Taça de Turismo: Rui Valente prudente na sua 29.ª participação

Na sua 29.ª participação no Grande Prémio de Macau, Rui Valente é um sério candidato, pelo menos, a um lugar no pódio na Taça de Carros de Turismo de Macau, uma corrida que conta com uma exuberante lista de trinta carros inscritos este ano.

Na pretérita edição, em que os carros de cilindrada 1600cc correram em conjunto com os concorrentes da categoria Road Sport (1950cc e Acima), Rui Valente obteve um terceiro lugar nos 1600cc. Este ano, os dois primeiros classificados na categoria, Jerónimo Badaraco e Cheong Chi On, mudaram-se para outras corridas, o que coloca o veterano português novamente na lista de favoritos aos lugares de pódio para a edição deste ano. Contudo, Rui Valente prefere assumir uma posição cautelosa sobre o assunto.
“Este ano é possível pensarmos assim [terminar nos lugares do pódio da geral], pois corremos todos numa só classe”, afirma o piloto do MINI Cooper S nº20, carro que o vem a acompanhar nos últimos anos. “Se tudo correr bem, porque não pensar assim?”.
Este ano a Taça de Carros de Turismo de Macau terá à partida um número significante de participantes que vai fazer a sua estreia no desafiante circuito de 6,2 quilómetros. Isso não preocupa Rui Valente, ele que fez a sua estreia no Grande Prémio em 1988 na então Corrida de Iniciados, onde terminou no terceiro lugar.
Macau não é fácil para qualquer principiante”, relembra o piloto que irá fazer a sua 32.ª corrida no evento (ndr: em tempos idos era possível realizar mais do que uma corrida no GP). “Espero que vão com calma e que se adaptem ao ritmo de corrida, evitando eventuais surpresas.”
Este foi um ano sem grande actividade para os pilotos da RAEM. Contudo, Rui Valente foi uma presença, sempre que possível, nas corridas do “GIC Challenge” no Circuito Internacional de Guangdong, em Zhaoqing, ganhando com isso ritmo de corrida que poderá ser valioso no fim de semana mais importante do automobilismo no sul da China. “Como qualquer outra modalidade desportiva, quanto mais vezes a praticares durante o ano, a tua performance melhora”, explica o piloto. “Neste caso, manténs o teu ritmo de corrida e Macau sendo a última prova do ano queres sempre fazer o melhor aqui”.
Tecnicamente, o pequeno MINI também sofreu algumas alterações com vista a melhorar a sua performance. “Vou utilizar pneus diferentes, da Michelin, e optei por um óleo de motor diferente, para rodar mais solto que o habitual. De resto, é tudo praticamente igual, apenas mudamos algumas peças por novas, para aumentar a fiabilidade, como esticadores da correia, a própria correia, para além de calços de travões ou rotores novos”, esclarece.
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