China / ÁsiaTaiwan | Pequim exige aos EUA que não enviem “sinais errados” Hoje Macau - 27 Jan 2021 A China pediu aos Estados Unidos que tratem de “maneira prudente e apropriada as questões relacionadas com Taiwan e evitem enviar sinais errados às forças de independentistas de Taiwan”, disse na segunda-feira o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Zhao Lijian, numa conferência de imprensa em resposta a uma declaração emitida pelo Departamento de Estado dos EUA segundo a qual a China deveria parar de pressionar Taiwan e estabelecer um diálogo significativo com a ilha. Zhao apontou que a posição da China sobre a questão de Taiwan é consistente e clara: “Só existe uma China e a região de Taiwan é uma parte inalienável do território chinês.” A China está determinada a salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial, e opõe-se à “independência de Taiwan” e à interferência de forças externas, salientou o porta-voz. Segundo Pequim, “a causa da actual tensão e perturbação nas relações com Taiwan reside nos responsáveis do Partido Democrata Progressista que se recusam a reconhecer o Consenso de 1992, que incorpora o princípio de uma só China, fortalecendo os contatos com forças externas e fazendo provocações em busca da independência de Taiwan, sublinhou Zhao. “Com base na adesão ao Consenso de 1992 e na oposição à ‘independência de Taiwan’, estamos prontos para conduzir um diálogo e consulta com todos os partidos políticos, grupos e personalidades de Taiwan, para que possamos resolver as diferenças e construir um consenso sobre questões políticas através do Estreito e em questões relacionadas à promoção da reunificação pacífica da China”, disse Zhao. “Exortamos os EUA a cumprir seriamente o princípio de uma só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, lidar com as questões relacionadas com Taiwan de forma prudente e adequada, e abster-se de enviar quaisquer sinais errados às forças de ‘independentistas de Taiwan’ para evitar prejudicar as relações China-EUA, a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan”, concluiu Zhao.