Empregos na área do Jogo exigem mais domínio do Inglês

[dropcap style=’circle’]H[/dropcap]á menos trabalhadores no sector do Jogo, mas mais empresas a pedir quem domine o Inglês, além do Mandarim. Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, referentes ao segundo trimestre deste ano, mostram ainda que os funcionários do principal sector da RAEM estão a ganhar mais.
No final de Junho, o sector das lotarias e outros jogos de aposta tinha 55.708 trabalhadores a tempo inteiro, menos 3% em relação ao mesmo período de 2015. A maioria, 92,7%, trabalhava por turnos e, ao todo, 24.285 eram croupiers, menos 3,1%.
No que aos requisitos para recrutamento diz respeito, mais de metade (57,6%) dos postos vagos requeriam experiência profissional e 75,1% exigiam mesmo habilitações académicas iguais ou superiores ao ensino secundário complementar.
Os dados mostram, contudo, que há mais empresas face ao ano passado a pedir que os funcionários falem Inglês, além do Mandarim, já comummente tido como a língua favorita. No caso da língua chinesa, até diminui o número de operadoras que requeriam o domínio desta – 89,9% este ano face a 95,3% no ano passado. Já no que toca ao Inglês, 74,3% das empresas pedia mais pessoas a dominar esta língua, um aumento de mais de 20%.
Os dados mostram ainda que a remuneração média dos funcionários de jogo era de 22.060 patacas, mais 2,7%, em termos anuais. No caso dos croupiers, o salário ficou-se pelas 18.960 patacas, ainda assim um aumento de 2%.
Durante o segundo trimestre foram recrutados 660 trabalhadores, menos 66,5% do que no mesmo período do ano passado. A taxa de vagas subiu apenas 1%, o que indica, para a DSEC, que as necessidades de mão-de-obra neste sector “abrandaram ainda mais”.

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