SociedadeSaúde | Governo promete mais apoio a doentes terminais Andreia Sofia Silva - 22 Ago 2017 [dropcap style≠’circle’]L[/dropcap]ei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde (SS), garantiu, em resposta a uma interpelação escrita do deputado Zheng Anting, que os doentes de cancro, em fase terminal, terão acesso a uma maior oferta de cuidados paliativos. “Futuramente os SS irão estar atentos à situação da utilização dos serviços de tratamento de alivio e planeiam o aumento de camas para cuidados paliativos ou o aumento de enfermarias para doentes em fase terminal, em diversas especialidades, com vista a responder à procura de tratamento de cancro e de serviços na fase terminal pela sociedade”, lê-se na resposta. Além do sector privado, encontra-se em funcionamento o centro paliativo Hong Neng, que abriu portas em 2000 e que, o ano passado, contava com uma taxa de ocupação na ordem dos 84,3 por cento, com um total de 55 camas. A partir de 2006, “os SS começaram a subsidiar entidades privadas para a criação de centros de recuperação que recebam doentes”. Lei Chin Ion disse ainda que a formação de pessoal médico e de enfermaria é outro dos objectivos para os próximos anos. “O Governo irá, face à procura de serviços de tratamento de alívio, reforçar de forma continuada a devida formação de pessoal, efectuando atempadamente a revisão e o aperfeiçoamento e proporcionar serviços atempados e apoio a doentes em fase terminal e à respectiva família.” Economia | Taxa de inflação situada nos 1,18 por cento [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau fixou-se em 1,18 por cento nos 12 meses terminados em Julho em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, indicam dados oficiais ontem divulgados. De acordo com os Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou sobretudo devido a subidas nos índices de preços das secções da educação (+7,53 por cento), bebidas alcoólicas e tabaco (+5,94 por cento) e transportes (+5,37 por cento). Só em Julho, o IPC geral, que permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau, cresceu 1,03 por cento em termos anuais. Tal deveu-se principalmente ao aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa, das consultas externas, do calçado e das propinas escolares, indicou a DSEC. Em relação a Junho, o IPC geral sofreu um crescimento ligeiro de 0,02 por cento. Em 2016, a taxa de inflação de Macau foi de 2,37 por cento, a mais baixa desde 2009, ano em que se fixou em 1,17 por cento. Segundo as mais recentes projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI), a taxa de inflação de Macau deve fixar-se em 2 por cento este ano, em 2,2 por cento no próximo e em 3 por cento em 2022.