Complexo comunitário na Praia do Manduco atrasado por problemas técnicos

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap] construção do Complexo Municipal dos Serviços Comunitários da Praia do Manduco foi prorrogada devido à necessidade de mudar cabos e tubos de drenagem e pela complexidade do terreno naquele lote, prevendo-se que a conclusão da fundação da cave só esteja pronta em meados de 2016. O anúncio foi feito pelo Governo numa resposta à deputada Kwan Tsui Hang, que na semana passada criticou a ausência de explicações sobre os atrasos das obras de 1ª fase do complexo. É que de acordo com os Serviços para os Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT), a data de conclusão foi prorrogada por cerca de um ano. Esta devia acabar por volta desta altura, mas vai estender-se até ao terceiro trimestre do próximo ano.

Cabo dos trabalhos

Numa resposta enviada ao HM, a DSSOPT revelou que o atraso se deveu ao “melhoramento geológico” e a “perfuração antecipada” terem sido afectados. Em termos técnicos, a DSSOPT indica que foi preciso transferir trabalhos com cabos e tubos de drenagem para a Companhia de Electricidade de Macau (CEM) e pela concessionária da obra. Já o atraso da obra das fundações foi decidido depois da DSSOPT ter realizado uma análise com a companhia empreiteira e a companhia de design, todos considerando necessário alterar uma parte da infra-estrutura da fundação da cave para melhorar o procedimento da obra. A alteração foi aprovado pelo organismo, tendo os trabalhos de verificação sido feitos, sem esquecer que a concessionária vai precisar de arranjar novos equipamentos para esta. Quanto à despesa da obra, a DSSOPT avançou, na mesma resposta, que o volume de trabalho e a despesa da obra vão sofrer um acréscimo. Devido à prorrogação da primeira fase da obra, a DSSOPT prevê que a abertura do concurso público da segunda fase da obra só tenha lugar em 2016.

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