SociedadeDSPA | Macau com maior consciência ambiental, mas ainda há falhas Filipa Araújo - 25 Abr 2016 [dropcap style=’circle’]C[/dropcap]om uma pontuação máxima de dez valores, o nível de satisfação ambiental de mil residentes fixa-se em 5,1. É o que explica, em comunicado, a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA), que indica contudo que há mais consciência ambiental por parte dos cidadãos. A DSPA inquiriu 1001 residentes, cuja satisfação foi mais alta do que em 2014, que não ultrapassou os 4,9 pontos. Em destaque, apontam os resultados do inquérito, os cidadãos consideram que a “qualidade do ar” deve ser melhorada. “A emissão dos gases de escape de veículos é considerada pelos cidadãos como o principal factor de produção de poluição do ar, sendo o segundo a emissão dos fumos oleosos dos estabelecimentos de comidas”, aponta o documento. Também o indicador de responsabilidade ambiental aumentou, de 6,61 pontos, em 2014, para 6,82 em 2015, mostrando um maior reconhecimento por parte dos residentes sobre questões ambientais. “Os cidadãos consideram que a protecção ambiental é principalmente da responsabilidade do Governo e nada tem a ver com os cidadãos, mostrando com isto que devem ser reforçados, persistentemente, a determinação e o sentido de responsabilidade dos cidadãos no que se refere à realização das acções ambientais”, refere a DSPA. Assim, assim Também as acções ambientais aumentaram, apesar de o relatório mostrar que ainda é preciso um “reforço contínuo”. Reduzir ou reutilizar os sacos de papel, de plástico e sacos com fecho hermético foi a acção mais mencionada pelos entrevistados, seguindo-se pela opção “levar o ser próprio saco ecológico quando fazem compras fora” e “reutilizar os recursos hídricos, tais como na recolha das águas residuais para limpar o chão, nas descargas sanitárias ou na rega de flores”. Ainda assim, aponta a direcção, a taxa de execução pelos cidadãos é relativamente baixa face à recolha selectiva dos resíduos. Em queda está a taxa de reciclagem de resíduos, reflectindo “que os cidadãos não têm vontade de dispensar o seu tempo para praticar os actos de recolha selectiva dos resíduos”.