Manchete SociedadeSands e Galaxy | Centros comerciais recuperam terreno João Luz - 10 Dez 2025 Os resultados dos centros comerciais da Sands e Galaxy Macau no terceiro trimestre mostram sinais de optimismo. Enquanto a Galaxy registou um aumento trimestral de 3,7 por cento e quebra anual de 2 por cento, a Sands China teve uma subida de 6,5 por cento das receitas líquidas nos primeiros nove meses do ano No terceiro trimestre deste ano, as receitas dos centros comerciais instalados em resorts da Sands China e Galaxy Entertainment Group melhoraram em relação ao trimestre anterior, confirmando a tendência do aumento da procura por bens de luxo no comércio de Macau, assim como no Interior da China, de acordo com um artigo publicado no portal GGR Asia. De acordo com a empresa-mãe da Sands China, a Las Vegas Sands Corp, as receitas líquidas agregadas nos primeiros nove meses de 2025 ascenderam a 379 milhões de dólares, mais 6,5 por cento face ao mesmo período do ano passado. Tendo em conta apenas o terceiro trimestre, os centros comerciais da Sands China facturaram 130 milhões de dólares, mais 4 por cento em termos trimestrais e anuais. Os ganhos de 22 milhões de dólares foram em larga parte justificados com os rendas extra pagas no período em análise, de 15 milhões de dólares. Estas rendas extra dizem respeito a um valor relativo aos resultados de vendas acima de determinada fasquia da loja arrendatária, aos quais de somaram 4 milhões de dólares das rendas base e 3 milhões de dólares em despesas de manutenção. Todos em linha Em relação aos centros comerciais da Galaxy, foram apurados 340 milhões de dólares de Hong Kong no terceiro trimestre do ano, mais 3,7 por cento face ao trimestre anterior, mas uma queda de 2 por cento face ao mesmo período de 2024. Graças à performance dos espaços comerciais nos resorts da Galaxy no terceiro trimestre, o grupo conseguiu atingir receitas líquidas de mil milhões de dólares de Hong Kong nos primeiros nove meses do ano. Apesar do resultado significar um declínio de 3,9 por cento em termos anuais, as quebras foram acentuadas face à descida de 12,7 por cento registada no mesmo período de 2024. A performance dos centros comerciais dos dois grupos empresariais no terceiro trimestre alinham-se com os resultados dos negócios do comércio a retalho divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos. Entre Janeiro e Setembro, o volume de negócios do comércio a retalho apresentou uma redução anual de 5,4 por cento para 50,56 mil milhões de patacas. Porém, tendo em conta apenas o terceiro trimestre deste ano, o volume de negócios do comércio a retalho cresceu 2,2 por cento, para 16,96 mil milhões de patacas, face ao mesmo período de 2024. Os dados oficiais indicaram que os resultados foram impulsionados pela venda de cosméticos, joalharia e produtos farmacêuticos.