Apoios sociais | Cortados 15 mil milhões até Novembro

O Governo gastou 40,7 mil milhões de patacas em apoios sociais até Novembro, menos do que os 55,8 mil milhões de patacas gastos no mesmo período do ano passado. Por cada quatro patacas, distribuídas em 2022 para apoios, desapareceu uma

 

Até Novembro, o Governo cortou mais de 15 mil milhões ao nível dos apoios sociais, transferências e abonos. Os números estão reflectidos no orçamento da RAEM para o corrente ano, de acordo com os dados publicados pela Direcção de Serviços de Finanças (DSF).

No ano passado, até ao final de Novembro, as despesas correntes com transferência, apoios e abonos tinham sido de 55,8 mil milhões de patacas. No corrente ano, o número caiu para 40,7 mil milhões de patacas, uma diferença de 15,1 mil milhões, ou 27 por cento. A disparidade significa que entre um ano e outro, em cada quatro patacas destinadas a apoios sociais, há menos uma.

As despesas com apoios sociais, transferências e abonos estão em cerca de 79,5 por cento dos 51,2 mil milhões de patacas orçamentados para todo o ano. Em comparação com 2019, o último ano antes da pandemia, os gastos com apoios sociais, transferências e abonos mantêm-se mais altos. No último ano do Governo de Fernando Chui Sai On, até Novembro, o montante não ia além dos 39,3 mil milhões de patacas.

Ao contrário dos apoios sociais, os gastos com os salários dos funcionários públicos e com o funcionamento da máquina administrativa aumentaram ligeiramente em comparação com o ano passado, em cerca de 100 milhões de patacas, cada uma das rubricas do orçamento.

Mais receitas de jogo

Também até ao final de Novembro, as receitas com o imposto sobre o jogo ficaram acima de 59 mil milhões de patacas. O número contrasta com a realidade do ano passado, quando o Governo de Ho Iat Seng mantinha a política de zero casos de covid-19, que levou a uma redução nos números do turismo e fez com que as receitas com os impostos do jogo não fossem além dos 17,9 mil milhões, menos 70 por cento do que o montante actual.

Ao nível das receitas correntes efectivas do orçamento, com um total de 77,2 mil milhões de patacas, o valor cobrado está 17,8 por cento acima do previsto. No final do ano passado, quando o Governo propôs o orçamento da RAEM para este ano, a previsão apontava para que as receitas correntes não fossem além de 65,5 mil milhões de patacas.

No entanto, realidade ainda está longe dos níveis pré-pandemia. Em 2019, as estimativas do último ano do Governo de Fernando Chui Sai On apontavam para que as receitas correntes fossem de 115,0 mil milhões de patacas ao longo de todo o ano. Porém, no final de Novembro, o montante que entrou nos cofres da RAEM foi de 121,6 mil milhões de patacas, um valor quase seis por cento acima do previsto. Em 2019, só até Novembro as receitas com os impostos do jogo chegaram 104,0 mil milhões de patacas, mais 26,8 mil milhões de patacas do que o valor actual.

19 Dez 2023

IAS | Optimização de empresas sociais em estudo

Hoi Va Pou, presidente substituta do Instituto de Acção Social (IAS), garantiu, em resposta a uma interpelação do deputado Ma Io Fong, que será estudada a optimização das empresas sociais, no que diz respeito ao financiamento concedido para a contratação de idosos e portadores de deficiência.

“Com a pandemia as empresas sociais têm vindo a encarar novos desafios, pelo que as partes envolvidas necessitam de ponderar, de forma séria, estratégias e modelos de gestão. O IAS irá continuar a observar a situação de funcionamento das existentes duas empresas sociais para idosos subsidiadas, estudando futuros planos de aperfeiçoamento e formas viáveis de promoção do desenvolvimento das empresas sociais.”

Assim, o IAS “terá em atenção a contribuição dos equipamentos sociais e das empresas privadas, permitindo a cooperação conjunta no pedido de apoio financeiro para a criação de projectos, combinando as vantagens do sector social e privado”.

Até à data foram lançados três planos de financiamento para uma maior empregabilidade de portadores de deficiência e idosos com capacidade activa, os quais definem condições de recrutamento e percentagem de trabalhadores com estas características específicas.

29 Mai 2023

Pediatria | Espera para avaliar atrasos no desenvolvimento é de quatro semanas

O tempo médio de espera para a primeira consulta no Centro de Avaliação Conjunta Pediátrica é de cerca de 4 semanas. Ao nível da reabilitação, o tempo de espera para a terapia da fala ou ocupacional pode ir das 6 às 9 semanas. Serviços de Saúde garantem estar a empenhar “todos os esforços” para encurtar a espera. Centro de educação do IAS para famílias de crianças afectadas entra em funcionamento em 2023

 

Os Serviços de Saúde revelaram que o tempo médio de espera para a primeira consulta no Centro de Avaliação Conjunta Pediátrica, destinada a crianças com menos de seis anos, suspeitas de ter dificuldades de desenvolvimento, é de cerca de quatro semanas. Quanto à fase de reabilitação pediátrica o tempo médio de espera é de seis a nove semanas.

Respondendo a uma interpelação do deputado Lei Leong Wong, o director dos Serviços de Saúde, Alvis Lo Iek Long, começou por apontar que entre 2017 e 2021, o número de casos que necessitam de tratamento aumentou 50 por cento. Perante o aumento da procura, Alvis Lo vincou que o organismo está a “fazer todos os esforços” para encurtar o tempo de espera, incluindo a optimização de processos, como o agendamento de tratamento médico imediato “sem avaliação adicional”. Isto, após um diagnóstico rápido baseado em distúrbios óbvios detectados na linguagem oral.

Além disso, o responsável disse ainda que após efectuada a primeira consulta, não será necessário transferir o caso “entre diversos serviços hospitalares” e que os profissionais de diagnóstico e de terapêutica estão disponíveis aos sábados e dias úteis.

Por escrito, Alvis Lo revelou que, em média, o tempo desde a primeira consulta até a conclusão das várias avaliações é de cerca de nove semanas.

“Os processos de avaliação estão relacionados com várias etapas e contam com a participação de médicos especialistas e generalistas, enfermeiros, psicólogos, terapeutas da fala e ocupacionais, representantes dos serviços competentes, entre outros. As crianças relevantes serão submetidas a uma série de avaliações padronizadas para esclarecer os tipos e níveis de distúrbios do desenvolvimento infantil e posteriormente será elaborado um programa de tratamento precoce com todos os apoios necessários”, explicou.

Quanto à reabilitação, o director dos Serviços de Saúde que, para os casos genéricos, o tempo médio de espera da terapia ocupacional e terapia da fala é de seis a nove semanas, sendo que os casos graves “são atendidos e tratados de imediato”.

Fazer mais

Para optimizar o diagnóstico e tratamento das crianças com distúrbios de desenvolvimento, Alvis Lo referiu ainda que “o sistema auxiliar da terapia da fala por inteligência artificial” desenvolvido pelos Serviços de Saúde e Universidade de Jinan da Cidade de Cantão dispõe de 200 vagas que podem ser utilizadas por cerca de 3.000 crianças com necessidades de reabilitação.

Em coordenação com o Instituto de Acção Social (IAS) e a Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ), os Serviços de Saúde esperam também continuar a apoiar, não só as crianças com distúrbios de desenvolvimento, mas também as suas famílias.

Nomeadamente, foi revelado que o centro de educação e treino precoce do IAS, destinado às famílias das crianças com dificuldades de desenvolvimento entrará em funcionamento no segundo semestre de 2023, criando assim mais 120 vagas de serviços de intervenção precoce.

Quanto à DSEDJ, o organismo organizou ao longo de 2021 um total de oito palestras para encarregados de educação e 12 turmas de actividades de formação para famílias. As turmas pequenas de terapia/treino da fala contaram com a participação de mais de 210 pares de pais e filhos.

12 Abr 2022

Saúde Mental | Lares têm vagas suficientes, diz IAS 

Macau dispõe de vagas suficientes para portadores de deficiência mental que necessitam de apoio. A garantia foi dada pelo presidente do Instituto de Acção Social (IAS), Hon Wai, em resposta a interpelação de Ella Lei. “Até finais de Setembro registou-se um total de 396 pessoas com deficiência intelectual com idade igual ou superior a 45 anos, dos quais 136 de grau grave e profundo. Actualmente, existem em Macau sete lares e oito centros de dia que podem acolher pessoas adultas com deficiência intelectual, com uma oferta de 638 vagas. Esse número permite satisfazer a procura das pessoas necessitadas, incluindo a das famílias com duplo envelhecimento.”

Além disso, o Executivo promete, “nos próximos anos”, criar “um complexo de serviços para pessoas com deficiência intelectual e dois centros de dia, aumentando assim cerca de 90 vagas de lares e 350 vagas de serviços diurnos”.

O IAS está a dar resposta a famílias que necessitam de um lar que consiga prestar cuidados na velhice e também em matéria de deficiência mental. Esses apoios já são prestados em Seac Pai Van e Mong-Há. Segundo Hon Wai, “são poucos os casos em que as pessoas portadoras de deficiência intelectual e os seus cuidadores têm necessidade de serviço de um lar”. Além disso, fica a promessa de desenvolver, na zona A dos novos aterros, e no mesmo edifício, um lar de reabilitação e de idosos, para que portadores de deficiência e cuidadores estejam juntos.

10 Dez 2021

Habitação para idosos | Rendas não andarão longe do preço de mercado

Ainda não existem valores para as rendas da habitação para idosos, mas o presidente do IAS dá a entender que vão ser próximas dos valores de mercado. Por outro lado, dos mais de 80 mil idosos residentes em Macau, cerca de 12 mil estão no mercado de trabalho. Destes 2.400 ocupam cargos de gestão

 

As vagas para a habitação para idosos só começam a ser preenchidas em 2024, mas, para já, os responsáveis do Instituto de Acção Social indicam que os candidatos devem ter alguma base financeira para gozarem do benefício, o que aponta no sentido contrário ao de uma renda baixa. Porém, o processo está longe de decisões finais.

O ponto de situação foi dado ontem por Hon Wai, director do Instituto de Acção Social (IAS), no programa Fórum Macau do canal chinês da Rádio Macau, que afirmou que o valor das rendas poderá ir a reboque das flutuações do mercado imobiliário.

Em Janeiro deste ano, Hon Wai afirmava, em resposta a interpelação de Song Pek Kei, que as rendas cobradas nos edifícios residenciais para idosos serão abaixo dos valores praticados no mercado, “para que possam suportar as despesas.”

No entanto, o responsável do IAS indicou ontem que o conceito habitacional em questão ficará entre a habitação para a classe sanduiche e o mercado privado, ou seja, o segmento mais elevado de residências disponibilizadas com o apoio do Governo.

Neste tipo de apartamentos, a prioridade será a saúde dos moradores, os cuidados e assistência, a prevenção de quedas e a oferta de instalações recreativas para os idosos.

Vida activa

Importa recordar que os lotes onde serão construídos os edifícios para residências de idosos são no antigo local destinado ao empreendimento Pearl Horizon, na Areia Preta. A empreitada para conceber o projecto foi adjudicada em Novembro à Companhia de Engenharia e de Construção da China (Macau), pelo preço de 2,1 mil milhões de patacas. O prazo para concluir a obra é 860 dias.

Outro dado destacado pelo presidente do IAS, foi a vivacidade como a terceira idade de Macau participa na vida activa da cidade. O responsável adiantou que os mais de 80 mil residentes acima dos 65 anos, cerca de 12 mil estão inseridos no mercado de trabalho. Entre o universo de trabalhadores “seniores”, perto de 20 por cento, ou seja 2.400, ocupa cargos de gestão, supervisão, em indústrias tão variadas como o turismo, restauração e gestão imobiliária.

Hon Wai considera que a tendência de presença no mercado de trabalho deste tipo altamente experiente de mão-de-obra deverá manter níveis estáveis, enquanto o seu papel social deverá ganhar cada vez maior importância.

Outro facto destacado pelo responsável, é a motivação demonstrada pelos idosos na participação de acções de formação do IAS em alta tecnologia e uso de aplicações de telemóvel.

22 Jul 2021

IAS | Creches da zona norte abrem na segunda metade de 2022

Em resposta a interpelação escrita de Song Pek Kei, o Instituto de Acção Social (IAS) revelou que as duas novas creches pensadas para a zona norte de Macau entrarão em funcionamento no segundo semestre de 2022. Os novos serviços de creche que serão abertos nas habitações públicas do Edifício do Bairro da Ilha Verde e da 2ª fase de habitação social de Mong Há irão disponibilizar cerca de 300 vagas.

A resposta vem no seguimento de a deputada se ter mostrado preocupada com as dificuldades da população em obter vagas para que as crianças que vivem nas zonas norte e central possam ingressar numa creche do seu bairro.

Sobre o desajuste apontado por Song Pek Kei entre as vagas existentes e o número de recém-nascidos, o IAS aponta que, tendo em conta as estatísticas, o número de vagas disponíveis é suficiente para as crianças com dois anos.

“Em 2019, nasceram 5.979 crianças e o número actual das creches subsidiadas para crianças de dois anos já é quase igual ao referido número de nascimentos. Nesta conformidade, o número total de vagas disponíveis para crianças de dois anos em todas as creches subsidiadas e privadas irá satisfazer as necessidades das famílias necessitadas”, pode ler-se na resposta de Hon Wai, presidente do IAS.

Sobre as crianças com menos de dois anos, o IAS reiterou a ideia de que podem ficar em casa ao cuidado dos pais.
Segundo o IAS, existem actualmente 66 creches que disponibilizam mais de 10.000 vagas para crianças com idade igual a três meses, mas inferior a três anos.

7 Jun 2021

Cuidadores | Primeiro dia de candidaturas ao subsídio com pouca adesão

O Instituto de Acção Social começou ontem a aceitar candidaturas o subsídio para cuidadores. Ao final da manhã de ontem, entre os 30 ou 40 interessados que compareceram no Centro de Avaliação Geral de Serviços de Reabilitação do IAS, muitos acabaram apenas por pedir informações. O facto de os activos financeiros do agregado familiar não poderem exceder as 239.700 patacas continua a ser um entrave

 

[dropcap]F[/dropcap]oram poucos os que procuraram ontem candidatar-se ao subsídio para cuidadores do Instituto de Acção Social (IAS), naquele que foi o primeiro dia para a apresentação de pedidos. A atribuição do apoio mensal começa em Dezembro.

De acordo com informações avançadas pela técnica superior do IAS, Lau Iok Fong, ao canal chinês da TDM – Rádio Macau, ao final da manhã de ontem apenas tinham comparecido no Centro de Avaliação Geral de Serviços de Reabilitação para tratar de assuntos relacionados com as candidaturas, entre 30 a 40 pessoas. Destes, revelou a responsável, a maioria acabou apenas por pedir mais informação relacionado com os requisitos necessários para formular os pedidos.

Recorde-se que o valor do subsídio do projecto-piloto foi fixado em 2.175 patacas mensais, sendo destinado a indivíduos com deficiência intelectual grave ou profunda, e a quem se encontre permanentemente acamado.

Ao canal chinês da TDM – Rádio Macau alguns interessados que se encontravam no local revelaram precisamente estar à procura de informações acerca das condições de elegibilidade e documentação necessária para a atribuição do subsídio. Alguns potenciais candidatos mostraram-se ainda inseguros sobre a possibilidade de usufruir do apoio, mas consideraram a medida uma “mais-valia” para aliviar a pressão financeira que estão a sentir.

Perante as dúvidas sobre os critérios de candidatura, Lau Iok Fong revelou também que será lançado, a breve trecho, um sistema de simulação de pedidos de subsídio que permitirá aos interessados obter esclarecimentos acerca da sua situação.

De acordo com informações divulgadas na semana passada em conferência de imprensa pelo IAS, estima-se que o subsídio abranja cerca de 200 pessoas. O projecto-piloto terá a duração de um ano, entre Dezembro deste ano e Novembro de 2021. Depois disso, será feita uma revisão para definir o destino a dar ao subsídio.

A conta-gotas

Para Hetzer Siu Yu Hong, director executivo do Centro de Apoio ao Emprego para Deficientes Mentais, Macau Special Olympics, não haverá muitos candidatos ao subsídio para cuidadores.

A culpa, referiu o responsável, é dos requisitos apertados definidos pelo IAS que prevêem, por exemplo, que o montante do rendimento mensal de um agregado familiar de duas pessoas não possa exceder as 27.160 patacas, e os activos financeiros não sejam superiores a 239.700 patacas. Valores que considera baixos para uma família que têm a seu cargo indivíduos com deficiência intelectual grave ou profunda, e a quem se encontre permanentemente acamado.

“As famílias devem tentar fazer o pedido, claro, mas não há muitas que cumpram os requisitos de avaliação de activos, no âmbito dos seus activos financeiros. Se as famílias necessitadas não têm 200 mil patacas no banco para cuidados médicos, isso significa que a pressão é imensa”, Hetzer Siu Yu Hong ao jornal Cidadão.

Por seu turno, de acordo com o jornal Ou Mun, Choi Man Kuan, directora do Centro Comunitário da União Geral das Associações dos Moradores de Macau sugeriu a criação de um centro destinado a dar apoio aos cuidadores, através da transmissão de técnicas para atenuar o stress de lidar com portadores de deficiência.

9 Nov 2020

Propinas | Isenção em creches e jardins-de-infância

[dropcap]O[/dropcap] Instituto de Acção Social (IAS) anunciou ontem uma isenção das propinas nos meses de Fevereiro e Março nas creches e jardins-de-infância subsidiados pelo Governo.

Nos caso em que os montantes já tenham sido pagos, Choi Sio Un, chefe do Departamento de Solidariedade Social do Instituto da Acção Social,  afirmou que vai haver devolução do dinheiro.

Já em relação aos pais que têm de trabalhar, mas precisam de cuidar dos filhos que não têm aulas, o IAS disse não ter recebido até ao momento qualquer pedido de ajuda. No entanto, pediu compreensão dos empregadores face a estas situações.

27 Fev 2020

Propinas | Isenção em creches e jardins-de-infância

[dropcap]O[/dropcap] Instituto de Acção Social (IAS) anunciou ontem uma isenção das propinas nos meses de Fevereiro e Março nas creches e jardins-de-infância subsidiados pelo Governo.
Nos caso em que os montantes já tenham sido pagos, Choi Sio Un, chefe do Departamento de Solidariedade Social do Instituto da Acção Social,  afirmou que vai haver devolução do dinheiro.
Já em relação aos pais que têm de trabalhar, mas precisam de cuidar dos filhos que não têm aulas, o IAS disse não ter recebido até ao momento qualquer pedido de ajuda. No entanto, pediu compreensão dos empregadores face a estas situações.

27 Fev 2020

IAS | Leong Sun Iok avisa para salários próximos do subsídio de invalidez

[dropcap]O[/dropcap] deputado Leong Sun Iok, ligado aos Operários, defendeu ontem na Assembleia Legislativa um aumento salarial para as pessoas portadoras de deficiência.

Segundo o legislador as remunerações praticadas no mercado são demasiado próximas do subsídio de invalidez, o que acaba por fazer com que muitas vezes não haja motivação financeira por parte dessas pessoas para trabalhar.

Na resposta à sugestão, o presidente substituto do Instituto de Acção Social, Hon Wai, reconhece que está ciente desta questão e que o deputado não é o primeiro a falar-lhe da proximidade entre os dois valores. No entanto, não foi avançada uma solução.

15 Jan 2020

IAS | Leong Sun Iok avisa para salários próximos do subsídio de invalidez

[dropcap]O[/dropcap] deputado Leong Sun Iok, ligado aos Operários, defendeu ontem na Assembleia Legislativa um aumento salarial para as pessoas portadoras de deficiência.
Segundo o legislador as remunerações praticadas no mercado são demasiado próximas do subsídio de invalidez, o que acaba por fazer com que muitas vezes não haja motivação financeira por parte dessas pessoas para trabalhar.
Na resposta à sugestão, o presidente substituto do Instituto de Acção Social, Hon Wai, reconhece que está ciente desta questão e que o deputado não é o primeiro a falar-lhe da proximidade entre os dois valores. No entanto, não foi avançada uma solução.

15 Jan 2020

BO | Celeste Vong deixa o Instituto de Acção Social

[dropcap]C[/dropcap]eleste Vong Yim Mui está de saída do Instituto de Acção Social (IAS) e sai com um louvor do secretário para os Assunto Sociais e Cultura, que foi publicado ontem em Boletim Oficial. “Manifesto publicamente o reconhecimento pela extraordinária competência de liderança e profissionalismo com que Vong Yim Mui sempre desempenhou as suas funções”, escreveu Alexis Tam.

Vong Yim Mui está na Função Pública desde 1992 e ocupou vários cargos de direcção e chefia, sempre no IAS. Contudo, o secretário vai mais longe e recorda a “lealdade, enorme dedicação à causa pública, capacidade de antecipação dos problemas, sensibilidade, perspicácia e bom-senso”.

Porém, Celeste Vong é igualmente recordada pela obra deixada: “A vasta experiência adquirida na Função Pública, a que tão bem se aliaram as suas qualidades pessoais e o profundo conhecimento em assistência social, foram colocados ao serviço dos grupos mais vulneráveis”, é considerado. “Igualmente, implementou e promoveu, com eficácia, numerosas políticas de assistência social e diversos serviços sociais, em que se destacam os diplomas relativos à prevenção e combate à violência doméstica, aos direitos e interesses dos idosos e ao Regime de Credenciação dos Assistentes Sociais”, acrescentou.

Na hora da despedida, Alexis Tam aponta que se sente grato à colega de trabalho pela dedicação, mas ressalva que a distinção é atribuída com toda a justiça. Esta é a segunda vez que Celeste Vong é distinguida durante o ano, uma vez que já tinha sido galardoado pelo Governo da RAEM com a Medalha de Mérito Altruístico.

12 Dez 2019

BO | Celeste Vong deixa o Instituto de Acção Social

[dropcap]C[/dropcap]eleste Vong Yim Mui está de saída do Instituto de Acção Social (IAS) e sai com um louvor do secretário para os Assunto Sociais e Cultura, que foi publicado ontem em Boletim Oficial. “Manifesto publicamente o reconhecimento pela extraordinária competência de liderança e profissionalismo com que Vong Yim Mui sempre desempenhou as suas funções”, escreveu Alexis Tam.
Vong Yim Mui está na Função Pública desde 1992 e ocupou vários cargos de direcção e chefia, sempre no IAS. Contudo, o secretário vai mais longe e recorda a “lealdade, enorme dedicação à causa pública, capacidade de antecipação dos problemas, sensibilidade, perspicácia e bom-senso”.
Porém, Celeste Vong é igualmente recordada pela obra deixada: “A vasta experiência adquirida na Função Pública, a que tão bem se aliaram as suas qualidades pessoais e o profundo conhecimento em assistência social, foram colocados ao serviço dos grupos mais vulneráveis”, é considerado. “Igualmente, implementou e promoveu, com eficácia, numerosas políticas de assistência social e diversos serviços sociais, em que se destacam os diplomas relativos à prevenção e combate à violência doméstica, aos direitos e interesses dos idosos e ao Regime de Credenciação dos Assistentes Sociais”, acrescentou.
Na hora da despedida, Alexis Tam aponta que se sente grato à colega de trabalho pela dedicação, mas ressalva que a distinção é atribuída com toda a justiça. Esta é a segunda vez que Celeste Vong é distinguida durante o ano, uma vez que já tinha sido galardoado pelo Governo da RAEM com a Medalha de Mérito Altruístico.

12 Dez 2019

IAS lança novo mecanismo de abertura de centros de emergência

[dropcap]O[/dropcap] Instituto de Acção Social vai lançar o “Mecanismo da abertura de dois níveis dos centros de acolhimento de emergência”. A medida vai ser posta em prática já na passagem do próximo tufão pelo território e tem como objectivo “aperfeiçoar de forma contínua a organização de reassentamento em caso de emergência”, aponta o organismo em comunicado, acrescentando que pretende ainda “prestar serviços e apoios adequados para os utentes”

O primeiro nível é accionado quando o sinal de número 8 ou superior for içado, e corresponde à abertura de quatro centros de acolhimento de emergência – O Centro de Abrigo de Vento da Ilha Verde, o Campo dos Operários da Associação Geral dos Operários de Macau, o Centro de Acção Social da Taipa e Coloane (Sucursal da Taipa) e a Escola Superior das Forças de Segurança de Macau. Durante o período da abertura de 1.º nível, são disponibilizados nos referidos centros, água potável, bolachas e massas instantâneas, para responder às necessidades dos utentes.

Tudo controlado

Já o mecanismo da abertura de 2.º nível acontece durante a passagem de tufões sob aviso de Storm Surge Laranja ou superior e quando o Governo promulgar a evacuação em caso de emergência de cidadãos que se encontrem nas zonas baixas. Nestas circunstâncias, serão abertos os 17 centros de acolhimento de emergência e os 4 locais de encontro e de permanência para evacuação de emergência.

Durante a abertura de 2.º nível são também disponibilizados aos utentes água para beber, bolachas, bolos, comida enlatada, aveia, arroz cozido, colchões, sacos de dormir, cobertores, e estarão disponíveis estruturas de higiene e outras comodidades como casa de banho, camas, cadeiras de rodas, equipamentos para pessoas com deficiência auditiva e cartões de telecomunicações. Para cinco dos centros de acolhimentos de emergência, são destacados funcionários de saúde e de enfermagem dos Serviços de Saúde, e ainda equipamentos médicos.

14 Ago 2019

Acção social | Pedida alteração do modelo de financiamento de associações

A deputada Chan Hong pede que o Executivo reveja o modelo de financiamento das associações de cariz social que foi adoptado em 2015. Chan Hong considera que uma grande parte das despesas que estas associações têm ainda não está incluída no plano implementado

 

[dropcap style≠’circle’]C[/dropcap]han Hong, deputada à Assembleia Legislativa (AL), lança um alerta sobre o actual modelo de financiamento das associações privadas que providenciam serviços na área social. Numa interpelação oral, a deputada exige mudanças no plano de subsídios implementado em 2015.

“Atendendo às transformações do ambiente social e do mercado laboral, e ao aumento contínuo dos custos operacionais, o Governo deve estudar e rever o novo regime de financiamento implementado há dois anos, elevar as garantias do pessoal e a qualidade dos serviços das associações cívicas de serviço social e reforçar o respectivo desenvolvimento. Vai fazê-lo?”, questionou.

Chan Hong fala de uma segunda fase do apoio financeiro que deveria incluir mais despesas actualmente suportadas pelas associações deste sector, sem que, no entanto, tenha havido alterações desde 2015.

“Quando as instituições sociais concretizaram este novo regime [de apoios financeiros] detectaram muitas insuficiências. No início referiu-se a parte da contabilidade, as regalias do pessoal, as acções de formação, as rendas das instalações de prestação de serviços e as despesas de administração seriam incluídas na segunda fase de apoio financeiro, só que até ao momento não há nenhuma notícia sobre isso.”

Salários congelados

A deputada frisa ainda a difícil situação vivida pelas associações do sector privado, que não conseguem aumentar os ordenados dos funcionários, o que faz com que estes optem por trabalhar na Função Pública.

“Com o novo regime de apoio financeiro implementado em 2015, o âmbito de financiamento foi alargado, mas, na realidade, o salário dos trabalhadores da área dos serviços sociais não sofreu um aumento nem uma actualização. Basicamente, nos últimos dois anos, tem-se vivido uma situação de ‘congelamento’, e as instituições sociais cívicas dificilmente conseguem reter talentos profissionais.”

Chan Hong diz mesmo que o Governo compete de forma desigual com estas associações. “O Governo tem vindo a competir com as instituições sociais cívicas na procura de talentos, o que não é benéfico para elevar a qualidade dos serviços sociais. Quanto ao futuro rumo de desenvolvimento dos serviços sociais de Macau, o Governo dispõe de uma nova política? Que papel desempenham as instituições cívicas e o Governo na área dos serviços sociais?”, inquiriu a deputada.

Chan Hong lembra também que, apesar de ter sido criado um novo modelo de financiamento, tal não se traduziu num aumento de recursos humanos nestas associações.

“Nos últimos anos, o Governo arrancou com novas modalidades de serviços sociais e os serviços aumentaram, sem, no entanto, se ter registado um aumento do número de profissionais desta área. Quanto ao futuro rumo de desenvolvimento dos serviços sociais de Macau, o Governo dispõe de uma nova política? Que papel desempenham as instituições cívicas e o Governo na área dos serviços sociais?”, apontou.

30 Jan 2018

Idosos | Nova lei cria mecanismo de conciliação para evitar tribunais

O Instituto de Acção Social vai ter um mecanismo para mediar diferendos entre os idosos em dificuldade e as famílias. O objectivo passa por evitar o recuso aos tribunais

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] nova lei que garante os direitos e interesses dos idosos vai criar um mecanismo de conciliação para resolver disputas entre os mais velhos em carência e as famílias para evitar o recurso aos tribunais. A proposta esteve, ontem, a ser discutida no âmbito da Primeira Comissão da Assembleia Legislativa, presidida pelo Ho Ion Sang, e conta com o apoio dos deputados.

“Este é um regime para resolver os diferendos entre os idosos e as famílias. É uma medida que conta com o apoio dos deputados que constituem a comissão”, afirmou Ho Ion Sang.

“Durante a reunião, o Governo explicou que esta é uma intervenção nos casos de disputas que acontece ainda antes de se recorrer às acções judiciais. O objectivo é evitar esses processos longos a correr nos tribunais”, acrescentou.

Apesar da criação do mecanismo, o Executivo acredita que são poucos os diferendos entre idosos e famílias registados em Macau. Ontem, na comissão, o Governo esteve representado através da presidente do Instituto de Acção Social, Vong Yim Mui. Será o próprio IAS que vai ter a competência de criar este mecanismo de conciliação.

“Governo está convencido que as disputas entre idosos em necessidade e os membros da família não são frequentes. O Instituto de Acção Social vai poder intervir através do regime de conciliação”, apontou.

Regime facultativo

O mecanismo de conciliação vai ser mais uma forma de tentar resolver os problemas de forma célere. No entanto, nenhuma das partes está obrigada a utilizar esta possibilidade, que é um mecanismo facultativo.

“Os deputados quiseram saber porque é que o mecanismo de conciliação não é obrigatório. O Governo explicou que a conciliação está sempre dependente da vontade de ambas as partes. Se for apenas o idoso a estar interessado na conciliação, mas mesmo assim a família não quiser pagar a alimentação, vai ser muito difícil esta solução ter sucesso”, contou. “Nestes casos ambas as partes acabam por ter de ir para tribunal”, frisou.

Sobre o mecanismo em si, Ho Ion Sang disse que o IAS já começou a formar funcionários para este efeito. “As pessoas que estão no mecanismo de conciliação têm de conhecer os direitos e deveres dos idosos. Vão ser essas pessoas que vão assumir estas tarefas”, apontou.

Em relação ao futuro, Ho Ion Sang admitiu que o Governo mostrou abertura para depois da lei entrar em vigor ser feito um relatório sobre o mecanismo de conciliação. Nessa altura, serão propostas as alterações consideradas necessárias para optimizar o mecanismo.

Ho Ion Sang apontou ainda o fim de Fevereiro como a data para a votação final da lei, contudo, diz que o Ano Novo Chinês poderá atrasar os procedimentos.

 

 

Mudanças para facilitar acesso

A partir do dia 29 as famílias em situação vulnerável podem candidatar-se à admissão prioritária das crianças nas creches subsidiadas pelo Governo. No entanto, ao contrário dos anos anteriores a atribuição das vagas deixou de ser feita através de sorteio, estando antes relacionadas com os rendimentos. Ontem, o chefe do Departamento de Solidariedade Social do IAS, Choi Sio Un, justificou as mudanças: “De acordo com a nossa experiência anterior, sabemos que há muitas crianças em famílias carenciadas que precisam do serviço. No entanto, através do sorteio era muito difícil conseguirem uma vaga”, afirmou Choi Sio Un, à saída da comissão. São cerca de 30 as escolas que são subsidiadas pelo IAS para reservarem vagas para crianças.

19 Jan 2018

Conselho Executivo | Aprovadas propostas de inclusão social

O regime de garantia dos direitos dos idosos e a proposta que prevê benefícios fiscais às empresas que contratam trabalhadores com deficiência vão entrar em discussão na Assembleia legislativa. O Instituto de Acção Social vai ter um papel mediador nos conflitos dos idosos com os seus responsáveis e o apoio fiscal será de 5000 patacas por trabalhador contratado

[dropcap style≠’circle’]V[/dropcap]ai entrar em discussão na Assembleia Legislativa o regime jurídico de garantias dos direitos e interesses dos idosos. A proposta apresenta algumas novidades como a possibilidade de intervenção por parte do Instituto de Acção Social na mediação de conflitos entre idosos e os seus responsáveis familiares ou institucionais. A ideia foi deixada ontem pela presidente da entidade, Celeste Vong Yom Mui, em conferência de imprensa do Conselho Executivo. “O IAS pode ajudar através da mediação de modo a manter uma relação de harmonia”, disse. A intervenção pode ocorrer em situações de litígio civil entre idosos e os membros das respectivas famílias em matéria de alimentação, habitação ou património, antes de os respectivos processos serem instaurados”, lê-se no comunicado oficial.

Esta é uma ajuda especial feita para manter os direitos desta faixa da população quando “se encontra em situação de perigo”.

O novo regime jurídico estabelece ainda os direitos da população acima dos 65 anos de idade, e os deveres dos responsáveis pelos seus cuidados. Neste sentido, “tendo em conta os direitos dos idosos à sobrevivência, nomeadamente no que se refere ao vestuário, alimentos, habitação e transportes, salienta-se o cumprimento rigoroso dos deveres por parte das pessoas responsáveis”. A premissa tem em conta não só familiares como instituições de cuidados aos idosos que podem vir a ser alvo de processos civis ou até criminais se não cumprirem com os cuidados previstos.

As sanções ainda não estão definidas e são um ponto a discutir quando a proposta estiver em debate na AL.

O regime jurídico de garantias dos direitos e interesses dos idosos é finalmente levado ao hemiciclo, e tem na sua génese o envelhecimento da população local. Em 2036, 20 por cento dos residentes podem ter mais de 65 anos, pelo que o Governo considera urgente que se tomem medidas de forma a garantir a qualidade de vida desta faixa da população.

Benefícios fiscais

O Conselho Executivo de Macau anunciou ainda que a proposta de lei dedicada aos benefícios fiscais na contratação de pessoas portadoras de deficiência também vai dar entrada para discussão na AL “o mais breve possível”, afirmou o porta-voz do Conselho Executivo, Leong Heng Teng.

A ideia é conceder uma dedução directa nos impostos da entidade empregadora e insere-se nas políticas de garantia dos direitos e interesses do emprego das Linhas de Acção Governativa para 2017, anunciadas pelo Chefe do Executivo, Chui Sai On, em Novembro do ano passado

Na proposta de lei está previsto que os empresários que contratem portadores de deficiência que “trabalhem, no mínimo e cumulativamente, 128 horas mensais, podem vir a usufruir de uma dedução adicional no valor do imposto, determinado por despacho do Chefe do Executivo, que será publicada em Boletim Oficial”, referiu Leong Heng Teng.

O Governo sugere ainda que o montante seja de 5000 patacas por cada contratação.

As medidas propostas podem ter efeitos retroactivos, sendo que serão considerados os impostos do ano de 2016 das empresas com funcionários portadores de deficiência. “O disposto na presente proposta de lei aplica-se aos rendimentos gerados a partir de 2016, respeitantes ao imposto complementar de rendimentos e ao imposto profissional”, apontou o porta-voz do Governo.

Actualmente, em Macau, há cerca de 325 pessoas deficientes contratadas em 78 empresas, sendo que os portadores de deficiência estão contabilizados em 12000.

13 Out 2017

IAS | Cerca de 460 idosos a viver sozinhos recebem apoios do Governo

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]ctualmente existem cerca de 460 idosos a viver sozinhos que recebem apoios do Instituto de Acção Social, no que diz respeito à entrega de refeições, trabalhos domésticos, higiene pessoal, enfermagem, entre outros. Entre os ajudados, encontram-se idosos ou casais de idosos que vivem sozinhos, de acordo com uma resposta enviada pela presidente do IAS, Vong Yim Mui, a uma interpelação da deputada Ella Lei Cheng I.

Anteriormente, a deputada ligada à Federação das Associações dos Operários de Macau tinha enviado uma interpelação a questionar o Executivo sobre os apoios existentes para esta camada idosa da população de Macau.

“Acresce ainda que, para reforçar a segurança domiciliária dos idosos que vivem sozinhos, este Instituto, através do subsídio dos serviços de tele-assistência ‘Peng On Tung’, presta-lhes apoio urgente durante 24 horas, havendo neste momento, cerca de 3.100 utilizadores, incluindo idosos que vivem sozinhos e casais de idosos”, revela Vong Yim Mui.

Ainda no que diz respeito ao apoio a idosos que vivem em situações de isolamento, a presidente do IAS explicou que são organizados grupos de voluntários, que dão “carinho” por telefone ao necessitados. O serviço abarca cerca de 2.900 idosos.

Também nesta área, o IAS financia associações particulares, que depois realizam de forma gratuita a avaliação dos riscos existentes nas casas-de-banho dos idosos que vivem sozinhos, assim como a instalação dos equipamentos de segurança necessários. Este serviço já chegou a cerca de 4.000 residentes.

No que se refere a serviços de apoio comunitários, o IAS subsidia cinco equipas de serviços de cuidados domiciliários integrados e de apoio. As equipas servem 626 idosos, prestando serviços de apoio nas actividades quotidianas, cuidados de enfermagem e tratamento de reabilitação.

Em relação aos cinco centros de cuidados especiais subsidiados pelo IAS, actualmente servem 218 pessoas, tendo capacidade para 278 idosos. Por esta, razão, o IAS sublinha que não existem, de momento, filas de espera.

10 Out 2017

IAS | Novo serviço para doentes mentais até ao final do ano

[dropcap style≠’circle’]E[/dropcap]stá marcada para o final do ano a entrada em funcionamento dos serviços de alojamento permanente dos reabilitados de doenças mentais. A informação é deixada pelo Instituto de Acção Scoial que adianta que o equipamento, situado no Complexo Municipal de Serviços Comunitários de Seac Pai Van, vai ter serviços de longo e curto prazo, e mesmo urgente, para os residentes com problemas mentais crónicos e reabilitados acima dos 16 anos de idade. Tratam-se de pacientes “em estado estável mas sem capacidade para cuidar de si, nem conhecimentos de actividades inerentes à vida do dia a dia, e ainda sem apoio do sistema familiar ou comunitário”, lê-se na resposta do IAS a uma interpelação do deputado Zheng Anting que queria saber o que está a ser feito neste sector.

O IAS acredita que este é um passo importante no âmbito da saúde mental e insere-se num esforço para aliviar a pressão exercida nos serviços comunitários.

No mesmo documento, o Governo refere que no primeiro semestre deste ano, foram acompanhados um total de 164 casos pela equipa de prestação de serviços comunitários. Foram ainda realizadas 781 visitas domiciliárias e 1665 serviços de acompanhamento via telefónica. O IAS salienta ainda que “não houve nenhum caso de suicídio durante o processo de acompanhamento”.

6 Set 2017