Filipa Araújo SociedadeLixo | CSR comprou dez novos veículos de recolha [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Companhia de Resíduos Sólidos de Macau (CRS), empresa responsável pelo serviço de limpeza urbana, recolha e transporte de resíduos – desde Abril do ano passado – comprou, até Março do presente ano, dez tipos de camiões, incluindo sete camiões compressores de recolha de lixo. Feitas as contas, informou ao HM a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA), a empresa conta com uma frota de 125 veículos de diferentes tipos, “incluindo camiões compressores de recolha de lixo, camiões de recolha de materiais de reciclagem, camiões compressores de recolha de lixos de grande dimensão, entre outros”. A empresa já tinha tornado público o investimento de 50 milhões de patacas, desde a data em que assumiu de novo as suas funções. O investimento pretende “melhorar as instalações e equipamentos”, melhorias em que estava incluída a aquisição de novos camiões de lixo de grandes e pequenas dimensões, assim como caixotes de recolha de papéis e carrinhos para os trabalhadores de limpeza de rua. A aquisição de novos camiões foi prometida pela empresa quando esta recebeu novamente o contrato de recolha de lixo por mais dez anos. “A CSR tem vindo a melhorar as instalações de acordo com o contrato, tais como alterar a bomba de pontos de lixo compacto a fim de diminuir o ruído”, informou a DSPA. Actualmente nas estradas públicas foram colocadas 870 caixotes de lixo de 1100 litros e 50 pontos de recolha de lixo compacto. O Governo, diz, irá continuar a “supervisionar a CSR em relação a todos os requisitos do contrato, correspondendo o desenvolvimento sustentável da RAEM”. No início do mês, um comunicado do Executivo, anunciou a primeira avaliação feita à empresa – por um empresa não identificada – desde que a CSR assumiu as funções. A empresa já foi responsável pela área mas esteve meses suspensa por causa de um recurso que corria em tribunal interposto por outra empresa que não aceitou a decisão do Executivo em adjudicar os serviços à CSR. A avaliação correspondeu ao “nível médio alto” mas, afirmou o Governo, há ainda aspectos a melhorar, sendo que o desempenho da CSR reside na classificação “médio”. “Os aspectos sobre o nível das condições de higiene e limpeza das ruas, a rapidez e a qualidade da intervenção em casos de emergência, bem como o controlo de odores e as suas medidas de atenuação são trabalhos que ainda têm de ser melhorados”, defendeu o Executivo, há cerca de duas semanas.
Joana Freitas SociedadeLixo | Serviço da CSR é “de nível médio alto” [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]qualidade dos serviços da Companhia de Resíduos Sólidos de Macau (CRS) foi avaliada como de nível médio alto, mas há aspectos a melhorar. O anúncio foi feito através de comunicado pelo Executivo, que não identifica a entidade que fez a avaliação. O Governo situa o desempenho da empresa em “médio”. “Os aspectos sobre o nível das condições de higiene e limpeza das ruas, a rapidez e a qualidade da intervenção em casos de emergência, bem como o controlo de odores e as suas medidas de atenuação são trabalhos que ainda têm de ser melhorados”, pode ler-se no comunicado do Executivo. Esta é a primeira avaliação da CRS desde que a empresa voltou a ficar com o serviço de limpeza urbana, recolha e transporte de resíduos em Abril do ano passado. Depois de meses de suspensão, por causa de um recurso que corria em tribunal interposto por outra empresa que não aceitou a decisão do Executivo em adjudicar os serviços à CSR, a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) anunciou em 2012 que seria novamente esta empresa – que ficou ligada ao caso de corrupção do ex-Secretário Ao Man Long – a ficar com o serviço por ter tido a avaliação mais alta no concurso. No comunicado, o Governo explica que a avaliação foi feita “independentemente por terceiros”, referindo-se a uma “instituição académica” cuja identidade não revela. A avaliação baseou-se em 30 factores relacionados com a limpeza urbana, a manutenção e gestão, a preservação do ambiente, entre outros, de forma a avaliar os níveis das condições de higiene e limpeza. “Com a fiscalização in loco de todas as zonas e a recolha dos respectivos dados, o relatório desta avaliação contribui para proporcionar, de uma maneira objectiva, mais dados quantitativos sobre a qualidade e o desempenho dos serviços prestados neste ramo”, assegura o Governo, que diz que foram apresentadas sugestões à CRS, como aperfeiçoar o planeamento das rotas de veículos de transporte de resíduos, acrescentar e actualizar atempadamente os equipamentos e melhorar os serviços. A companhia tem um contrato com o Governo de dez anos e o Executivo garante que vai exigir que esta continue a elevar a qualidade de serviços e a fiscalizar o trabalho.