes países numa situação financeira volátil. Caminhos de milhões Com 796 quilómetros de extensão, a linha ferroviária entre Adis Abeba e o Djibuti, que dá acesso marítimo à Etiópia, foi construída pelas estatais chinesas China Rail Engineering Corporation e China Civil Engineering Construction Corporation. Grande parte do financiamento, mais de 3.300 milhões de dólares, foi contraído junto do Export-Import Bank of China. O Sinosure, que dá garantia de pagamento ao projecto, já desembolsou, até agora, quase mil milhões de dólares, segundo Wang. Em Setembro passado, o Presidente chinês, Xi Jinping, anunciou no Fórum de Cooperação China-África, em Pequim, 60 mil milhões de dólares em assistência e empréstimos para países africanos, no âmbito da ‘Nova Rota da Seda’. O financiamento inclui 15 mil milhões de dólares em doações, empréstimos sem juros e sob condições preferenciais; 20 mil milhões em linhas de crédito; a criação de um fundo especial de dez mil milhões para financiar o desenvolvimento; um fundo especial de cinco mil milhões para financiar importações do continente africano e dez mil milhões em investimento directo por empresas chinesas.
Hoje Macau EventosMúsica | Orquestra de Macau apresenta “Artes Florescentes” esta sexta-feira [dropcap]“A[/dropcap]rtes Florescentes” titula o concerto que a Orquestra de Macau (OM) apresenta na próxima sexta-feira, pelas 20h, na Igreja de S. Domingos. A entrada é livre e os bilhetes vão ser distribuídos no local uma hora antes da actuação. Em comunicado, o Instituto Cultural indica que vão subir ao palco juntamente com a OM, sob a batuta do maestro assistente, Francis Kan, Law Tak Yin e Kelly Chan Wing Ka, premiados no 36.º Concurso para Jovens Músicos de Macau, e Shihan Wang, vencedor do 1.º prémio na Categoria de Violino no 2.º Concurso Internacional para Jovens Músicos Mozart de Zhuhai. Na primeira parte vão ser interpretados o Concerto para Violino e Orquestra em Ré Maior (1.º andamento) de P. I. Tchaikovsky e o Concerto para Flauta n.º 7 em Mi menor (1.º andamento) de Devienne, enquanto na segunda o Concerto para Violino n.º 3 em Sol Maior de W. A. Mozart.