Hoje Macau SociedadeAssédio sexual | PJ diz não recebeu queixa após post anónimo A Polícia Judiciária (PJ) esclareceu ontem não ter recebido qualquer queixa após ter sido feita uma publicação anónima nas redes sociais sobre um alegado caso de assédio sexual a uma aluna por parte de um professor. Segundo o comunicado da PJ, “está a ser apurada a veracidade” da informação, tendo sido feito um apelo para que “a vítima ou indivíduos que tenham conhecimento desse incidente para que contactem imediatamente a polícia através da linha aberta 993”. A PJ destaca ainda que o “silêncio é equivalente à tolerância” em relação ao crime de assédio, pelo que as vítimas “não devem ter medo e tolerar a situação, pedindo ajuda imediata a pessoas da sua confiança ou à polícia para levar o autor de tais actos à justiça”.
Hoje Macau Manchete PolíticaBurlas | Alerta para falsas ofertas de emprego Lam Lon Wai pediu ao Governo para voltar a organizar palestras e actividades de sensibilização para burlas que seduzem jovens com falsas ofertas de emprego durante o Verão. Numa interpelação escrita divulgada ontem, o deputado dos Operários recordou que este tipo de crime verificou-se com alguma incidência no ano passado e que, neste momento, com a recuperação do mercado laboral estão criadas condições para que o fenómeno regresse. A falta de experiência de vida e a vontade de auferir elevadas remunerações em pouco tempo podem determinar elevadas perdas patrimoniais, ou levar os “candidatos” a pagar despesas para participar em entrevistas de emprego ou para custear formações que não existem. Além disso, Lam Lon Wai recordou que no ano passado, muitos menores foram recrutados para contrabandear bens para Zhuhai. Apreendidos quase 350 acessórios de consolas Na passada sexta-feira, as autoridades alfandegárias de Gongbei apreenderam 348 acessórios de consola de jogos descobertos num carro com dupla matrícula que tentava entrar em Zhuhai. Dentro do veículo, com matrícula de Macau e Guangdong, as autoridades encontraram duas caixas de papelão com 255 transformadores para comandos, 30 acessórios de consola Wii e 63 comandos. Segundo o comunicado dos serviços de alfândega de Gongbei, o condutor não declarou os artigos em causa, nem foi detido.
Hoje Macau PolíticaDiversificação da economia em consulta pública O Governo dá hoje início a uma série de sessões de auscultação de opiniões sobre o “Plano de Desenvolvimento da Diversificação Adequada da Economia da RAEM (2024-2028)”, indicou ontem o Gabinete de Comunicação Social. O Executivo leva a consulta pública os “planos de pormenor do desenvolvimento para a indústria de turismo e lazer integrado, a indústria de medicina tradicional chinesa e de big health, a indústria financeira moderna, a indústria de tecnologia de ponta e a reconversão e valorização das industriais tradicionais, como também a indústria de convenções, exposições e comércio, e de cultura e desporto”. O objectivo do Governo é “auscultar opiniões e sugestões dos representantes de Macau à Assembleia Popular Nacional (APN), dos membros da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), dos membros do Conselho Executivo, dos deputados, dos sectores e dos especialistas”. A primeira sessão de auscultação de opiniões será destinada à indústria de medicina tradicional chinesa e de big health. Segundo o GCS, o plano “define objectivos concretos de crescimento, missões principais e projectos chave para os próximos cinco anos, a fim de guiar o desenvolvimento futuro dos sectores e orientar os investimentos sociais e desenvolvimento pessoal dos residentes”. As próximas sessões irão ter como temas “a indústria de turismo e lazer integrado, a indústria financeira moderna, a indústria de tecnologia de ponta e a reconversão e valorização das industriais tradicionais, e a indústria de convenções, exposições e comércio, e de cultura e desporto.”
Hoje Macau Manchete PolíticaAir Macau | Prejuízo subiu em 2022 para mais de mil milhões Os prejuízos da Air Macau aumentaram ao longo do ano passado para mais de mil milhões de patacas. Em 2022, os prejuízos da companhia aérea aumentaram mais de um quarto em termos anuais, devido ao impacto da pandemia e ao aumento do preço dos combustíveis O prejuízo da companhia aérea da Air Macau aumentou mais de um quarto em 2022, atingindo mais de mil milhões de patacas, indicam dados divulgados ontem. A companhia aérea justificou o agravamento do prejuízo com “o impacto do ressurgimento da pandemia [na China] e o aumento do preço de petróleo”, de acordo com os resultados financeiros da Air Macau, publicados ontem no Boletim Oficial. As receitas operacionais da Air Macau foram de 887 milhões de patacas uma redução de 26 por cento em comparação com 2021. A companhia aérea tem vindo a registar prejuízos sem precedentes desde o início da pandemia da covid-19, que levou à imposição de restrições à vinda de turistas do Interior da China, o principal mercado para Macau. Em Dezembro, os accionistas da Air Macau, controlada pela companhia aérea estatal chinesa Air China, decidiram reduzir o capital social em 1,4 mil milhões de patacas “para compensar as perdas”. No relatório, que acompanha os resultados, o Conselho Fiscal da Air Macau sublinhou que a companhia aérea “continua a enfrentar muitos desafios, devido aos encargos com as dívidas e à subida dos preços dos combustíveis”. O que se vislumbra Macau, que à semelhança da China seguia a política ‘zero covid’, anunciou, em Dezembro, o cancelamento da maioria das medidas de prevenção e contenção, depois de quase três anos de rigorosas restrições. A China levantou em 6 de Fevereiro o fim de todas as restrições devido à covid-19 nas deslocações para Hong Kong e Macau, permitindo o reinício das excursões organizadas para as duas cidades. Por outro lado, a Assembleia Legislativa prepara-se para debater um novo regime jurídico da aviação civil, para pôr fim à concessão da Air Macau, em regime de exclusividade há quase 28 anos. Macau quer liberalizar gradualmente o mercado da aviação civil, com vista à internacionalização do transporte aéreo do território, disse o presidente da Autoridade de Aviação Civil, Pun Wa Kin, na apresentação da proposta de lei. Em Outubro de 2020, a concessão da Air Macau foi estendida até Novembro de 2023. Na altura, o Governo prometeu abrir o mercado de transporte aéreo do território, após o final da concessão.
Hoje Macau China / ÁsiaBanco central da China | Custo de financiamento reduzido para estimular economia As autoridades tentam agora acelerar o processo de recuperação financeira iniciado após o fim das rígidas medidas de combate à pandemia que vigoraram nos últimos anos O Banco Popular da China (banco central) cortou ontem o custo de financiamento a curto prazo, visando estimular a economia, numa altura em que o país regista uma débil recuperação, após ter abandonado a estratégia ‘zero covid’. O banco central anunciou um corte na taxa para operações de venda com acordo de recompra (Repo, em inglês) de sete dias, em 10 pontos base, de 2 por cento para 1,9 por cento, injectando dois mil milhões de yuan no sistema bancário. Os acordos de recompra constituem uma forma de financiamento em que a instituição financeira cede títulos da sua carteira como contrapartida de um empréstimo e, simultaneamente, se obriga a recomprá-los numa data preestabelecida. A diferença entre os preços de venda e de recompra constitui o juro pago pelo devedor. A decisão do Banco Popular da China surge após os principais bancos estatais do país terem reduzido, na semana passada, as taxas para a remuneração dos depósitos a prazo, sinalizando uma flexibilização monetária. A medida ocorre também antes do banco central anunciar a decisão sobre as taxas de juro para empréstimos a médio prazo, prevista para quinta-feira. Num relatório, a divisão de gestão de fortunas do banco UBS disse esperar mais flexibilização da política monetária daqui para a frente. “Acreditamos que a política monetária vai continuar a concentrar-se em manter a liquidez ampla e o crescimento do crédito estável”, indicaram os analistas do UBS, prevendo que o banco central vai fazer entre um e dois cortes “modestos” este ano. Após a decisão, o preço dos títulos de dívida soberana da China subiu. O rendimento das obrigações do Governo a 10 anos caiu cerca de 4,0 pontos base, fixando-se em 2,645 por cento, o valor mais baixo dos últimos nove meses. O valor do dólar norte-americano face ao yuan subiu para 7,1610, logo após o banco central ter anunciado a sua decisão. Olhos no presente Vários indicadores económicos, incluindo o comércio externo, consumo ou actividade da indústria transformadora sugerem um abrandamento na recuperação da economia da China, após Pequim ter abolido, em Dezembro, as medidas de prevenção contra a covid-19, que no ano passado empurraram o país para um ciclo de bloqueios e estagnação. A decisão do banco central visa desencorajar a poupança, de modo a promover a actividade e apoiar a economia. O crescimento económico nos primeiros três meses do ano acelerou para 4,5 por cento, em comparação com igual período de 2022, mas os analistas dizem que o pico da recuperação provavelmente já passou. O ritmo de crescimento ficou também aquém da meta estabelecida pelo Partido Comunista para este ano: “cerca de 5 por cento”.
Hoje Macau SociedadeCircuito da Guia | Concentração motard dia 24 No âmbito das celebrações do 24 de Junho, e também do sétimo aniversário da Associação para a Promoção e Desenvolvimento do Circuito da Guia de Macau, será organizada, no dia 24, uma concentração motard no Circuito da Guia, também em jeito de celebração da 70.ª edição do Grande Prémio de Macau. A concentração terá cerca de 70 participantes, realizando-se a partir das 9h30 na área do pit lane do edifício do Grande Prémio. A cerimónia de abertura realiza-se às 10h30, com uma paragem às 10h45 para uma foto de grupo junto à curva do Hotel Lisboa. Às 11h15 decorre a restante volta ao circuito habitual do Grande Prémio, com uma passagem pelo NAPE e paragem no Harbourview Hotel para almoço.
Hoje Macau China / ÁsiaToyota planeia introduzir baterias de estado sólido em veículos em 2027 O fabricante japonês de automóveis Toyota Motor anunciou hoje que pretende começar a comercializar entre 2027 e 2028 baterias de estado sólido, para melhorar a autonomia dos veículos elétricos. A iniciativa faz parte de uma estratégia de descarbonização futura, anunciada pelo líder mundial do setor automóvel em volume de vendas, a par de outras iniciativas como a manutenção do compromisso com o desenvolvimento de veículos com baterias de hidrogénio. A Toyota Motor desenvolveu uma tecnologia própria para baterias de estado sólido, atualmente na fase de protótipo, e, quando atingir a produção em grande escala no horizonte previsto, vai substituir as atuais baterias de iões de lítio utilizadas nos modelos híbridos. Na apresentação da estratégia, a empresa afirmou ter conseguido melhorar a capacidade das atuais baterias utilizadas, resolver o problema de durabilidade dos novos protótipos e atingir um certo nível de aplicabilidade. A Toyota tinha inicialmente planeado começar, em meados desta década, a utilizar as novas baterias de estado sólido nos veículos híbridos, mas reviu esta política com base no ritmo do desenvolvimento tecnológico. A empresa também planeia reduzir os custos de produção dos veículos elétricos e introduzir melhorias na condução autónoma e no design aerodinâmico para uma nova linha de veículos deste tipo, a ser lançada a partir de 2026. A Toyota Motor pretende vender cerca de 1,7 milhão de veículos elétricos nesse ano e aumentar esse número para 3,5 milhões até 2030, de acordo com a estratégia da empresa agora apresentada.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Homem atropela pedestres deliberadamente e mata duas pessoas na China Duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas na cidade chinesa de Gaoyou, após um homem ter conduzido deliberadamente um carro contra um grupo de pessoas, no domingo, informou hoje o jornal local The Paper. A polícia disse que se deslocou ao local, logo após o incidente, ocorrido no domingo pelas 20:00, para coordenar o atendimento médico aos feridos e iniciar uma investigação. O suspeito, que foi preso, é um homem de 25 anos. Nos últimos meses, ocorreram vários incidentes semelhantes na China. No início de abril, um homem, de 47 anos, atropelou um grupo de pedestres na cidade de Pingdingshan, no centro do país. Três pessoas morreram e sete ficaram feridas. Em janeiro passado, um motorista atropelou vários pedestres e causou a morte de cinco pessoas na cidade de Cantão, no sudeste. Em abril passado, a justiça chinesa executou um homem por ter conduzido deliberadamente um carro contra um grupo de pessoas, causando cinco mortos, na cidade de Dalian, em 2021.
Hoje Macau China / ÁsiaLançado miniprograma em chinês com promoção turística portuguesa O Turismo de Portugal lançou ontem um miniprograma acessível a partir do Wechat, aplicação chinesa que funciona como rede social e carteira digital, visando promover a gastronomia, pontos turísticos ou festividades portuguesas no maior mercado do mundo. “É um motor de busca 100 por cento dedicado a Portugal”, descreveu Tiago Brito, o representante permanente do Turismo de Portugal na China, à agência Lusa. “O alvo é sobretudo o consumidor final, e não tanto grupos organizados”, afirmou. O conteúdo do miniprograma está todo traduzido para chinês e é composto por 750 pontos de interesse divididos por regiões, incluindo atracções turísticas, entretenimento, compras, gastronomia ou hotelaria. Um clique, por exemplo, na secção Porto e Norte permite conhecer os principiais pontos turísticos da região, desde o centro histórico portuense ao Parque Natural de Montesinho, situado no nordeste transmontano. Na subsecção Gastronomia e Vinhos, surgem apresentações em chinês sobre a posta à mirandesa, francesinha, bacalhau à Brás ou a Rota dos Vinhos Verdes. Criado em 2011 pelo gigante chinês da Internet Tencent, o Wechat é hoje indispensável no dia-a-dia na China, unindo as funções de rede social, serviço de mensagens instantâneas e carteira digital. Diferentes estimativas colocam o número de utilizadores activos da ‘app’ no país asiático em mais de 800 milhões. A iniciativa ilustra os esforços das autoridades portuguesas para gerar mais valor na China, o maior emissor de turistas do mundo. Fique por cá Em 2019, o último ano antes da pandemia, 155 milhões de chineses viajaram para o exterior, de acordo com uma análise do banco de investimento norte-americano Citigroup. No total, os turistas oriundos da China continental gastaram 255 mil milhões de dólares além-fronteiras. “O objectivo é crescer em valor: queremos que os turistas chineses retomem a procura por Portugal, mas queremos essencialmente que eles fiquem mais tempo no país”, frisou Tiago Brito. O responsável explicou que, em média, o hóspede chinês fica menos de duas noites em Portugal. “Nós queremos influenciar a procura ou qualificar a procura para que fiquem mais tempo, conheçam melhor Portugal e gerem mais receita para o país, o que nos ajudará a equilibrar a balança comercial com a China”, disse. Segundo dados facultados à Lusa pelo representante permanente do Turismo de Portugal na China, mais de 385 mil chineses visitaram Portugal em 2019, o último ano antes da pandemia. Os turistas oriundos da China gastaram, no total, 224 milhões de euros no país, um crescimento de 20 por cento, face a 2018. A ligação aérea entre Portugal e a China está a ser feita apenas duas vezes por semana. Até ao início da pandemia, o voo realizava-se três vezes por semana. A companhia aérea Beijing Capital Airlines, que opera a ligação, previu à Lusa que a reposição da frequência original deve ser feita ao longo deste ano, dependendo do aumento da procura.
Hoje Macau VozesTeatro em patuá – Rompendo o tempo e o espaço da língua Por 林江泉 Lam Kongchuen* Na área da Grande Baía, existe uma língua única que transcende as barreiras linguísticas, rompe as fronteiras culturais e cria ligações multilingues. As pessoas recombinam-se e exploram novas vidas neste interface especial de “duas palavras e três línguas” ou mesmo de composição multilingue, e continuam a enfrentar as incógnitas linguísticas com uma atitude aberta em relação às diferentes línguas. Só existe uma região com uma tão misturada língua: o Patuá em Macau. O Patuá é um património cultural formado em Macau durante a colisão e turbulência das culturas chinesa e ocidental, derivado principalmente do antigo dialecto português de Macau. Tem por base o português, misturado com os dialectos chinês e cantonense, bem como com malaio, espanhol, goês, canarim, inglês. Emite uma força colectiva de linguagem, e as fronteiras da comunicação parecem já não estar definidas e limitadas por um tempo e um espaço específicos, tornando-se uma mistura e um receptor de linguagem, tornando-se assim uma testemunha do desenvolvimento da história humana – a “história viva”. Um poeta francês disse um dia: “O pequeno tamanho de Paris é o seu grande tamanho”. A língua nativa é uma língua pequena na língua local, mas também exala uma grande tensão, reflectindo as características urbanas do intercâmbio cultural e do multiculturalismo entre o Leste e o Oeste em Macau. O guião mais antigo publicado pelo Teatro em patuá indica como data de representação o dia 18 de Fevereiro de 1925, e a estudiosa macaense da cultura local, Elisabela Larrea, estima a sua história em mais de cem anos. Há trinta anos atrás, esta linguagem mista foi levada para o palco, desenvolvendo uma forma única de actuação em Macau – o Teatro em patuá. O Teatro em patuá é uma actividade artística única da comunidade Filhos da terra em Macau. Em 2021, foi incluído na “Lista de Projectos Representativos do Património Cultural Imaterial Nacional”. Actualmente, o Teatro em patuá tornou-se um projecto incluído no Festival de Artes de Macau. Na cerimónia de encerramento do 33.º Festival de Arte de Macau, o grupo aDóci Papiaçam apresentou uma peça original – “Chachau Alau di Carnival (Oh! Que Arraial!)”. A peça é uma expressão concentrada de “patuá” e também um sistema metafórico da língua, que altera as suas fronteiras, bem como as do tempo, do espaço e da vida. No mundo dramático em que o discurso substitui o enredo, o Teatro em patuá ocupa uma posição importante, alterando a psicologia e os hábitos de visionamento estabelecidos pelo público. O desenvolvimento do Teatro em patuá passou por uma fase construtiva de regressão dialéctica, integrando sentimentos individuais locais e reflexão cultural no drama, alargando continuamente as características artísticas únicas do drama misto. Na sessão de “Chachau Alaau di Carnaval (Oh. Que Arraial!)”, os Filhos da terra representavam a maioria, muitos dos quais vieram com a família para assistir. Assisti a esta peça de duas horas e meia com a minha filha, de 6 anos, e já eram 23 horas. Antes de vir assistir à peça, a minha filha atinha participado no encontro desportivo de crianças nessa manhã. De um modo geral, a sua força física deveria ter-se esgotado excessivamente, mas não se sentiu nada cansada durante o processo de visionamento da peça; pelo contrário, ficou ainda mais excitada. Embora não consiga entender Patuá, compreende outras línguas, como o mandarim, o cantonês e o inglês. Ela assistiu de forma consciente e perceptiva e partilhou o riso e a resposta com o público. A arte dramática não é igual à narrativa: abrir a percepção é uma parte importante do visionamento de uma peça de teatro. A minha filha também falava cantonês antes de ir para o jardim-de-infância, mas depois da escola passou a falar sobretudo mandarim, o que afectou o seu hábito de falar cantonês. Desde que viu uma pequena parte de cantonês em “Chachau Alaau di Carnaval (Oh. Que Arraial!)”, voltou a despertar o seu interesse em falar cantonês. No segundo dia de visionamento da peça, ela começou a tagarelar incessantemente, imitando o “Bom dia” em Patuá para dar as boas-vindas à manhã, e até tentou comunicar connosco em cantonês durante um dia. Isto significa que a hipotética cena de representação do drama remove tudo o que não está relacionado com o drama e regressa à sua essência – a colecção da mente e da percepção. Sendo a única dramatização da integração da comunidade dos Filhos da terra, o Teatro em Patuá torna “único” o programa do Festival de Artes de Macau,. O “Chachau Alau” em “Chachau Alau di Carnaval (Oh. Que Arraial! )”, realizado pelo Grupo de Teatro Dóci Papiaçám di Macau, dirigido por Miguel de Senna Fernandes, é um termo geral para utensílios de cozinha em cantonense, que é equivalente ao significado de “tachos e panelas” em mandarim. Aqui, é “preparação” e também preparação; é um carnaval e uma metáfora viva para “carnaval”. A peça conta a seguinte história: com o relaxamento gradual das múltiplas medidas de prevenção de epidemias em Macau, o número de turistas que chegam continua a crescer. Um determinado bairro foi seleccionado como piloto para as actividades carnavalescas e uma série de espectáculos culturais e artísticos abrangentes serão realizados para participar no espectáculo do carnaval de Macau, acrescentando vitalidade à pequena cidade. Depois de a notícia deste plano se ter espalhado, houve muitos elogios por parte do público, e os residentes da comunidade esfregaram as mãos, esforçaram-se por conceber as actuações mais emocionantes e ensaiaram em conjunto. No entanto, para atrair mais espectadores com a participação do público, o organizador convidou inesperadamente um artista não local para actuar, o que surpreendeu os residentes da zona… As duas cenas da peça também misturaram vários tipos de curtas-metragens de comédia e muitos dos espectadores também foram actores na parte da peça dedicada às curtas-metragens. Esta abordagem teatral desconstrutiva e disruptiva demonstra plenamente a natureza exploratória dos teatros multimédia. A peça produz um efeito composto de “drama e drama em sincronia”, utilizando o drama para desconstruir o drama. O drama já não é um drama absoluto, mas um drama que sempre foi um fenómeno de desenvolvimento social ou uma trajectória da vida quotidiana. O segmento de curta-metragem da peça inclui o segmento de performance “serious standup comedy”, de Carlos Morais José, “Eu e o Outro”, que discute principalmente a relação emaranhada entre Eu e o Outro num sentido filosófico. Brinquei com o facto de ter mantido sempre esta relação com as suas cartas. O mestre de teatro Peter Brook escreveu em “The Open Door” que o drama começa com uma relação: “O drama começa quando duas pessoas se encontram e se uma pessoa se levanta e a outra olha para ela, já começou. Para que se desenvolva, é necessário que uma terceira pessoa se encontre com a primeira. Desta forma, está vivo e pode continuar a desenvolver-se. Mas os três elementos no início são os mais básicos”. Este ano coincide com o 30º aniversário da fundação do Grupo de Teatro Dóci Papiaçám di Macau. O drama Chachau Alau di Carnaval foi apresentado no encerramento do festival. O festival abriu especialmente com a “Exposição de fotografias do Grupo de Teatro Dóci Papiaçám di Macau: Multiculturalismo em Palco há 30 Anos”, convidando o público a entrar no interior deste património cultural imaterial nacional a partir de múltiplas perspectivas. De facto, a exposição pode também ser encarada como um drama estático, prefigurando uma forma de “descobrir o teatro”. Pode dizer-se que a “peça na peça” ou “curtas-metragens na peça” de “Chachau Dalau di Carnaval” e a exposição de imagens do grupo de teatro estão de acordo com os três elementos do drama de Peter Brook. O Teatro em Patuá tem as características do estilo ocidental de “revista”, sobreposto à forma de actuação da Opereta. Esta peça humorística é fundamentada, popular e acessível, e a história é simples. Através dos diálogos e acções cómicas, zangadas e engraçadas dos actores, faz piadas e sátiras sob a forma de comédia ou farsa, critica a situação actual, combina ironia subtil com humor e exprime a situação dos seres humanos na sociedade contemporânea sob a forma de farsa, apresenta o verdadeiro estado da existência humana numa atmosfera de comédia compressiva. Os temas do Teatro em Patuá são na sua maioria retirados de Macau, e giram em torno de pequenas coisas da vida para desencadear o pensamento, reflectindo os pensamentos e pontos de vista dos macaenses, mostrando as características culturais da sua natureza optimista, um Macau profundamente amado e procurado por muitos macaenses e chineses locais. Quer em termos de enredo global, quer em termos de pontos individuais do enredo, “Chachau Alaau di Carnaval” procura sempre um equilíbrio entre a linguagem e a narrativa: a preposição da linguagem e o recuo da narrativa conseguem esse equilíbrio. Os criadores traduziram e codificaram o protótipo de Patuá, tentando restaurar a aparência original da vida, e tudo voltou ao teatro. O seu cenário é quotidiano, próximo do ambiente diário da vida real de Macau, e o sistema de beleza da dança tende a concentrar-se no requinte, explorando o significado potencial da localidade e a simbolização da Área da Grande Baía. Ao mesmo tempo, os actores fazem um estilo carnavalesco de “reunir e falar” com o público, tornando-o parte integrante do desenvolvimento do enredo, eliminando assim a distância entre os actores e o público. Através da representação desta peça, o Teatro em Patuá ganhou uma nova alcunha: “Drama de estilo carnavalesco”. A integração de alguns elementos humorísticos omnipresentes na vida quotidiana para retratar de forma mais realista a vida de uma comunidade minoritária não só exprime o alcance da língua no desenvolvimento social e histórico, como também aumenta o poder multidimensional da peça. Actualmente, pelo menos 43 por cento das cerca de 6000 línguas existentes no mundo estão em vias de extinção. As pessoas esforçam-se por procurar novas tecnologias e métodos artísticos para as salvar. Actualmente, apenas alguns residentes de Macau ainda usam o patuá, que está listado como “língua em vias de extinção” pela UNESCO. E o Teatro em patuá de Macau está a despertar a atenção da sociedade para a cultura dos Filhos da terra e a sua influência no mundo teatral sob a forma de arte. Humboldt, um linguista e educador alemão, disse que: “Cada língua contém uma visão única do mundo”. Quando uma língua desaparece, os seres humanos perdem uma visão do mundo e a riqueza dessa sua visão. A diversidade do mundo foi afectada pela homogeneização e o Teatro em patuá manteve sempre a sua singularidade, tornando-se uma linguagem e um mecanismo artístico que explora constantemente a riqueza dentro das suas limitações. Em “Chachau Alau di Carnaval” há uma frase que aparece constantemente: “Macau está empenhado em construir uma base de intercâmbio e cooperação com a cultura chinesa como a corrente principal e diversas culturas coexistindo.” Da herança crítica à prosperidade cultural inovadora, tem ajudado o desenvolvimento económico moderadamente diversificado de Macau, tornando-se um novo cartão de visita para Macau se tornar global. O Teatro em patuá parte de Macau, passa por São Francisco, São Paulo, Porto, Lisboa e outras cidades, e tem vindo a desempenhar o papel de movimento em direcção a diferentes continentes. Brook escreveu em “Time Line”: “Não é um drama, é uma viagem”. Miguel de Senna Fernandes, fundador e líder do Grupo de Teatro Dóci Papiaçám di Macau, é um dos Filhos da terra. Há mais de 270 anos, os seus antepassados criaram raízes em Macau, viajando de longe. Ele acredita que, no futuro, poderá transformar as peças em dialecto local numa plataforma cultural e tornar-se numa ponte para o intercâmbio cultural entre a China e Portugal. Miguel abordou a essência do drama – viajar é comunicar e a história da comunicação humana e das viagens é composta por uma série de dramas. *Artista contemporâneo, director de teatro e cinema, escritor e poeta
Hoje Macau China / ÁsiaPyongyang | Kim Jong-un oferece “apoio total” a Putin O líder norte-coreano ofereceu o “apoio total” de Pyongyang a Moscovo numa mensagem dirigida ao Presidente russo, informaram ontem os meios de comunicação social estatais norte-coreanos. Kim Jong-un enviou uma mensagem de felicitações a Vladimir Putin por ocasião dos feriados da Rússia, um dos poucos aliados de Pyongyang. A declaração, publicada pela agência oficial de notícias norte-coreana KCNA, não menciona especificamente a invasão da Ucrânia ou o envolvimento de Moscovo num conflito armado, mas elogia a “boa decisão e liderança (…) de Putin para impedir as crescentes ameaças de forças hostis”. O povo norte-coreano oferece “total apoio e solidariedade ao povo russo na luta incansável para defender a causa sagrada da preservação dos direitos soberanos, do desenvolvimento e dos interesses do país contra as práticas arbitrárias e autoritárias dos imperialistas”. A Coreia do Norte descreveu o conflito como uma “guerra por procuração” dos Estados Unidos para destruir a Rússia e condenou a ajuda militar ocidental a Kiev. Em Janeiro, Washington acusou a Coreia do Norte de fornecer foguetes e mísseis ao grupo paramilitar russo Wagner, o que Pyongyang negou. Em Março, Washington afirmou ter provas de que Moscovo procurava obter armas de Pyongyang para a ofensiva na Ucrânia, em troca de ajuda alimentar à Coreia do Norte, cuja economia e agricultura estão em ruínas. Enquanto membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a Rússia vetou durante muito tempo a adopção de novas sanções contra a Coreia do Norte, devido ao programa nuclear e aos repetidos lançamentos de mísseis.
Hoje Macau China / ÁsiaNova Zelândia | PM visita Pequim este mês para impulsionar comércio O primeiro-ministro da Nova Zelândia anunciou ontem que vai liderar, no final de Junho, a deslocação de uma delegação comercial à China, principal parceiro comercial do país e cuja crescente influência no Pacífico Sul suscita preocupação em Wellington. “A relação com a China é uma das mais significativas, extensas e complexas da Nova Zelândia”, afirmou Chris Hipkins, durante uma conferência de imprensa que serviu para anunciar a primeira viagem de um chefe de Governo da Nova Zelândia à China desde 2019. Hipkins disse esperar que a visita aumente o comércio com a China e diversifique a cooperação para outros “sectores emergentes”, como a saúde e bem-estar ou a indústria dos cosméticos. A Nova Zelândia exporta sobretudo laticínios e produtos à base de carne. As vendas para a China representam um quarto das exportações do país. A Nova Zelândia importa electrónicos, maquinaria, roupas e móveis do país asiático. O anúncio surge depois de o governo da Nova Zelândia ter assinado a “Declaração Conjunta contra a Coerção Económica no Comércio”, em Paris, no fim de semana, junto com a Austrália, Canadá, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, em resposta às práticas da China. A embaixada chinesa em Wellington publicou este fim de semana, por sua vez, um comunicado no qual afirmou que “alguns países tendem a ir longe demais ou a abusar do conceito de segurança nacional para impor políticas protecionistas sob vários pretextos, que violam descaradamente tanto as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) como os compromissos realizados em conjunto por todas as partes”, numa alusão aos Estados Unidos. O primeiro-ministro da Nova Zelândia assegurou que o seu governo mantém “um diálogo sólido e contínuo com a China”. Ao contrário da Austrália, a Nova Zelândia não foi alvo de sanções chinesas. A Nova Zelândia é parceira histórica dos Estados Unidos e da Austrália, integrando a aliança de inteligência Cinco Olhos, que também inclui o Canadá e o Reino Unido.
Hoje Macau China / ÁsiaCasamentos | Ano de 2022 com menor registo desde 1986 na China A China registou 6,83 milhões de novos casamentos, em 2022, o número mais baixo desde que os registos começaram a ser feitos, em 1986, de acordo com dados oficiais divulgados ontem pela imprensa estatal. Em 2021, o número já tinha atingido um novo mínimo, com 7,63 milhões de matrimónios celebrados. De acordo com dados do Ministério dos Assuntos Civis, o número de registos de casamento na China está em queda desde 2013, quando houve 13,46 milhões de casamentos. Em 2019, o número caiu abaixo dos dez milhões pela primeira vez. Citado pelo jornal oficial Global Times, o demógrafo He Yafu disse que o ano passado marcou o número mais baixo, não apenas desde que há registos, mas desde 1980, de acordo com os seus cálculos. He destacou a contração na população jovem e a existência de mais homens do que mulheres no país asiático como factores responsáveis pela queda do número de casamentos. De acordo com o último censo populacional da China, realizado em 2020, havia 17,52 milhões mais homens do que mulheres na faixa etária entre os 20 e 40 anos. A idade média do primeiro casamento para mulheres aumentou de 24 anos, em 2010, para 27,95 anos, em 2020. O especialista apontou ainda o “alto custo” do casamento, que por vezes inclui o dote, costume ainda presente em algumas zonas do país, e as “mudanças de atitude face ao casamento entre as novas gerações” como outras razões para a queda no número de matrimónios. A China perdeu 850 mil habitantes, em 2022, no primeiro declínio populacional em mais de meio século. No 20.º Congresso do Partido Comunista Chinês, realizado em 2022, o partido no poder indicou que o país precisa de um sistema que “aumente as taxas de natalidade e reduza os custos com gravidez, parto, escolaridade e paternidade”.
Hoje Macau China / ÁsiaRiade | Fórum empresarial com acordos de mais de 9,2 MM de euros O encontro empresarial na capital da Arábia Saudita movimentou quantias astronómicas. Só o acordo entre a chinesa Human Horizons, fabricante de veículos eléctricos, e o Ministério de Investimentos saudita cifrou-se em 5,6 mil milhões de dólares O Fórum de Empresários Árabes e Chineses, que terminou ontem em Riade, promoveu acordos comerciais estimados em mais de 10 mil milhões de dólares, noticiou a imprensa internacional. Segundo os meios de comunicação sauditas, os acordos do primeiro dia incluíram, entre outros, investimentos conjuntos nos sectores de tecnologia, energia renovável, agricultura, habitação, cadeia de suprimentos, turismo e saúde. O maior destes, no valor de 5,6 mil milhões de dólares, foi assinado pelo Ministério de Investimentos saudita e pela empresa chinesa Human Horizons, especializada no desenvolvimento de tecnologias de direcção autónoma e na fabricação de veículos eléctricos com a marca HiPhi. As partes estabelecerão uma parceria para investigar, desenvolver, fabricar e vender veículos eléctricos na Arábia Saudita, segundo as fontes. Outros acordos, alguns entre empresas sauditas do sector privado, incluem o estabelecimento de investimentos conjuntos para fabricar carruagens de comboios, construir e operar um projecto de mineração de cobre ou ainda desenvolver aplicativos sobre turismo. Parceria reforçada O Fórum de Empresários Árabe e Chineses – na sua décima edição e que teve início no domingo em Riade – é visto pela Arábia Saudita como uma oportunidade para ampliar a parceria económica com a China, considerada a principal parceira comercial de Riade. O chanceler saudita, Faisal bin Farhan, estimou durante a sessão inaugural em 430 mil milhões de dólares o volume do intercâmbio comercial árabe-chinês em 2022, e em 106 mil milhões o comércio saudita-chinês no mesmo período, com um aumento de 31 por cento e 30 por cento, respectivamente, em relação a 2021. Este fórum ocorre quando os Estados Unidos estão a perder gradualmente a sua influência na região, o que fez com que a China se posicionasse no centro dos países da Liga Árabe, formada por 22 membros, principalmente nas monarquias ricas em petróleo do Golfo Pérsico. Em Dezembro passado, a China consolidou-se como o maior parceiro comercial da Arábia Saudita, assinando cerca de trinta acordos multimilionários, incluindo um acordo de “Parceria Estratégica”, durante a primeira visita do Presidente chinês, Xi Jinping, ao reino desde 2016.
Hoje Macau EventosAlbergue SCM | Adalberto Tenreiro apresenta nova exposição É inaugurada amanhã, às 18h30, uma nova exposição da autoria do arquitecto Adalberto Tenreiro”, intitulada “Redrawing in Azulejos” [Redesenhando em Azulejos], promovida pelo Círculo dos Amigos da Cultura de Macau e integrada no cartaz oficial das comemorações do 10 de Junho – Dia de Camões, Portugal e das Comunidades Portuguesas, efeméride que se celebrou no último sábado. Nesta mostra podem observar-se 30 conjuntos de azulejos pintados com desenhos do arquitecto, sendo acompanhados, no espaço expositivo, pelos esquissos de cada projecto. Os temas principais destas peças são os edifícios de todo o mundo, e também de Macau, que mais interesse despertaram no arquitecto, que também se dedicou a desenhar e a pintar objectos do seu dia-a-dia. “Desta forma, a transição do papel para os azulejos não apenas demonstra a capacidade do artista nas técnicas de observação e a sua aptidão para trabalhar com várias técnicas, “abraçando a diversidade e a criatividade”. A exposição pode ser vista até ao dia 28 de Julho. Nascido em São Tomé e Princípe, em 1955, Adalberto Tenreiro licenciou-se em arquitectura em Lisboa, em 1982, pela Universidade Técnica de Lisboa, hoje Universidade de Lisboa. Mudou-se para Macau no ano seguinte, sendo autor de vários projectos edificados no território. Actualmente exerce no seu atelier em nome individual. Adalberto Tenreiro já expôs os seus desenhos e trabalhos em Macau, Lisboa e Espanha, entre outros locais.
Hoje Macau EventosEstados Unidos anunciam regresso à UNESCO Governo de Joe Biden anunciou que os Estados Unidos voltarão a integrar a organização educacional e científica da ONU, a UNESCO, após uma ausência de cinco anos que começou quando Donald Trump era Presidente. O Departamento de Estado revelou que entregou uma carta solicitando a readmissão ao órgão, com sede em Paris, no final da semana passada. Na carta, de 08 de Junho, do secretário de Estado Adjunto para a Gestão, Richard Verma, propôs “um plano para os Estados Unidos voltarem a aderir à organização”, disse o departamento em comunicado. “Qualquer acção deste tipo exigirá a concordância dos actuais membros da UNESCO, e é nosso entendimento que a liderança da UNESCO irá transmitir a nossa proposta aos membros nos próximos dias”, afirma-se no comunicado. Os pormenores da proposta não foram revelados. Os Estados Unidos devem uma quantia significativa de dinheiro à organização devido a atrasos no pagamento das quotas. Mas no início deste ano, a administração reservou 150 milhões de dólares no seu actual plano orçamental para pagar o regresso à UNESCO. Altos e baixos Os Estados Unidos e a UNESCO têm tido uma relação turbulenta ao longo das últimas quatro décadas, depois de terem discutido sobretudo questões ideológicas durante a Guerra Fria e, mais recentemente, o conflito israelo-palestiniano. O antigo presidente Ronald Reagan retirou os Estados Unidos da UNESCO em 1983, mas o Presidente George W. Bush voltou a aderir em 2002. Donald Trump retirou o país da agência em 2017, citando o seu alegado preconceito anti-Israel. Telavive anunciou a sua retirada ao mesmo tempo e as saídas entraram em vigor em janeiro de 2018. O actual Presidente, Joe Biden, afirmou, quando tomou posse, que tencionava voltar a integrar a UNESCO. Em Março, quando o orçamento para o próximo ano fiscal foi apresentado, o subsecretário de Estado para a Gestão, John Bass, disse que a administração acreditava que a adesão à UNESCO ajudaria os Estados Unidos na sua rivalidade global com a China, que investiu grandes somas em organizações da ONU. “Ajudar-nos-á a resolver um custo de oportunidade fundamental que a nossa ausência está a criar na nossa competição global com a China”, disse. “Se levarmos realmente a sério a concorrência com a China na era digital, do meu ponto de vista, com um conjunto de interesses bem definidos, não nos podemos dar ao luxo de continuar ausentes de um dos principais fóruns em que são definidas as normas relativas à educação científica e tecnológica”, acrescentou. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) foi criada em 1945.
Hoje Macau Eventos MancheteVia do Meio | Revista dedicada à cultura chinesa a partir de Setembro em Portugal Uma aposta em conteúdos em português sobre a cultura clássica chinesa é o mote da “Via do Meio”, a primeira revista em língua portuguesa totalmente dedicada a este tema, lançada pelo HM, e que estará disponível em Portugal a partir de Setembro. O lançamento oficial acontece esta quarta-feira na Fundação Rui Cunha A primeira revista em língua portuguesa totalmente dedicada à cultura chinesa, a Via do Meio, lançada pelo jornal diário Hoje Macau (HM), vai estar disponível a partir de Setembro em Portugal, disse à Lusa o responsável pela publicação. “Como estamos num mundo global e a China é um dos principais parceiros desse mundo global, e uma das principais potências também, acho que é importante que nós conheçamos a cultura chinesa, além de ser esteticamente muito gratificante e teoricamente também muito gratificante conhecer uma cultura com esta vastidão e diversidade”, disse o director do HM, Carlos Morais José. Ainda persiste a ideia de que “a cultura chinesa é monolítica”, continuou Morais José desde Macau, defendendo que existe “uma gigantesca diversidade de textos, opiniões, maneiras de ver”. A Via do Meio, com periodicidade trimestral, vai ser distribuída em “universidades que têm cursos de chinês ou universidades com estudos humanísticos”, além de se encontrar à venda em livrarias, avançou Morais José, adiantando que a iniciativa tem o apoio logístico do Centro Científico e Cultural de Macau. Primeiro no jornal O projecto nasceu em Outubro do ano passado, inicialmente apenas como uma nova secção do jornal, em substituição do “H”, onde diariamente são publicados artigos e traduções de sinólogos de diferentes partes do mundo, que se expressam em língua portuguesa e abordam temas que vão do “pensamento à história, passando pela literatura, pela ciência e pela própria sociedade”. “A ideia é todos os dias ir publicando no Hoje Macau e depois, de três em três meses, fazer uma recolha desses textos e fazer então a revista”, salientou o responsável, lembrando que o primeiro número já saiu em Fevereiro no território. Nomes do estudo da China, como os portugueses António Graça de Abreu, Ana Cristina Alves e Rui Cascais, o alemão Roderick Ptak e o brasileiro Leandro Durazzo são alguns dos colaboradores. As reações “têm sido excelentes”, notou Carlos Morais José. “Como costumo dizer, os portugueses têm a tradição de ser os primeiros sempre a fazer as coisas”, referiu ainda o jornalista, lembrando que Portugal teve “uma grande importância em termos da sinologia europeia”. “Porque fomos nós os primeiros a fazer livros sobre a China, se bem que fossem em latim – estamos a falar dos padres jesuítas – , mas foram livros muito importantes para a Europa da altura, porque davam descrições da China que não havia. Mas a nossa sinologia, a partir do século XIX, talvez com o fim dos jesuítas, de algum modo entrou em pousio”, disse. Carlos Morais José lamenta que Portugal não tenha dado aos estudos nesta área a “importância que eles merecem”, notando, porém, que, nos últimos anos, com a criação de novos cursos de chinês e de cultura chinesa, a situação está a mudar. “Parece-me que agora estamos a voltar ao bom caminho. Até porque temos de ver que nós temos uma relação secular com a China e, portanto, temos obrigação de ter algum interesse por esta cultura e por este povo”, disse. Os dois primeiros números da Via do Meio, ambos com 148 páginas, vão ser lançados oficialmente em Macau esta quarta-feira, às 18:30 na Fundação Rui Cunha.
Hoje Macau SociedadeMacau Palace | Casino flutuante alvo de renovação O Success Universe Group, investidor do empreendimento Ponte 16, anunciou ontem planos para a inclusão da renovação do Macau Palace, o casino flutuante da Sociedade de Jogos de Macau (SJM) situado junto aos bairros do Fai Chi Kei e Ilha Verde. Segundo o portal Macau News Agency, que cita dados da agência SingTao News, de Hong Kong, o projecto faz parte da terceira fase de expansão da Ponte 16, que inclui um orçamento de 100 milhões de patacas. Os detalhes do projecto de expansão estão ainda a ser Hoffman Ma Ho Man é o director do Success Universe Group, que detém 49 por cento da Pier 16 – Property Development, que pertence ao universo da SJM. No ano passado a operadora de jogo anunciou que pretendia revitalizar o casino flutuante, aberto ao público em 1962 no contexto da primeira concessão de jogo atribuída à recém-criada Sociedade de Turismo e Diversões de Macau.
Hoje Macau PolíticaQingdao | Lei Wai Nong visita startup de Macau A visita aconteceu há três dias, mas só ontem foi divulgada. Lei Wai Nong, secretário para a Economia e Finanças, esteve, no sábado, na cidade de Qingdao, província de Shandong, onde visitou a única startup de Macau a operar na região. Ligada à área da inteligência artificial, a “Extreme Vision” é uma startup criada por residentes e foi a única seleccionada, através de concurso público, para desenvolver a sua actividade na região como “uma das melhores empresas pela plataforma de inteligência artificial do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação” da China. No país existem apenas quatro empresas deste género, sendo que, na província de Shandong, a “Extreme Vision” é mesmo a única a operar no ramo da inteligência artificial. Além disso, a startup “é líder da cadeia industrial de inteligência artificial do município de Qingdao”, contando hoje, no leque de accionistas, com “várias empresas de renome nacional e internacional”. A visita de Lei Wai Nong aconteceu no contexto da sua participação na “Semana de Macau em Qingdao – Shandong”. Citado por um comunicado emitido pelo seu gabinete, o secretário declarou que o caso da “Extreme Vision” constitui um claro exemplo de sucesso que resulta “da conjugação de vários factores, como a enorme oportunidade que constitui o mercado do Interior da China, o apoio dado pelo Governo local de Qingdao e as competências técnicas e de gestão dos quadros qualificados de inovação científica e tecnológica de Macau”. Estas competências reflectem “a competitividade dos jovens de Macau” na área da inteligência artificial, esperando-se que mais quadros qualificados locais “possam integrar-se na conjuntura do desenvolvimento nacional e desempenhar um papel mais importante” na política de diversificação económica “1+4”, anunciada pelo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng. O secretário fez-se acompanhar a Qingdao com uma comitiva de vários dirigentes.
Hoje Macau PolíticaDoação de órgãos | Alvis Lo reafirma cooperação regional Devido à reduzida base demográfica de Macau, a origem de órgãos humanos para transplantes locais é limitada, situação que coloca a RAEM numa situação de dependência do modelo de cooperação regional para acudir a necessidades urgentes de doentes que precisam de transplantes. A situação local foi traçada pelo director dos Serviços de Saúde (SS), Alvis Lo, que participou no domingo numa reunião na Faculdade de Medicina de Xangai da Universidade de Fudan. O director dos SS adiantou, perante uma plateia recheada de responsáveis de várias entidades nacionais de saúde, que no final de 2017 Macau “foi integrado no sistema informático estatal de distribuição e partilha de órgãos, agradecendo ao país, aos serviços e instituições relacionados que prestaram apoio e assistência a Macau”. Em relação ao futuro, Alvis Lo mostrou-se esperançado pelas oportunidades “trazidas pela construção da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau”, que irá permitir o reforço da cooperação entre o Interior da China e as regiões administrativas especiais na área de doação e transplante de órgãos, bem como na introdução de talentos e no intercâmbio de tecnologia. O responsável afirmou ainda que em Macau “existe, de um modo geral, uma atitude positiva em relação à doação de órgãos, tendo-se registado cerca de 6.000 residentes de Macau que se inscreveram voluntariamente como doadores de órgãos”.
Hoje Macau SociedadeConsulado | André Moz Caldas promete transmitir problemas Os conselheiros das comunidades portuguesas reuniram este domingo com o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas. Segundo um comunicado, este prometeu “comunicar aos ministérios responsáveis, em Portugal, as preocupações suscitadas com as dificuldades apontadas ao Consulado-Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, nomeadamente no que concerne ao reforço de pessoal e ajustamento salarial, conducente à obtenção de uma solução adequada”. No encontro, foram também lembrados os atrasos para a marcação de vagas para renovação de documentos no Consulado. André Moz Caldas falou ainda do “valor, significado e importância da comunidade Portuguesa em Macau”, salientando que Portugal “continuará a contar com o seu apoio na concretização da portugalidade em Macau, que constitui um pilar basilar do relacionamento bilateral entre Portugal e a República Popular da China”.
Hoje Macau China / ÁsiaChina, Paquistão e Irão criam mecanismo de consulta para combate ao terrorismo China, Paquistão e Irão criaram um mecanismo de consulta sobre segurança e combate ao terrorismo, após uma reunião tripartida que se realizou na semana passada em Pequim, informou a imprensa estatal na sexta-feira, numa altura de crescente influência chinesa na região. A reunião, realizada na quarta-feira e que foi a primeira do género, serviu para “discutir em profundidade o combate ao terrorismo na região” e como “executar operações conjuntas antiterrorismo transfronteiriças”, de acordo com um comunicado difundido pelo ministério dos Negócios Estrangeiros da China. Segundo especialistas citados pelo jornal oficial Global Times, o mecanismo de consulta “vai aprofundar a cooperação na luta contra o terrorismo, a longo prazo, entre os três países”, e visa “estabelecer uma base para a cooperação futura em outras áreas de segurança”. Citado pelo jornal, o académico Zhu Yongbiao disse que o encontro “vai ampliar os mecanismos de segurança da China na região”. “Terroristas no Paquistão e no Afeganistão cruzaram as fronteiras para se esconder no Irão, o que também representa uma ameaça para aquele país”, argumentou Zhu, acrescentando que “dada a complexidade desta questão, é natural que os três países reforcem a cooperação”. De acordo com Zhu, a reunião desta semana abordou a “situação de segurança dentro e ao redor do Afeganistão, que é de grande preocupação regional e internacional” e “a situação na fronteira entre o Paquistão e o Irão, na região do Baluchistão”. “China, Paquistão e Irão provavelmente vão chegar a um consenso sobre a identificação de organizações terroristas e sobre a cooperação para combater operações terroristas transfronteiriças”, disse Zhou. A China é um dos poucos países que mantém contacto directo com Cabul desde a retirada das tropas dos Estados Unidos, apesar do governo talibã não ser reconhecido pela comunidade internacional. A China já demonstrou interesse em incluir o Afeganistão no projecto de infra-estruturas designado como Corredor Económico China – Paquistão (CPEC), uma rota comercial para ligar a cidade chinesa de Kasghar ao porto paquistanês de Gwadar, no Baluchistão, proporcionando a Pequim uma porta de entrada para o Mar Arábico. Olhos no Norte Nos últimos meses, Rússia, China, Irão e Paquistão instaram o governo talibã a adoptar “medidas visíveis e verificáveis” para combater o terrorismo, impedir que combatentes islâmicos usem o território afegão e garantir a segurança de organizações e cidadãos estrangeiros. Pequim está preocupada com o facto de o Afeganistão abrigar separatistas que se opõem ao domínio chinês na região de Xinjiang, no extremo noroeste do país. Acredita-se que várias centenas, possivelmente milhares, de muçulmanos chineses vivam nos territórios do norte do Paquistão, em grande parte sem governo, mas especialistas em terrorismo questionam se o ETIM existe mesmo de forma organizada. O Presidente chinês, Xi Jinping, recebeu também o líder iraniano, Ebrahim Raisi, em Fevereiro passado, e garantiu que a China manterá inabalavelmente a sua “amizade e cooperação” com o Irão, independentemente da “situação internacional e regional”. Em Março passado, Arábia Saudita e Irão anunciaram também o re-estabelecimento das relações diplomáticas, em Pequim, como parte de um acordo mediado pela China.
Hoje Macau China / ÁsiaBiparjoy | Ciclone sobe para extremamente severo A chegada nos próximos dias do Biparjoy, com ventos de 190 quilómetros por hora, já levou as autoridades da Índia e do Paquistão a tomar medidas de prevenção O ciclone Biparjoy intensificou-se ontem para “extremamente severo”, elevando o nível de alerta ao longo das costas da Índia e do Paquistão, onde as autoridades já começaram a tomar medidas antes da sua chegada prevista para os próximos dias. O Departamento Meteorológico da Índia (IMD) adianta no seu último boletim que o Biparjoy, que atravessa actualmente o Mar Arábico, se intensificou para um ciclone extremamente severo a cerca de 480 quilómetros a sudoeste de Naliya (costa noroeste da Índia). “Atravessará Saurashtra e Kutch (Índia) e o Paquistão por volta do meio-dia do dia 15 de Junho como uma tempestade ciclónica muito severa”, refere o IMD. O ciclone é acompanhado de ventos que atingem 190 quilómetros por hora à superfície, pelo que o IMD recomendou a suspensão de todas as actividades piscatórias na zona até à sua passagem. O departamento meteorológico prevê que estes ventos se reduzam gradualmente ao longo dos próximos dias, atingindo uma velocidade máxima de 150 km/h na quinta-feira, altura em que deverá atingir a cidade de Karachi, no sul do Paquistão, como um ciclone “muito severo”. No entanto, os seus efeitos far-se-ão igualmente sentir no estado indiano de Gujarat, onde o IMD alertou para a ocorrência de chuvas “fortes” e “muito fortes” a partir de quarta-feira, que se intensificarão para chuvas “extremas” em pontos isolados na quinta-feira. Equipas da Força Nacional de Resposta a Catástrofes (NDRF) já foram enviadas para as cidades costeiras de Gujarat, que deverão ser as mais afectadas, informou a agência noticiosa ANI. Do Paquistão Paralelamente, o Departamento Meteorológico do Paquistão informou que a costa sul do Paquistão começará a sentir os efeitos do ciclone na tarde/noite de terça-feira e referiu que “os ventos fortes podem causar danos em estruturas soltas e vulneráveis, como casas de barro”. “São esperados aguaceiros e trovoadas com algumas chuvas muito fortes e ventos tempestuosos (60-80 km/hora)” na costa sul e sudeste do Paquistão, acrescentou. Em consequência, as autoridades de Karachi proibiram no sábado o acesso às suas praias, as actividades de pesca e a navegação. A passagem de ciclones é comum na costa indiana, que no mês passado levantou o alerta sobre várias das suas províncias orientais pela tempestade ciclónica Mocha, de categoria “muito severa”, que fez mais de uma centena de mortos na Birmânia e devastou dezenas de campos de refugiados rohingya no Bangladesh. Em Maio de 2020, o ciclone Amphan fez mais de uma centena de mortos na Índia e no Bangladesh, num dos piores incidentes deste tipo dos últimos anos.
Hoje Macau China / ÁsiaBlinken deverá visitar China dia 18 após polémica com balão O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, planeia viajar para a China na próxima semana, enquanto o Governo de Joe Biden tenta melhorar essas relações após a polémica do balão chinês abatido em Fevereiro. Autoridades norte-americanas, citadas pela agência Associated Press (AP), dizem que Blinken espera estar em Pequim a 18 de Junho para reuniões com altos funcionários chineses, incluindo o ministro das Relações Exteriores, Qin Gang, e possivelmente o Presidente, Xi Jinping. As autoridades falaram com a agência sob anonimato porque nem o Departamento de Estado, nem o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, confirmaram a viagem. A visita, que foi acertada entre Xi Jinping e Joe Biden no ano passado, numa reunião em Bali, havia sido inicialmente programada para Fevereiro, mas foi adiada após o incidente com o alegado balão de espionagem, que Pequim insiste ser um dispositivo meteorológico que se desviou da rota. Desde então, os contactos entre os Estados Unidos e a China foram raros. Canais de comunicação Na semana passada, o ministro da Defesa da China rejeitou um pedido do secretário de Defesa norte-americano para uma reunião paralela a um simpósio de segurança em Singapura. No entanto, logo após adiar a sua viagem a Pequim, Blinken reuniu-se brevemente com o principal diplomata da China, Wang Yi, na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha. Também o chefe da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) viajou para a China em Maio e o ministro do Comércio chinês deslocou-se aos Estados Unidos no mês passado. Além disso, também o conselheiro de segurança nacional de Biden, Jake Sullivan, se encontrou com Wang em Viena no início de Maio. A Casa Branca disse na ocasião que a reunião “fazia parte dos esforços contínuos para manter as linhas de comunicação abertas e administrar a concorrência com responsabilidade”. “Os dois lados concordaram em manter esse importante canal estratégico de comunicação para avançar nesses objectivos”, disse a Casa Branca. Mais recentemente, o principal diplomata norte-americano para a região da Ásia-Pacífico, Daniel Kritenbrink, viajou para a China no início desta semana junto com um alto funcionário do Conselho de Segurança Nacional.