FIMM | “Fausto” e Ólafur Arnaulds encerram festival

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Festival Internacional de Música de Macau (FIMM) termina esta semana com serões dedicados à música clássica, moderna e folclórica. Com artistas que sobem ao palco tanto do Centro Cultural de Macau (CCM), como de outros locais, o espectáculo encerra com a famosa ópera “Fausto” e conta com o artista Ólafur Arnaulds.
Marcado já para hoje, os Profetti della Quinta, um mistura de jovens músicos de Israel e Suíça, sobem ao palco da Igreja de São Domingos pelas 20h00 para apresentar “Lamenti e Canções de Amor”. O agrupamento, conhecido por ter um papel activo na interpretação de reportórios até agora negligenciados, dos anos 1600, interpreta madrigais, um género de música secular que nasce na era do Renascimento e do Barroco.
“’Lamenti e Canções de Amor’ acompanha a evolução do madrigal, desde as tão expressivas polifonias de Luzzascho Luzzaschi e Carlo Gesualdo às obras revolucionárias e visionárias de Cláudio Monteverdi, que marcaram decisivamente a época barroca”, indica a organização. A entrada no espectáculo é livre.

As voltas do som

O pequeno auditório do CCM recebe, também hoje pela mesma hora, o músico islandês Ólafur Arnalds. Combinando influências de música clássica, com pop e música ambiente/electrónica, Arnalds traz um som único ao público. Com o piano como base, o artista – que venceu o Prémio BAFTA para a Melhor Música de TV o ano passado – junta piano e sintetizadores.
“A minha música é construída sobre repetições e frases musicais, em vez de algo que se desenvolve continuamente, dá voltas, revela uma estrutura de verso/coro mesmo sem as letras”, diz o islandês.
Especialmente dedicado a composição para cinema, Ólafur Arnalds lançou o seu primeiro álbum “Eulogy for Evolution” em 2007. Os bilhetes custam entre as 250 e as 300 patacas.
No sábado, “Baladas Loess” são apresentadas ao público, no CCM. Canções folclóricas do noroeste da China, com A Bao e Wang Erni a revisitarem músicas que relatam a vida do povo. Acontece às 20h00 e os bilhetes custam entre as 150 e as 200 patacas.
O FIMM encerra com “Fausto”, a peça de Charles Gounod. A ópera em cinco actos mostra uma fusão de melodia com desafio vocal e poder dramático, como indica a organização. O drama centra-se num académico que vende a alma ao diabo em troca da juventude e do amor de uma jovem mulher.
É à Orquestra de Macau que cabe trazer ao público de Macau “o melhor da ópera francesa”, em conjunto com o Coro Siciliano Lírico e a Lyric Opera of Chicago. Os bilhetes para o espectáculo que acontece no CCM custam entre 200 a 600 patacas.

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