MAM acolhe “Parada de Ouro – Armamento Imperial do Museu do Palácio”

[dropcap style≠‘circle’]F[/dropcap]oi inaugurada na passada sexta-feira a exposição “Parada de Ouro – Armamento Imperial do Museu do Palácio”, organizada pelo Museu de Arte de Macau, o Museu do Palácio, Fundação Macau, Direcção dos Serviços de Turismo e o jornal Ou Mun.
Trata-se de uma iniciativa que visa mostrar ao público o “armamento, equipamento e engenhos produzidos pelas oficinas imperiais, tributos das diferentes regiões da China e presentes oferecidos por outros países à corte chinesa”.
O objectivo é “dar a conhecer as grandiosas revistas de tropas pelo imperadores da dinastia Qing, as caçadas imperiais, os exercícios militares e o próprio sistema militar, entre outros.”
A exposição vai estar patente até ao dia 11 de Março do próximo ano e vai permitir aos visitantes “compreender aspectos políticos, militares e a vida dos imperadores no Palácio Imperial da dinastia Qing, bem como a importância atribuída pelos Qing ao poder militar”, aponta um comunicado.
Esta é a 19ª iniciativa realizada em parceria com o Museu do Palácio e exibe mais de 100 peças da corte imperial Qing. A exposição está dividida em três secções, nomeadamente “Porte Digno”, “Poderio Militar” e “Sistema Militar”. Na secção “Porte Digno”.
O comunicado refere que uma das peças mais importantes da exposição é a “Revista da Grande Parada das Tropas pelo Imperador Qianlong” Rolo 2: Tropas em formação. Trata-se de “um rolo mais de 17 metros de comprimento, mostrando com grande detalhe soldados dos Oito Estandartes que aguardam a revista das tropas pelo Imperador Qianlong”.
Quanto à secção “Poderio Militar” “inclui várias pinturas de caçadas de Qianlong em bosques e florestas e ainda equipamento de caça, revelando a importância que a corte atribuía ao tiro com arco a cavalo”.
Já a secção “Sistema Militar” apresenta “o sinete do comandante dos Oito Estandartes e o Registo e cobre inscrito, entre outras peças históricas, reflectindo o sistema de poder militar dos Oito Estandartes da dinastia Qing”.

No dia da inauguração da exposição, Chan Kai Chon, director do MAM, adiantou que esta entidade cultural pode vir a reforçar a cooperação com o Museu do Palácio, “procurando ambas as partes trabalhar em conjunto para promover conhecimentos e o reconhecimento da cultura chinesa por parte da população”.

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