Covid-19 | Mais de 4.000 infectados na Coreia do Sul, 476 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 476 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 4.212 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 22 pessoas. O último balanço das autoridades sul-coreanas apontava para 17 mortos na Coreia do Sul.

Quase 90% dos novos casos foram registados em Daegu, no centro da Coreia do Sul e na província vizinha de Gyeongsang do Norte, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas.

O número de casos disparou nos últimos dias na Coreia do Sul devido, em especial, a uma intensa campanha de triagem, depois de o país declarar o nível máximo de alerta face ao rápido aumento de casos detetados.

A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, em dezembro de 2019, já infectou mais de 86 mil pessoas em 53 países de cinco continentes, das quais morreram quase três mil.

2 Mar 2020

Covid-19 | Mais de 4.000 infectados na Coreia do Sul, 476 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 476 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 4.212 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 22 pessoas. O último balanço das autoridades sul-coreanas apontava para 17 mortos na Coreia do Sul.
Quase 90% dos novos casos foram registados em Daegu, no centro da Coreia do Sul e na província vizinha de Gyeongsang do Norte, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas.
O número de casos disparou nos últimos dias na Coreia do Sul devido, em especial, a uma intensa campanha de triagem, depois de o país declarar o nível máximo de alerta face ao rápido aumento de casos detetados.
A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, em dezembro de 2019, já infectou mais de 86 mil pessoas em 53 países de cinco continentes, das quais morreram quase três mil.

2 Mar 2020

Covid-19 | Presidente indonésio confirma dois primeiros casos no país

[dropcap]O[/dropcap] Presidente indonésio, Joko Widodo, anunciou hoje os dois primeiros casos positivos do coronavírus Covid-19 no país, explicando que se trata de cidadãos que estiveram em contacto com visitantes japoneses na Indonésia.

Citado pelo jornal Kompas, Joko Widodo disse que a mulher de 64 anos e a sua filha de 31 anos, agora hospitalizadas, estiveram em contacto com dois japoneses que foram rastreados na Malásia, onde se comprovou que tinham o vírus.

“Foi verificado e esta manhã recebi um relatório do ministro da Saúde de que essa mãe e filha deram positivo no vírus”, referiu Jokowi, como é popularmente conhecido.

Estes são os primeiros dois casos positivos no quarto país mais populoso do mundo e somam-se a casos de indonésios que já tinham dado positivo ao vírus noutros países.

Uma cidadão indonésia que vive em Singapura foi a primeira a contrair o vírus, que terá apanhado de turistas que visitaram a loja onde trabalhava. Dois outros cidadãos indonésios que deram positivo eram tripulantes do cruzeiro Diamond Princess.

2 Mar 2020

Covid-19 | Presidente indonésio confirma dois primeiros casos no país

[dropcap]O[/dropcap] Presidente indonésio, Joko Widodo, anunciou hoje os dois primeiros casos positivos do coronavírus Covid-19 no país, explicando que se trata de cidadãos que estiveram em contacto com visitantes japoneses na Indonésia.
Citado pelo jornal Kompas, Joko Widodo disse que a mulher de 64 anos e a sua filha de 31 anos, agora hospitalizadas, estiveram em contacto com dois japoneses que foram rastreados na Malásia, onde se comprovou que tinham o vírus.
“Foi verificado e esta manhã recebi um relatório do ministro da Saúde de que essa mãe e filha deram positivo no vírus”, referiu Jokowi, como é popularmente conhecido.
Estes são os primeiros dois casos positivos no quarto país mais populoso do mundo e somam-se a casos de indonésios que já tinham dado positivo ao vírus noutros países.
Uma cidadão indonésia que vive em Singapura foi a primeira a contrair o vírus, que terá apanhado de turistas que visitaram a loja onde trabalhava. Dois outros cidadãos indonésios que deram positivo eram tripulantes do cruzeiro Diamond Princess.

2 Mar 2020

Covid-19 | Número de mortos na China ultrapassa os 2.900

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos na China continental devido ao coronavírus Covid-19 subiu hoje em 42, elevando o total para 2.912, com o país a registar 202 novos casos de infecção, fixando o total em 80.026. Segundo os dados actualizados pela Comissão Nacional de Saúde da China, até à meia-noite de hoje, todos os 42 mortos foram registados na província de Hubei, epicentro da epidemia.

Hubei, onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas, numa medida que afeta quase 60 milhões de pessoas, regista, no total, mais de 67.100 casos e 2.803 mortos.

Das últimas 42 mortes em Hubei, 32 ocorreram em Wuhan, capital da província e de onde o vírus é originário. A Comissão Nacional de Saúde da China informou ainda que mais 2.837 pessoas receberam alta, após terem superado a doença, nas últimas 24 horas. No total, 44.462 pessoas já receberam alta na China após superarem a doença.

Nas últimas 24 horas, surgiram no país asiático 715 novos casos suspeitos, de pessoas que tiveram contacto próximo com os infectados. A prioridade do Governo chinês é agora “proteger contra a importação” de infeções oriundas de outros países, após vários dias consecutivos em que se registaram mais casos novos de Covid-19 fora da China do que dentro do país.

Além dos mortos na China continental, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong, Taiwan e Estados Unidos da América.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

2 Mar 2020

Covid-19 | Número de mortos na China ultrapassa os 2.900

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos na China continental devido ao coronavírus Covid-19 subiu hoje em 42, elevando o total para 2.912, com o país a registar 202 novos casos de infecção, fixando o total em 80.026. Segundo os dados actualizados pela Comissão Nacional de Saúde da China, até à meia-noite de hoje, todos os 42 mortos foram registados na província de Hubei, epicentro da epidemia.
Hubei, onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas, numa medida que afeta quase 60 milhões de pessoas, regista, no total, mais de 67.100 casos e 2.803 mortos.
Das últimas 42 mortes em Hubei, 32 ocorreram em Wuhan, capital da província e de onde o vírus é originário. A Comissão Nacional de Saúde da China informou ainda que mais 2.837 pessoas receberam alta, após terem superado a doença, nas últimas 24 horas. No total, 44.462 pessoas já receberam alta na China após superarem a doença.
Nas últimas 24 horas, surgiram no país asiático 715 novos casos suspeitos, de pessoas que tiveram contacto próximo com os infectados. A prioridade do Governo chinês é agora “proteger contra a importação” de infeções oriundas de outros países, após vários dias consecutivos em que se registaram mais casos novos de Covid-19 fora da China do que dentro do país.
Além dos mortos na China continental, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong, Taiwan e Estados Unidos da América.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

2 Mar 2020

Covid-19 | Irão anuncia 11 novas mortes

[dropcap]A[/dropcap] epidemia causada pelo novo coronavírus provocou a morte de mais 11 pessoas infectadas no Irão, segundo o Ministério da Saúde do país, elevando o número de mortos para 54, o maior depois da China.

“Onze pessoas perderam a vida” nas últimas 24 horas, após serem infectadas com o novo coronavírus”, disse o porta-voz do ministério, Kianouche Jahanpour, citado pela agência AFP, acrescentando terem sido relatados 385 novos casos, elevando o número de pessoas infectadas no Irão para 978.

No sábado, segundo dados das autoridades locais, o Irão registava 43 mortos por causa do novo coronavírus, um aumento de nove mortes e 205 novos casos detetados.

Após ter sido acusado de minimizar o balanço da epidemia e de gerir mal a situação, o Governo iraniano prometeu maior transparência.

Em conferência de imprensa, o mesmo porta-voz admitiu a possibilidade de “dezenas de milhares” puderem vir a fazer testes. O número de vítimas mortais do coronavírus no Irão é o mais elevado a seguir ao da China, onde a epidemia surgiu no final de 2019.

Kianouche Jahanpour acusou os ‘media’ estrangeiros de divulgarem informações falsas sobre a epidemia, citando “rumores, informações falsas e contraditórias” e acusou o serviço da BBC em persa de “se aliar aos inimigos regionais do Irão para a propagação de mentiras”.

2 Mar 2020

Covid-19 | Irão anuncia 11 novas mortes

[dropcap]A[/dropcap] epidemia causada pelo novo coronavírus provocou a morte de mais 11 pessoas infectadas no Irão, segundo o Ministério da Saúde do país, elevando o número de mortos para 54, o maior depois da China.
“Onze pessoas perderam a vida” nas últimas 24 horas, após serem infectadas com o novo coronavírus”, disse o porta-voz do ministério, Kianouche Jahanpour, citado pela agência AFP, acrescentando terem sido relatados 385 novos casos, elevando o número de pessoas infectadas no Irão para 978.
No sábado, segundo dados das autoridades locais, o Irão registava 43 mortos por causa do novo coronavírus, um aumento de nove mortes e 205 novos casos detetados.
Após ter sido acusado de minimizar o balanço da epidemia e de gerir mal a situação, o Governo iraniano prometeu maior transparência.
Em conferência de imprensa, o mesmo porta-voz admitiu a possibilidade de “dezenas de milhares” puderem vir a fazer testes. O número de vítimas mortais do coronavírus no Irão é o mais elevado a seguir ao da China, onde a epidemia surgiu no final de 2019.
Kianouche Jahanpour acusou os ‘media’ estrangeiros de divulgarem informações falsas sobre a epidemia, citando “rumores, informações falsas e contraditórias” e acusou o serviço da BBC em persa de “se aliar aos inimigos regionais do Irão para a propagação de mentiras”.

2 Mar 2020

Covid-19 | Grande Prémio do Qatar de MotoGP cancelado devido à epidemia

[dropcap]A[/dropcap] corrida de abertura do Mundial de MotoGP, prevista para o Qatar, foi cancelada devido à epidemia de Covid-19, anunciou ontem a organização do Campeonato do Mundo de motociclismo de velocidade, em que participa o português Miguel Oliveira.

A decisão afecta apenas a categoria rainha no Grande Prémio do Qatar, explicou a Dorna, empresa promotora do campeonato, em comunicado, assinado também pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e pela associação de equipas.

As provas das categorias inferiores, de Moto2 e Moto3, deverão decorrer como previsto, pois as equipas já estavam naquele país do Médio Oriente, devido aos testes de pré-temporada que ali se realizaram durante o fim de semana.

“As autoridades do Qatar não deixam entrar no país ninguém que viaje a partir de Itália. Estivemos até à última hora a tentar tudo, mas não foi possível”, explicou o presidente da FIM, o português Jorge Viegas, em declarações à agência Lusa.

O Qatar decidiu colocar em quarentena por 14 dias todos os passageiros provenientes de Itália ou que tenham estado naquele país transalpino nas últimas duas semanas: “Desta forma, não é possível haver corrida”, observou Jorge Viegas, até porque seis dos 22 pilotos do campeonato são italianos, bem como muitos dos elementos que compõem as diversas equipas.

“Fecharam o Qatar a pessoas da China, Irão, Coreia e Itália”, explicou o responsável máximo da FIM, acreditando que os prejuízos decorrentes desta decisão serão, “sobretudo, desportivos”.

No entanto, Jorge Viegas admitiu que mais provas do Mundial de motociclismo de velocidade possam vir a ser canceladas ou adiadas.

“A segunda corrida do campeonato seria na Ásia [Tailândia, em 22 de março] e a segunda prova do Mundial de Superbikes está agendada para o Qatar [em 15 de março]. A menos que se altere a situação, terão que ser adiadas ou canceladas. Nós apenas seguimos aquilo que os governos nos impõem”, concluiu o dirigente máximo do motociclismo mundial. Também na Fórmula 1 já foi cancelado o Grande Prémio da China, devido ao surto do coronavírus.

2 Mar 2020

Covid-19 | Grande Prémio do Qatar de MotoGP cancelado devido à epidemia

[dropcap]A[/dropcap] corrida de abertura do Mundial de MotoGP, prevista para o Qatar, foi cancelada devido à epidemia de Covid-19, anunciou ontem a organização do Campeonato do Mundo de motociclismo de velocidade, em que participa o português Miguel Oliveira.
A decisão afecta apenas a categoria rainha no Grande Prémio do Qatar, explicou a Dorna, empresa promotora do campeonato, em comunicado, assinado também pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e pela associação de equipas.
As provas das categorias inferiores, de Moto2 e Moto3, deverão decorrer como previsto, pois as equipas já estavam naquele país do Médio Oriente, devido aos testes de pré-temporada que ali se realizaram durante o fim de semana.
“As autoridades do Qatar não deixam entrar no país ninguém que viaje a partir de Itália. Estivemos até à última hora a tentar tudo, mas não foi possível”, explicou o presidente da FIM, o português Jorge Viegas, em declarações à agência Lusa.
O Qatar decidiu colocar em quarentena por 14 dias todos os passageiros provenientes de Itália ou que tenham estado naquele país transalpino nas últimas duas semanas: “Desta forma, não é possível haver corrida”, observou Jorge Viegas, até porque seis dos 22 pilotos do campeonato são italianos, bem como muitos dos elementos que compõem as diversas equipas.
“Fecharam o Qatar a pessoas da China, Irão, Coreia e Itália”, explicou o responsável máximo da FIM, acreditando que os prejuízos decorrentes desta decisão serão, “sobretudo, desportivos”.
No entanto, Jorge Viegas admitiu que mais provas do Mundial de motociclismo de velocidade possam vir a ser canceladas ou adiadas.
“A segunda corrida do campeonato seria na Ásia [Tailândia, em 22 de março] e a segunda prova do Mundial de Superbikes está agendada para o Qatar [em 15 de março]. A menos que se altere a situação, terão que ser adiadas ou canceladas. Nós apenas seguimos aquilo que os governos nos impõem”, concluiu o dirigente máximo do motociclismo mundial. Também na Fórmula 1 já foi cancelado o Grande Prémio da China, devido ao surto do coronavírus.

2 Mar 2020

Covid-19 | “Não me arrependo de ter assinado pelo Wuhan”, diz Daniel Carriço

[dropcap]O[/dropcap] futebolista internacional português Daniel Carriço afirmou hoje não estar arrependido de ter assinado pelos chineses do Wuhan Zall, apesar de a equipa estar retida em Espanha, devido à epidemia de Covid-19, provocada por um novo coronavírus.

“Não me arrependo. Estou entusiasmado, porque quero participar na Liga chinesa e desfrutar de uma nova experiência. Além do mais, asseguraram a minha segurança e que vamos trabalhar em Espanha até que a situação se mantenha na China”, disse o central luso à imprensa espanhola.

Daniel Carriço assinou pelo Wuhan Zall, do principal escalão chinês, no último mercado de ‘inverno’, após seis temporadas e meia ao serviço do Sevilha. O jogador, de 31 anos, está integrado na equipa do Wuhan Zall que se encontra a estagiar em Espanha desde o final de janeiro e impossibilitada de regressar à China, devido ao surto de Covid-19 no país.

“Tive algumas dúvidas no início, quando começámos a negociar a transferência. Não se sabia nada. Apenas que havia um novo vírus na China. No entanto, a equipa técnica assegurou-me que não regressariam à China enquanto a situação se mantivesse na China, sobretudo em Wuhan”, revelou.

Carriço deseja que a Liga chinesa, que se encontra suspensa, recomece “o mais rapidamente possível” e admitiu que os colegas de equipa estão a passar um momento complicado, uma vez que “muitos têm familiares fechados em casa”.

Os jogadores do Wuhan foram recebidos na sede da Liga espanhola de futebol e vão assistir ao vivo ao clássico Real Madrid-FC Barcelona, que se disputa hoje, no Santiago Bernabéu.

O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.916 mortos e infectou mais de 84 mil pessoas, de acordo com dados reportados por 57 países e territórios. Das pessoas infectadas, mais de 36 mil recuperaram.

2 Mar 2020

Covid-19 | "Não me arrependo de ter assinado pelo Wuhan", diz Daniel Carriço

[dropcap]O[/dropcap] futebolista internacional português Daniel Carriço afirmou hoje não estar arrependido de ter assinado pelos chineses do Wuhan Zall, apesar de a equipa estar retida em Espanha, devido à epidemia de Covid-19, provocada por um novo coronavírus.
“Não me arrependo. Estou entusiasmado, porque quero participar na Liga chinesa e desfrutar de uma nova experiência. Além do mais, asseguraram a minha segurança e que vamos trabalhar em Espanha até que a situação se mantenha na China”, disse o central luso à imprensa espanhola.
Daniel Carriço assinou pelo Wuhan Zall, do principal escalão chinês, no último mercado de ‘inverno’, após seis temporadas e meia ao serviço do Sevilha. O jogador, de 31 anos, está integrado na equipa do Wuhan Zall que se encontra a estagiar em Espanha desde o final de janeiro e impossibilitada de regressar à China, devido ao surto de Covid-19 no país.
“Tive algumas dúvidas no início, quando começámos a negociar a transferência. Não se sabia nada. Apenas que havia um novo vírus na China. No entanto, a equipa técnica assegurou-me que não regressariam à China enquanto a situação se mantivesse na China, sobretudo em Wuhan”, revelou.
Carriço deseja que a Liga chinesa, que se encontra suspensa, recomece “o mais rapidamente possível” e admitiu que os colegas de equipa estão a passar um momento complicado, uma vez que “muitos têm familiares fechados em casa”.
Os jogadores do Wuhan foram recebidos na sede da Liga espanhola de futebol e vão assistir ao vivo ao clássico Real Madrid-FC Barcelona, que se disputa hoje, no Santiago Bernabéu.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.916 mortos e infectou mais de 84 mil pessoas, de acordo com dados reportados por 57 países e territórios. Das pessoas infectadas, mais de 36 mil recuperaram.

2 Mar 2020

Covid-19 | Na China, epidemia coloca negócios entre a doença e a falência

[dropcap]A[/dropcap]lice Zhang, gerente de uma confeitaria em Pequim, deixou de estar alarmada com a possibilidade de infecção pelo Covid-19 para se preocupar com a possibilidade de ficar desempregada, à medida que a China permanece paralisada.

“Vamos todos perder o emprego em breve”, admitiu à agência Lusa a gerente da Comptoirs de France de Sanlitun, tradicionalmente uma das zonas mais movimentados da capital chinesa, mas desde há um mês convertida numa espécie de bairro fantasma.

Volvidas cinco semanas desde o início da epidemia do novo coronavírus, é cada vez mais evidente que muitos negócios não sobreviverão às restritas medidas de prevenção adoptadas pelas autoridades chinesas, que incluem restrições sob a movimentação de centenas de milhões de pessoas ou o encerramento forçado de estabelecimentos.

André Zhou, natural de Braga e proprietário do Viva, um dos poucos restaurantes portugueses em Xangai, a “capital” financeira da China, revelou à Lusa só ter recebido hoje (sexta-feira) autorização para reabrir, mas aguarda agora que os funcionários cumpram 14 dias de quarentena para poderem voltar ao trabalho.

Em Pequim e Xangai, viajantes oriundos de outras zonas do país têm de ficar em casa duas semanas após voltarem das suas terras natais, o que impede o regresso imediato ao trabalho de milhões de trabalhadores migrantes, que em Janeiro passado foram a casa celebrar o Ano Novo Lunar e só agora começam a voltar às prósperas cidades do litoral.

Inaugurado há cinco anos, o Viva fica em Weihai Lu, próximo de uma das ruas comerciais mais frequentadas do centro de Xangai. Com cerca de oitenta metros quadrados, o espaço custa a André o equivalente a quase dez mil euros por mês. “Está difícil”, admitiu. “Tenho a renda paga até Abril, depois logo se vê”.

Zhang Kejian, funcionário da Comissão de Desenvolvimento e Reforma Nacional, órgão máximo de planificação económica da China, assumiu que as autoridades chinesas enfrentam um “dilema” entre recuperar a actividade económica e evitar a propagação da doença, que matou já 2.788 pessoas e infectou 78.824 no país asiático.

Analistas dizem, porém, que a actividade económica não voltará ao normal até pelo menos meados de Março. O turismo e outras indústrias de serviços podem não conseguir recuperar as vendas perdidas.

Cenários de quebra

Na Comptoirs de France de Sanlitun, os fins de tarde costumavam ser movimentados, à medida que os alunos da escola primária adjacente acorriam à confeitaria para comer éclairs, mil folhas ou muffins de chocolate. As escolas, no entanto, continuam encerradas, por período indefinido, com os alunos a assistir às aulas via ‘online’. As mesas do estabelecimento permanecem vazias ao longo do dia.

A operar na China desde 2006, para a Comptoirs de France, que só em Pequim tem doze estabelecimentos, e cuja facturação depende ainda das vendas para hotéis ou companhias aéreas, outros dois sectores fortemente atingidos pelo surto, a paralisia dos negócios representou uma queda homóloga das receitas de 85 por cento, explicou a gerente.

Despesas com fornecedores, rendas e mais de 200 funcionários, no entanto, mantiveram-se.
Um inquérito realizado pela Câmara de Comércio da União Europeia revelou um cenário idêntico para outros negócios europeus no país.

Segundo os resultados a que a agência Lusa teve acesso, quase metade das empresas inquiridas prevê uma queda de dois dígitos nas receitas e um quarto estima uma queda superior a 20 por cento, no primeiro semestre de 2020.

Joerg Wuttke, presidente da Câmara de Comércio, apontou que a “rede de regras conflitantes” aplicadas no combate contra o vírus produziu “centenas de feudos”, à medida que funcionários e comités locais adoptam medidas por si, “tornando quase impossível a movimentação de mercadorias ou pessoas no país”.

“Todos os entrevistados sofreram consequências em graus variados e foram sujeitos a restrições e regulamentações frequentemente conflituantes”, apontou.

“Embora a contenção do vírus seja a tarefa mais importante, medidas de padronização em jurisdições maiores devem ser priorizadas para recuperar a economia real”, aconselhou.

2 Mar 2020

Covid-19 | Na China, epidemia coloca negócios entre a doença e a falência

[dropcap]A[/dropcap]lice Zhang, gerente de uma confeitaria em Pequim, deixou de estar alarmada com a possibilidade de infecção pelo Covid-19 para se preocupar com a possibilidade de ficar desempregada, à medida que a China permanece paralisada.
“Vamos todos perder o emprego em breve”, admitiu à agência Lusa a gerente da Comptoirs de France de Sanlitun, tradicionalmente uma das zonas mais movimentados da capital chinesa, mas desde há um mês convertida numa espécie de bairro fantasma.
Volvidas cinco semanas desde o início da epidemia do novo coronavírus, é cada vez mais evidente que muitos negócios não sobreviverão às restritas medidas de prevenção adoptadas pelas autoridades chinesas, que incluem restrições sob a movimentação de centenas de milhões de pessoas ou o encerramento forçado de estabelecimentos.
André Zhou, natural de Braga e proprietário do Viva, um dos poucos restaurantes portugueses em Xangai, a “capital” financeira da China, revelou à Lusa só ter recebido hoje (sexta-feira) autorização para reabrir, mas aguarda agora que os funcionários cumpram 14 dias de quarentena para poderem voltar ao trabalho.
Em Pequim e Xangai, viajantes oriundos de outras zonas do país têm de ficar em casa duas semanas após voltarem das suas terras natais, o que impede o regresso imediato ao trabalho de milhões de trabalhadores migrantes, que em Janeiro passado foram a casa celebrar o Ano Novo Lunar e só agora começam a voltar às prósperas cidades do litoral.
Inaugurado há cinco anos, o Viva fica em Weihai Lu, próximo de uma das ruas comerciais mais frequentadas do centro de Xangai. Com cerca de oitenta metros quadrados, o espaço custa a André o equivalente a quase dez mil euros por mês. “Está difícil”, admitiu. “Tenho a renda paga até Abril, depois logo se vê”.
Zhang Kejian, funcionário da Comissão de Desenvolvimento e Reforma Nacional, órgão máximo de planificação económica da China, assumiu que as autoridades chinesas enfrentam um “dilema” entre recuperar a actividade económica e evitar a propagação da doença, que matou já 2.788 pessoas e infectou 78.824 no país asiático.
Analistas dizem, porém, que a actividade económica não voltará ao normal até pelo menos meados de Março. O turismo e outras indústrias de serviços podem não conseguir recuperar as vendas perdidas.

Cenários de quebra

Na Comptoirs de France de Sanlitun, os fins de tarde costumavam ser movimentados, à medida que os alunos da escola primária adjacente acorriam à confeitaria para comer éclairs, mil folhas ou muffins de chocolate. As escolas, no entanto, continuam encerradas, por período indefinido, com os alunos a assistir às aulas via ‘online’. As mesas do estabelecimento permanecem vazias ao longo do dia.
A operar na China desde 2006, para a Comptoirs de France, que só em Pequim tem doze estabelecimentos, e cuja facturação depende ainda das vendas para hotéis ou companhias aéreas, outros dois sectores fortemente atingidos pelo surto, a paralisia dos negócios representou uma queda homóloga das receitas de 85 por cento, explicou a gerente.
Despesas com fornecedores, rendas e mais de 200 funcionários, no entanto, mantiveram-se.
Um inquérito realizado pela Câmara de Comércio da União Europeia revelou um cenário idêntico para outros negócios europeus no país.
Segundo os resultados a que a agência Lusa teve acesso, quase metade das empresas inquiridas prevê uma queda de dois dígitos nas receitas e um quarto estima uma queda superior a 20 por cento, no primeiro semestre de 2020.
Joerg Wuttke, presidente da Câmara de Comércio, apontou que a “rede de regras conflitantes” aplicadas no combate contra o vírus produziu “centenas de feudos”, à medida que funcionários e comités locais adoptam medidas por si, “tornando quase impossível a movimentação de mercadorias ou pessoas no país”.
“Todos os entrevistados sofreram consequências em graus variados e foram sujeitos a restrições e regulamentações frequentemente conflituantes”, apontou.
“Embora a contenção do vírus seja a tarefa mais importante, medidas de padronização em jurisdições maiores devem ser priorizadas para recuperar a economia real”, aconselhou.

2 Mar 2020

Economia | PIB de Macau com queda de 4,7 por cento

[dropcap]O[/dropcap] Produto Interno Bruto (PIB) de Macau caiu 4,7 por cento em 2019 e registou uma contração de 8,1 por cento no último trimestre do ano passado. Os dados, divulgados no sábado pela Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) atestam assim que o ano passado foi o primeiro dos últimos três a registar uma queda.

Quanto aos motivos, a DSEC aponta que “em 2019 a economia foi arrastada pelas quedas do investimento e das exportações de serviços, registando um crescimento negativo desde o primeiro trimestre e uma contração anual de 4,7 por cento em termos reais”. Também a procura interna apresentou um “comportamento desfavorável”, com uma retracção anual de 4,6 por cento, onde se destaca destaca a queda de 20,1 por cento na formação bruta de capital fixo, provocada pelo decréscimo substancial do investimento do sector privado em construção.

Apesar do aumento do número de visitantes, a procura externa também registou uma quebra anual de 3,4 por cento, motivada pela redução dos gastos dos visitantes e tendência descendente das receitas de jogo verificada no último trimestre de 2019.

Destacam-se as descidas homólogas de 4 por cento nas exportações de serviços do jogo e de 5,7 por cento de outros serviços turísticos, enquanto as exportações de bens recuaram 8,3 por cento. Em 2019, o PIB de Macau atingiu 434,7 mil milhões de patacas, enquanto o PIB per capita correspondeu a 645.438 patacas.

2 Mar 2020

Economia | PIB de Macau com queda de 4,7 por cento

[dropcap]O[/dropcap] Produto Interno Bruto (PIB) de Macau caiu 4,7 por cento em 2019 e registou uma contração de 8,1 por cento no último trimestre do ano passado. Os dados, divulgados no sábado pela Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) atestam assim que o ano passado foi o primeiro dos últimos três a registar uma queda.
Quanto aos motivos, a DSEC aponta que “em 2019 a economia foi arrastada pelas quedas do investimento e das exportações de serviços, registando um crescimento negativo desde o primeiro trimestre e uma contração anual de 4,7 por cento em termos reais”. Também a procura interna apresentou um “comportamento desfavorável”, com uma retracção anual de 4,6 por cento, onde se destaca destaca a queda de 20,1 por cento na formação bruta de capital fixo, provocada pelo decréscimo substancial do investimento do sector privado em construção.
Apesar do aumento do número de visitantes, a procura externa também registou uma quebra anual de 3,4 por cento, motivada pela redução dos gastos dos visitantes e tendência descendente das receitas de jogo verificada no último trimestre de 2019.
Destacam-se as descidas homólogas de 4 por cento nas exportações de serviços do jogo e de 5,7 por cento de outros serviços turísticos, enquanto as exportações de bens recuaram 8,3 por cento. Em 2019, o PIB de Macau atingiu 434,7 mil milhões de patacas, enquanto o PIB per capita correspondeu a 645.438 patacas.

2 Mar 2020

Quinta ronda de máscaras começa amanhã

[dropcap]A[/dropcap] quinta ronda de fornecimento de máscaras começa amanhã. O anúncio foi feito na passada quinta-feira pelo director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion. “A partir de 3 de Março vamos iniciar a quinta ronda de distribuição”, disse por ocasião da conferência diária sobre o Covid- 19.

2 Mar 2020

Epidemia | Macau decreta isolamento para quem esteve em Itália ou Irão

[dropcap]M[/dropcap]acau vai isolar quem entra no território e tenha estado em Itália ou no Irão 14 dias antes, anunciaram as autoridades no sábado. A medida, que já entrou em vigor, destina-se a reforçar a prevenção, explicaram as autoridades em comunicado.

“Os indivíduos que tenham estado na Itália ou no Irão nos 14 dias anteriores à entrada em Macau, devem efectuar, a pedido dos Serviços de Saúde, observação clínica de isolamento nos locais indicados em Macau, com a duração de 14 dias, sem prejuízo de outras medidas de prevenção da epidemia”, indicaram.

“Os residentes de Macau podem realizar a observação médica domiciliária em local considerado apropriado pelos Serviços de Saúde; por sua vez, os indivíduos não residentes de Macau devem pagar todas as despesas de observação médica de isolamento efectuadas no hotel designado”, salientaram.

Também no sábado passado, o Gabinete de Gestão de Crises do Turismo (GGCT) emitiu um alerta de viagem (nível 2) para Itália. O aviso traduz-se num “alerta aos residentes de Macau que planeiem viajar ou que se encontrem naquele país, para reconsiderarem a viagem neste momento”, pelo que “é sugerido que se evitem viagens não essenciais neste período para aquele destino”.

2 Mar 2020

Epidemia | Macau decreta isolamento para quem esteve em Itália ou Irão

[dropcap]M[/dropcap]acau vai isolar quem entra no território e tenha estado em Itália ou no Irão 14 dias antes, anunciaram as autoridades no sábado. A medida, que já entrou em vigor, destina-se a reforçar a prevenção, explicaram as autoridades em comunicado.
“Os indivíduos que tenham estado na Itália ou no Irão nos 14 dias anteriores à entrada em Macau, devem efectuar, a pedido dos Serviços de Saúde, observação clínica de isolamento nos locais indicados em Macau, com a duração de 14 dias, sem prejuízo de outras medidas de prevenção da epidemia”, indicaram.
“Os residentes de Macau podem realizar a observação médica domiciliária em local considerado apropriado pelos Serviços de Saúde; por sua vez, os indivíduos não residentes de Macau devem pagar todas as despesas de observação médica de isolamento efectuadas no hotel designado”, salientaram.
Também no sábado passado, o Gabinete de Gestão de Crises do Turismo (GGCT) emitiu um alerta de viagem (nível 2) para Itália. O aviso traduz-se num “alerta aos residentes de Macau que planeiem viajar ou que se encontrem naquele país, para reconsiderarem a viagem neste momento”, pelo que “é sugerido que se evitem viagens não essenciais neste período para aquele destino”.

2 Mar 2020

Autoridades de Hong Kong prenderam fundador do jornal Apple Daily e dois políticos pró-democracia

[dropcap]A[/dropcap] polícia de Hong Kong deteve na sexta-feira o fundador de um diário e dois políticos pró-democracia associados a uma manifestação proibida que se realizou a 31 de Agosto, no âmbito das manifestações anti-governamentais no território.

De acordo com o jornal South China Morning Post, as forças de segurança detiveram, ao início da manhã do dia 28, por “intimidar um jornalista” e por “manifestação ilegal” o fundador do diário Apple Daily Jimmy Lai Chee-ying, conhecido por apoiar o movimento pró-democracia e os protestos e pela oposição ao Governo do território. Fontes policiais indicaram terem sido também detidos dois antigos deputados pró-democracia que participaram na manifestação proibida em 31 de Agosto.

Um deles é o fundador do Partido Trabalhista de Hong Kong e secretário-geral da Confederação de Sindicatos local Lee Cheuk-yan. Aquele partido confirmou a detenção de Lee esta manhã e acusou a polícia de abuso de poder.

A manifestação de 31 de Agosto, que marcou o 13.º fim de semana consecutivo de protestos na cidade, decorreu com a participação de dezenas de milhares de pessoas, de acordo com os organizadores, apesar da chuva e da proibição da polícia.

Embora o objectivo fosse protestar em frente ao Gabinete de Ligação do Governo central em Hong Kong, muitos manifestantes concentraram-se junto à sede da polícia, que decidiu empregar canhões de água tingida de azul pela primeira vez desde o início das manifestações, no início de junho de 2019.

A marcha foi convocada pela Frente Cívica de Direitos Humanos (CHRF), organismo responsável pelas manifestações mais pacíficas e com mais participantes. As autoridades negaram autorização para o protesto, alegando que em outras manifestações anteriores tinham ocorrido episódios de violência.

A data marcava ainda o quinto aniversário da decisão das autoridades chinesas de não permitirem o sufrágio universal e livre para eleger o chefe do Executivo da região administrativa especial de Hong Kong, decisão que desencadeou os protestos conhecidos como ‘revolução dos guarda-chuvas amarelos’ em 2014.

Com o surto do coronavírus Covid-19, que já causou mais de 2.800 mortos e mais de 83 mil infectados, as manifestações anti-governamentais em Hong Kong quase desapareceram, mas os apoiantes do movimento pró-democracia já avisaram que poderão regressar às ruas quando a crise de saúde pública terminar.

1 Mar 2020

Covid-19 | Português infectado no Japão teve alta hospitalar

[dropcap]A[/dropcap]driano Maranhão, o primeiro português infectado com o novo coronavírus recebeu hoje alta hospitalar no Japão, depois de resultados negativos nas análises, segundo a sua mulher, Emmanuelle Maranhão.

“Após as duas análises às narinas e saliva, estávamos a aguardar que as duas dessem negativo, porque assim ficaria então comprovado que não é portador, nem está contagioso, nem sequer tem a doença dentro do sistema dele”, afirmou em declarações à Lusa, a mulher de Adriano Maranhão, canalizador no Diamond Princess que já teve um exame positivo de infeção pelo novo coronavírus.

Emmanuelle explicou como é que o marido, hospitalizado no Japão com confirmação de infeção, teve um resultado positivo e hoje dois negativos: “Fez umas únicas análises, logo no início, com uma zaragatoa, que deu positivo ainda no navio. Depois foi transportado, ficou toda a semana em quarentena, monitorizado e a cumprir os procedimentos, mas sobre esse quadro clínico foram também feitas mais duas análises, com um período de 48 horas entre elas, razão porque só soubemos hoje”.

A mulher de Adriano Maranhão adiantou que as análises com 48 horas de diferença tiveram em vista resultados “mais fiáveis” e “dar tempo para ver se dentro do corpo alguma coisa se manifestava”.

Confiante nos resultados das últimas análises, Emmanuelle mostrou esperança num regresso do português: “Ao fim deste tempo todo, ele não tem nada neste momento e teve os dois exames negativos. Já tem na mão o certificado de alta médica, por estar saudável. Agora para regressar vai ser outro procedimento”.

Emmanuelle explicou ainda que deverá ser a empresa para a qual o português trabalha a “tratar do regresso dele de forma mais oficial, levá-lo para um hotel”.

“Tem de ter os papéis para desembarque e depois voltará num voo”, afirmou, considerando ter recebido hoje “a melhor notícia” que a acordou logo cedo de manhã. “Depois deste esforço, agradeço a todos este desfecho feliz”, concluiu.

Na passada terça-feira, Emmanuelle Maranhão foi transferido para um hospital na cidade de Okazaki, na província de Aichi, recém-construído e cuja inauguração estava prevista para Abril.

Um dia antes, na segunda-feira, a directora-geral da Saúde disse que o português, canalizador no navio de cruzeiros atracado no porto japonês de Yokohama, seria enviado nessa madrugada para um hospital de referência local.

Adriano Maranhão, canalizador no Diamond Princess, não tinha inicialmente sintomas, mas o exame revelou-se positivo. Além de Adriano Maranhão, há um outro cidadão português hospitalizado no Japão com confirmação de infecção.

1 Mar 2020

Covid-19 | Português infectado no Japão teve alta hospitalar

[dropcap]A[/dropcap]driano Maranhão, o primeiro português infectado com o novo coronavírus recebeu hoje alta hospitalar no Japão, depois de resultados negativos nas análises, segundo a sua mulher, Emmanuelle Maranhão.
“Após as duas análises às narinas e saliva, estávamos a aguardar que as duas dessem negativo, porque assim ficaria então comprovado que não é portador, nem está contagioso, nem sequer tem a doença dentro do sistema dele”, afirmou em declarações à Lusa, a mulher de Adriano Maranhão, canalizador no Diamond Princess que já teve um exame positivo de infeção pelo novo coronavírus.
Emmanuelle explicou como é que o marido, hospitalizado no Japão com confirmação de infeção, teve um resultado positivo e hoje dois negativos: “Fez umas únicas análises, logo no início, com uma zaragatoa, que deu positivo ainda no navio. Depois foi transportado, ficou toda a semana em quarentena, monitorizado e a cumprir os procedimentos, mas sobre esse quadro clínico foram também feitas mais duas análises, com um período de 48 horas entre elas, razão porque só soubemos hoje”.
A mulher de Adriano Maranhão adiantou que as análises com 48 horas de diferença tiveram em vista resultados “mais fiáveis” e “dar tempo para ver se dentro do corpo alguma coisa se manifestava”.
Confiante nos resultados das últimas análises, Emmanuelle mostrou esperança num regresso do português: “Ao fim deste tempo todo, ele não tem nada neste momento e teve os dois exames negativos. Já tem na mão o certificado de alta médica, por estar saudável. Agora para regressar vai ser outro procedimento”.
Emmanuelle explicou ainda que deverá ser a empresa para a qual o português trabalha a “tratar do regresso dele de forma mais oficial, levá-lo para um hotel”.
“Tem de ter os papéis para desembarque e depois voltará num voo”, afirmou, considerando ter recebido hoje “a melhor notícia” que a acordou logo cedo de manhã. “Depois deste esforço, agradeço a todos este desfecho feliz”, concluiu.
Na passada terça-feira, Emmanuelle Maranhão foi transferido para um hospital na cidade de Okazaki, na província de Aichi, recém-construído e cuja inauguração estava prevista para Abril.
Um dia antes, na segunda-feira, a directora-geral da Saúde disse que o português, canalizador no navio de cruzeiros atracado no porto japonês de Yokohama, seria enviado nessa madrugada para um hospital de referência local.
Adriano Maranhão, canalizador no Diamond Princess, não tinha inicialmente sintomas, mas o exame revelou-se positivo. Além de Adriano Maranhão, há um outro cidadão português hospitalizado no Japão com confirmação de infecção.

1 Mar 2020

Covid-19 | Luxemburgo regista primeiro caso de infecção

[dropcap]O[/dropcap] Luxemburgo confirmou o primeiro caso de contágio provocado pelo novo coronavírus num homem de 40 anos que passou uns dias em Itália, revelou o ministério da Saúde do país. A ministra luxemburguesa de Saúde, Paulette Lenert, citada hoje pela agência espanhola EFE, informou que o paciente manifestou sintomas no início desta semana e que estão a identificar as pessoas com quem esteve em contacto.

O paciente foi isolado com a família no Centro Hospitalar de Luxemburgo, embora a família não apresente sintomas, segundo o jornal “Le Soir”. Este caso levou o aeroporto de Charleroi, o segundo mais importante na Bélgica (país vizinho do Luxemburgo), a ativar a fase três do plano de epidemia de saúde, o que significa a implementação de novas medidas, como a abertura de um centro de crise, informou a agência noticiosa belga.

Na Bélgica, houve um caso confirmado da doença de covid-19 num homem repatriado da cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto. A epidemia, que teve origem na China, já infectou 85.641 pessoas em 58 países, das quais morreram 2.933. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados.

A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.

1 Mar 2020

Covid-19 | Luxemburgo regista primeiro caso de infecção

[dropcap]O[/dropcap] Luxemburgo confirmou o primeiro caso de contágio provocado pelo novo coronavírus num homem de 40 anos que passou uns dias em Itália, revelou o ministério da Saúde do país. A ministra luxemburguesa de Saúde, Paulette Lenert, citada hoje pela agência espanhola EFE, informou que o paciente manifestou sintomas no início desta semana e que estão a identificar as pessoas com quem esteve em contacto.
O paciente foi isolado com a família no Centro Hospitalar de Luxemburgo, embora a família não apresente sintomas, segundo o jornal “Le Soir”. Este caso levou o aeroporto de Charleroi, o segundo mais importante na Bélgica (país vizinho do Luxemburgo), a ativar a fase três do plano de epidemia de saúde, o que significa a implementação de novas medidas, como a abertura de um centro de crise, informou a agência noticiosa belga.
Na Bélgica, houve um caso confirmado da doença de covid-19 num homem repatriado da cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto. A epidemia, que teve origem na China, já infectou 85.641 pessoas em 58 países, das quais morreram 2.933. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados.
A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.

1 Mar 2020