SociedadeAssociação critica “plano conservador” para Cidade Inteligente Angela Ka - 12 Out 2016 [dropcap style=’circle’]L[/dropcap]oi Man Keong, vice-presidente do Centro de Política da Sabedoria Colectiva, considera que o conteúdo sobre a construção de uma Cidade Inteligente no Plano Quinquenal é “vinho velho em garrafas novas”, um plano conservador cujo progresso não é ambicioso o suficiente para progredir. Em declarações ao Jornal de Cidadão, Loi Man Keong relembrou que a cobertura do Wi-Fi Go, o triple play, o Governo electrónico e a instalação de um Centro de Dados – tudo planos mencionados no Plano Quinquenal – já têm vindo a ser referidos nos últimos anos, sendo o Centro de Dados entre hospitais um projecto de “há três ou quatro” anos. “Agora apresentam-nos novamente neste plano. É algo bastante oportunista”, criticou, lamentando que algumas das propostas não passaram do papel, sendo meros slogans. Para o responsável, não há muitas dificuldades para Macau se desenvolver como uma Cidade Inteligente, tendo em conta o tamanho pequeno do território. Ainda assim, Loi Man Keong lamenta que muito do conteúdo no plano sejam conceitos fundamentais, que têm vindo a ser referidos mas nunca implementados. “Com a globalização da economia mundial, Macau está a ser gradualmente marginalizado. Não consegue acompanhar o passo de desenvolvimento, nem mesmo do interior da China”, criticou, exemplificando que o continente concluiu a implementação do triple play (telefone, internet e televisão) já em 2013, quando Macau ainda nem sequer o iniciou. “Temos autonomia. O Governo deve tomar decisões mais ousadamente. Mas actualmente, decide de acordo com consultas e opiniões públicas, o que faz com que o desenvolvimento da Cidade Inteligente se atrase de forma muito severa.”