Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Na China, epidemia coloca negócios entre a doença e a falência [dropcap]A[/dropcap]lice Zhang, gerente de uma confeitaria em Pequim, deixou de estar alarmada com a possibilidade de infecção pelo Covid-19 para se preocupar com a possibilidade de ficar desempregada, à medida que a China permanece paralisada. “Vamos todos perder o emprego em breve”, admitiu à agência Lusa a gerente da Comptoirs de France de Sanlitun, tradicionalmente uma das zonas mais movimentados da capital chinesa, mas desde há um mês convertida numa espécie de bairro fantasma. Volvidas cinco semanas desde o início da epidemia do novo coronavírus, é cada vez mais evidente que muitos negócios não sobreviverão às restritas medidas de prevenção adoptadas pelas autoridades chinesas, que incluem restrições sob a movimentação de centenas de milhões de pessoas ou o encerramento forçado de estabelecimentos. André Zhou, natural de Braga e proprietário do Viva, um dos poucos restaurantes portugueses em Xangai, a “capital” financeira da China, revelou à Lusa só ter recebido hoje (sexta-feira) autorização para reabrir, mas aguarda agora que os funcionários cumpram 14 dias de quarentena para poderem voltar ao trabalho. Em Pequim e Xangai, viajantes oriundos de outras zonas do país têm de ficar em casa duas semanas após voltarem das suas terras natais, o que impede o regresso imediato ao trabalho de milhões de trabalhadores migrantes, que em Janeiro passado foram a casa celebrar o Ano Novo Lunar e só agora começam a voltar às prósperas cidades do litoral. Inaugurado há cinco anos, o Viva fica em Weihai Lu, próximo de uma das ruas comerciais mais frequentadas do centro de Xangai. Com cerca de oitenta metros quadrados, o espaço custa a André o equivalente a quase dez mil euros por mês. “Está difícil”, admitiu. “Tenho a renda paga até Abril, depois logo se vê”. Zhang Kejian, funcionário da Comissão de Desenvolvimento e Reforma Nacional, órgão máximo de planificação económica da China, assumiu que as autoridades chinesas enfrentam um “dilema” entre recuperar a actividade económica e evitar a propagação da doença, que matou já 2.788 pessoas e infectou 78.824 no país asiático. Analistas dizem, porém, que a actividade económica não voltará ao normal até pelo menos meados de Março. O turismo e outras indústrias de serviços podem não conseguir recuperar as vendas perdidas. Cenários de quebra Na Comptoirs de France de Sanlitun, os fins de tarde costumavam ser movimentados, à medida que os alunos da escola primária adjacente acorriam à confeitaria para comer éclairs, mil folhas ou muffins de chocolate. As escolas, no entanto, continuam encerradas, por período indefinido, com os alunos a assistir às aulas via ‘online’. As mesas do estabelecimento permanecem vazias ao longo do dia. A operar na China desde 2006, para a Comptoirs de France, que só em Pequim tem doze estabelecimentos, e cuja facturação depende ainda das vendas para hotéis ou companhias aéreas, outros dois sectores fortemente atingidos pelo surto, a paralisia dos negócios representou uma queda homóloga das receitas de 85 por cento, explicou a gerente. Despesas com fornecedores, rendas e mais de 200 funcionários, no entanto, mantiveram-se. Um inquérito realizado pela Câmara de Comércio da União Europeia revelou um cenário idêntico para outros negócios europeus no país. Segundo os resultados a que a agência Lusa teve acesso, quase metade das empresas inquiridas prevê uma queda de dois dígitos nas receitas e um quarto estima uma queda superior a 20 por cento, no primeiro semestre de 2020. Joerg Wuttke, presidente da Câmara de Comércio, apontou que a “rede de regras conflitantes” aplicadas no combate contra o vírus produziu “centenas de feudos”, à medida que funcionários e comités locais adoptam medidas por si, “tornando quase impossível a movimentação de mercadorias ou pessoas no país”. “Todos os entrevistados sofreram consequências em graus variados e foram sujeitos a restrições e regulamentações frequentemente conflituantes”, apontou. “Embora a contenção do vírus seja a tarefa mais importante, medidas de padronização em jurisdições maiores devem ser priorizadas para recuperar a economia real”, aconselhou.
admin China / ÁsiaCovid-19 | Na China, epidemia coloca negócios entre a doença e a falência [dropcap]A[/dropcap]lice Zhang, gerente de uma confeitaria em Pequim, deixou de estar alarmada com a possibilidade de infecção pelo Covid-19 para se preocupar com a possibilidade de ficar desempregada, à medida que a China permanece paralisada. “Vamos todos perder o emprego em breve”, admitiu à agência Lusa a gerente da Comptoirs de France de Sanlitun, tradicionalmente uma das zonas mais movimentados da capital chinesa, mas desde há um mês convertida numa espécie de bairro fantasma. Volvidas cinco semanas desde o início da epidemia do novo coronavírus, é cada vez mais evidente que muitos negócios não sobreviverão às restritas medidas de prevenção adoptadas pelas autoridades chinesas, que incluem restrições sob a movimentação de centenas de milhões de pessoas ou o encerramento forçado de estabelecimentos. André Zhou, natural de Braga e proprietário do Viva, um dos poucos restaurantes portugueses em Xangai, a “capital” financeira da China, revelou à Lusa só ter recebido hoje (sexta-feira) autorização para reabrir, mas aguarda agora que os funcionários cumpram 14 dias de quarentena para poderem voltar ao trabalho. Em Pequim e Xangai, viajantes oriundos de outras zonas do país têm de ficar em casa duas semanas após voltarem das suas terras natais, o que impede o regresso imediato ao trabalho de milhões de trabalhadores migrantes, que em Janeiro passado foram a casa celebrar o Ano Novo Lunar e só agora começam a voltar às prósperas cidades do litoral. Inaugurado há cinco anos, o Viva fica em Weihai Lu, próximo de uma das ruas comerciais mais frequentadas do centro de Xangai. Com cerca de oitenta metros quadrados, o espaço custa a André o equivalente a quase dez mil euros por mês. “Está difícil”, admitiu. “Tenho a renda paga até Abril, depois logo se vê”. Zhang Kejian, funcionário da Comissão de Desenvolvimento e Reforma Nacional, órgão máximo de planificação económica da China, assumiu que as autoridades chinesas enfrentam um “dilema” entre recuperar a actividade económica e evitar a propagação da doença, que matou já 2.788 pessoas e infectou 78.824 no país asiático. Analistas dizem, porém, que a actividade económica não voltará ao normal até pelo menos meados de Março. O turismo e outras indústrias de serviços podem não conseguir recuperar as vendas perdidas. Cenários de quebra Na Comptoirs de France de Sanlitun, os fins de tarde costumavam ser movimentados, à medida que os alunos da escola primária adjacente acorriam à confeitaria para comer éclairs, mil folhas ou muffins de chocolate. As escolas, no entanto, continuam encerradas, por período indefinido, com os alunos a assistir às aulas via ‘online’. As mesas do estabelecimento permanecem vazias ao longo do dia. A operar na China desde 2006, para a Comptoirs de France, que só em Pequim tem doze estabelecimentos, e cuja facturação depende ainda das vendas para hotéis ou companhias aéreas, outros dois sectores fortemente atingidos pelo surto, a paralisia dos negócios representou uma queda homóloga das receitas de 85 por cento, explicou a gerente. Despesas com fornecedores, rendas e mais de 200 funcionários, no entanto, mantiveram-se. Um inquérito realizado pela Câmara de Comércio da União Europeia revelou um cenário idêntico para outros negócios europeus no país. Segundo os resultados a que a agência Lusa teve acesso, quase metade das empresas inquiridas prevê uma queda de dois dígitos nas receitas e um quarto estima uma queda superior a 20 por cento, no primeiro semestre de 2020. Joerg Wuttke, presidente da Câmara de Comércio, apontou que a “rede de regras conflitantes” aplicadas no combate contra o vírus produziu “centenas de feudos”, à medida que funcionários e comités locais adoptam medidas por si, “tornando quase impossível a movimentação de mercadorias ou pessoas no país”. “Todos os entrevistados sofreram consequências em graus variados e foram sujeitos a restrições e regulamentações frequentemente conflituantes”, apontou. “Embora a contenção do vírus seja a tarefa mais importante, medidas de padronização em jurisdições maiores devem ser priorizadas para recuperar a economia real”, aconselhou.
Andreia Sofia Silva China / ÁsiaCovid-19 | Câmara Municipal de Lisboa lança campanha contra discriminação à comunidade chinesa “Lisboa informada – Mais Saúde, Menos Discriminação” é o mote da mais recente campanha promovida pela Câmara Municipal de Lisboa em parceria com a embaixada da República Popular da China em Portugal contra a discriminação de que a comunidade chinesa no país tem vindo a ser alvo devido à epidemia do Covid-19. Na sexta-feira, o embaixador Cai Run visitou lojas que estão a sentir na pele a quebra de clientes [dropcap]S[/dropcap]ão simples folhetos, em português e em chinês, que visam informar a população portuguesa, sobretudo aqueles que vivem na capital do país, Lisboa, de que é seguro comer em restaurantes chineses ou fazer compras nas lojas chinesas. A campanha “Lisboa informada – Mais Saúde, Menos Informação” foi lançada esta sexta-feira, na zona do Martim Moniz, a artéria dos principais negócios da comunidade chinesa em Lisboa. A campanha passa pela distribuição de folhetos por vários pontos da cidade para que os portugueses continuem a consumir produtos chineses, e contém não só informações de saúde, divulgadas pela Direcção-geral de Saúde (DGS), mas também recomendações que visam combater ideias feitas sobre as formas de contágio do Covid-19. “Não existe particular risco de contágio ao receber cartas ou encomendas da China” ou “pode fazer compras numa loja chinesa” são algumas das mensagens. “Todo e qualquer comportamento que apele ao afastamento de estabelecimentos comerciais de proprietários ou funcionários chineses não tem razão de ser e é discriminatório!”, lê-se ainda. A campanha, apoiada pela Embaixada da República Popular da China (RPC) em Portugal, foi pensada e proposta pela Câmara Municipal de Lisboa (CML). “O que hoje aqui lançamos é da maior importância. Dar mais informação de saúde sobre o Covid-19 e combater a discriminação com base nesta doença. Queremos que fique bem claro que a associação do vírus à comunidade chinesa é errada. A saúde tem de ser vista como um direito e não como uma arma de arremesso”, disse Manuel Heitor, vereador da CML. O responsável adiantou ainda que Lisboa “é conhecida como uma cidade cosmopolita e multicultural, e, portanto, não toleramos a xenofobia ou outro tipo de discriminação”. “A comunidade chinesa é confiável, faz parte da vida da nossa cidade e muito contribui para a riqueza cultural e económica de Lisboa”, acrescentou. Cai Run, embaixador da RPC em Portugal, considerou esta campanha como tendo “um significado muito importante”, uma vez que pretende “apelar à saúde e combater a discriminação”. Passeio pelo bairro Esta foi a primeira vez que o embaixador Cai Run visitou algumas das lojas e supermercados chineses que quase todos os dias têm as portas abertas na zona do Martim Moniz. A acompanhá-lo esteve, além dos vereadores da CML, Graça Freitas, directora-geral de saúde. A visita começou no supermercado do senhor Abin, também ligado ao Centro de Serviços e de Apoio à Comunidade Chinesa em Portugal, passou por um café com chá e típicos doces chineses e também por uma loja de bijuterias. “Hoje visitamos as lojas e restaurantes chineses na zona do Martim Moniz, em Lisboa, para conhecer a situação actual dos seus negócios e expressar solidariedade e apoio para convosco. É também uma forte demonstração da amizade genuína entre os dois povos, português e chinês, unidos face às dificuldades da epidemia do Covid-19”, frisou Cai Run, na conferência de imprensa. Nas ruas do Martim Moniz, Cai Run considerou que a crise pela qual estão a passar os comerciantes chineses será temporária. Estes “estão a sentir alguma pressão nos seus negócios”, frisou. “Creio que esta campanha lançada pela CML é favorável para ajudar a resolver este problema. Julgo que esta pressão vai ser temporária e à medida que se vença esta epidemia os seus negócios também vão retomar a normalidade”, acrescentou. O embaixador destacou o bom trabalho desempenhado pelas autoridades chinesas no combate à epidemia que teve o seu epicentro na cidade de Wuhan, província de Hubei. “Foi estabelecido dentro de pouco tempo um sistema contra a epidemia que tem a cobertura em todo o país. Por isso, a propagação da epidemia tem sido controlada e os trabalhos da contenção têm sido faseados. Destaca-se o decréscimo dos casos recém confirmados fora da província de Hubei.” Neste momento, Portugal está em alerta máximo em relação à epidemia, apesar de não existirem ainda casos confirmados de infecção pelo Covid-19 em território nacional. Apenas dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão com confirmação de infecção. A DGS registou, até à data, 59 casos suspeitos de infecção, dois dos quais ainda estavam em estudo na sexta-feira. Os restantes 57 casos suspeitos não se confirmaram, após registarem testes negativos. As autoridades europeias estão também em alerta depois do aparecimento de dezenas de casos em Itália. No total, a doença do Covid-19 já infectou 79.824 pessoas na China continental (que exclui Macau e Hong Kong). Repatriamento “bem sucedido” Na sua intervenção, Cai Run lembrou que há ainda muito por fazer no combate à epidemia no país. “Temos de estar cientes de que não chegamos ainda a um ponto de viragem no controlo da epidemia e que a situação na província de Hubei e na cidade de Wuhan continua severa.” No entanto, o embaixador chinês em Portugal está confiante na recuperação sócio-económica do país. “Enquanto se implementam os trabalhos de prevenção e controlo da epidemia de forma rigorosa e minuciosa, a parte chinesa está a promover os trabalhos da contenção da epidemia e desenvolvimento sócio-económico, aproveitando as vantagens institucionais do socialismo com características chinesas e dependendo de uma forte capacidade de mobilização e ricas experiências nas respostas às emergências públicas de saúde.” “A parte chinesa tem toda a certeza de sair vencedora na batalha contra a epidemia e apostar no desenvolvimento estável da sua economia”, frisou. Cai Run destacou a carta enviada pelo Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, a Xi Jinping, e lembrou o sucesso da acção de repatriamento de portugueses que residiam em Wuhan. “Foi neste período que a parte chinesa comunicou à parte portuguesa a evolução da epidemia e as medidas de contenção e proporcionou apoios no repatriamento bem-sucedido dos portugueses de Wuhan para Portugal.” Além disso, foi exigido “aos cidadãos chineses que se encontram ou pretendem vir para Portugal para colaborarem activamente com a parte portuguesa no que diz respeito às medidas de prevenção e controlo, para que cumpram o isolamento de 14 dias”, concluiu o embaixador. Neste momento são cerca de 30 a 40 cidadãos chineses que cumprem a quarentena voluntária em Lisboa, em casas disponibilizadas pela própria comunidade, a fim de estarem totalmente isolados das restantes pessoas. “Temos a boa notícia de que todos os que cumprem estas medidas estão em bom estado de saúde. Ao mesmo tempo também alertamos para que respeitem e cumpram as medidas tomadas pelas autoridades portuguesas. Estes chineses residentes em Portugal também fazem parte da sociedade portuguesa. Por um lado, eles tomam activamente estas medidas de precaução e também têm uma grande vontade de contribuir para os trabalhos de controlo à epidemia”, rematou Cai Run.
admin China / ÁsiaCovid-19 | Câmara Municipal de Lisboa lança campanha contra discriminação à comunidade chinesa “Lisboa informada – Mais Saúde, Menos Discriminação” é o mote da mais recente campanha promovida pela Câmara Municipal de Lisboa em parceria com a embaixada da República Popular da China em Portugal contra a discriminação de que a comunidade chinesa no país tem vindo a ser alvo devido à epidemia do Covid-19. Na sexta-feira, o embaixador Cai Run visitou lojas que estão a sentir na pele a quebra de clientes [dropcap]S[/dropcap]ão simples folhetos, em português e em chinês, que visam informar a população portuguesa, sobretudo aqueles que vivem na capital do país, Lisboa, de que é seguro comer em restaurantes chineses ou fazer compras nas lojas chinesas. A campanha “Lisboa informada – Mais Saúde, Menos Informação” foi lançada esta sexta-feira, na zona do Martim Moniz, a artéria dos principais negócios da comunidade chinesa em Lisboa. A campanha passa pela distribuição de folhetos por vários pontos da cidade para que os portugueses continuem a consumir produtos chineses, e contém não só informações de saúde, divulgadas pela Direcção-geral de Saúde (DGS), mas também recomendações que visam combater ideias feitas sobre as formas de contágio do Covid-19. “Não existe particular risco de contágio ao receber cartas ou encomendas da China” ou “pode fazer compras numa loja chinesa” são algumas das mensagens. “Todo e qualquer comportamento que apele ao afastamento de estabelecimentos comerciais de proprietários ou funcionários chineses não tem razão de ser e é discriminatório!”, lê-se ainda. A campanha, apoiada pela Embaixada da República Popular da China (RPC) em Portugal, foi pensada e proposta pela Câmara Municipal de Lisboa (CML). “O que hoje aqui lançamos é da maior importância. Dar mais informação de saúde sobre o Covid-19 e combater a discriminação com base nesta doença. Queremos que fique bem claro que a associação do vírus à comunidade chinesa é errada. A saúde tem de ser vista como um direito e não como uma arma de arremesso”, disse Manuel Heitor, vereador da CML. O responsável adiantou ainda que Lisboa “é conhecida como uma cidade cosmopolita e multicultural, e, portanto, não toleramos a xenofobia ou outro tipo de discriminação”. “A comunidade chinesa é confiável, faz parte da vida da nossa cidade e muito contribui para a riqueza cultural e económica de Lisboa”, acrescentou. Cai Run, embaixador da RPC em Portugal, considerou esta campanha como tendo “um significado muito importante”, uma vez que pretende “apelar à saúde e combater a discriminação”. Passeio pelo bairro Esta foi a primeira vez que o embaixador Cai Run visitou algumas das lojas e supermercados chineses que quase todos os dias têm as portas abertas na zona do Martim Moniz. A acompanhá-lo esteve, além dos vereadores da CML, Graça Freitas, directora-geral de saúde. A visita começou no supermercado do senhor Abin, também ligado ao Centro de Serviços e de Apoio à Comunidade Chinesa em Portugal, passou por um café com chá e típicos doces chineses e também por uma loja de bijuterias. “Hoje visitamos as lojas e restaurantes chineses na zona do Martim Moniz, em Lisboa, para conhecer a situação actual dos seus negócios e expressar solidariedade e apoio para convosco. É também uma forte demonstração da amizade genuína entre os dois povos, português e chinês, unidos face às dificuldades da epidemia do Covid-19”, frisou Cai Run, na conferência de imprensa. Nas ruas do Martim Moniz, Cai Run considerou que a crise pela qual estão a passar os comerciantes chineses será temporária. Estes “estão a sentir alguma pressão nos seus negócios”, frisou. “Creio que esta campanha lançada pela CML é favorável para ajudar a resolver este problema. Julgo que esta pressão vai ser temporária e à medida que se vença esta epidemia os seus negócios também vão retomar a normalidade”, acrescentou. O embaixador destacou o bom trabalho desempenhado pelas autoridades chinesas no combate à epidemia que teve o seu epicentro na cidade de Wuhan, província de Hubei. “Foi estabelecido dentro de pouco tempo um sistema contra a epidemia que tem a cobertura em todo o país. Por isso, a propagação da epidemia tem sido controlada e os trabalhos da contenção têm sido faseados. Destaca-se o decréscimo dos casos recém confirmados fora da província de Hubei.” Neste momento, Portugal está em alerta máximo em relação à epidemia, apesar de não existirem ainda casos confirmados de infecção pelo Covid-19 em território nacional. Apenas dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão com confirmação de infecção. A DGS registou, até à data, 59 casos suspeitos de infecção, dois dos quais ainda estavam em estudo na sexta-feira. Os restantes 57 casos suspeitos não se confirmaram, após registarem testes negativos. As autoridades europeias estão também em alerta depois do aparecimento de dezenas de casos em Itália. No total, a doença do Covid-19 já infectou 79.824 pessoas na China continental (que exclui Macau e Hong Kong). Repatriamento “bem sucedido” Na sua intervenção, Cai Run lembrou que há ainda muito por fazer no combate à epidemia no país. “Temos de estar cientes de que não chegamos ainda a um ponto de viragem no controlo da epidemia e que a situação na província de Hubei e na cidade de Wuhan continua severa.” No entanto, o embaixador chinês em Portugal está confiante na recuperação sócio-económica do país. “Enquanto se implementam os trabalhos de prevenção e controlo da epidemia de forma rigorosa e minuciosa, a parte chinesa está a promover os trabalhos da contenção da epidemia e desenvolvimento sócio-económico, aproveitando as vantagens institucionais do socialismo com características chinesas e dependendo de uma forte capacidade de mobilização e ricas experiências nas respostas às emergências públicas de saúde.” “A parte chinesa tem toda a certeza de sair vencedora na batalha contra a epidemia e apostar no desenvolvimento estável da sua economia”, frisou. Cai Run destacou a carta enviada pelo Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, a Xi Jinping, e lembrou o sucesso da acção de repatriamento de portugueses que residiam em Wuhan. “Foi neste período que a parte chinesa comunicou à parte portuguesa a evolução da epidemia e as medidas de contenção e proporcionou apoios no repatriamento bem-sucedido dos portugueses de Wuhan para Portugal.” Além disso, foi exigido “aos cidadãos chineses que se encontram ou pretendem vir para Portugal para colaborarem activamente com a parte portuguesa no que diz respeito às medidas de prevenção e controlo, para que cumpram o isolamento de 14 dias”, concluiu o embaixador. Neste momento são cerca de 30 a 40 cidadãos chineses que cumprem a quarentena voluntária em Lisboa, em casas disponibilizadas pela própria comunidade, a fim de estarem totalmente isolados das restantes pessoas. “Temos a boa notícia de que todos os que cumprem estas medidas estão em bom estado de saúde. Ao mesmo tempo também alertamos para que respeitem e cumpram as medidas tomadas pelas autoridades portuguesas. Estes chineses residentes em Portugal também fazem parte da sociedade portuguesa. Por um lado, eles tomam activamente estas medidas de precaução e também têm uma grande vontade de contribuir para os trabalhos de controlo à epidemia”, rematou Cai Run.
Hoje Macau China / ÁsiaAutoridades de Hong Kong prenderam fundador do jornal Apple Daily e dois políticos pró-democracia [dropcap]A[/dropcap] polícia de Hong Kong deteve na sexta-feira o fundador de um diário e dois políticos pró-democracia associados a uma manifestação proibida que se realizou a 31 de Agosto, no âmbito das manifestações anti-governamentais no território. De acordo com o jornal South China Morning Post, as forças de segurança detiveram, ao início da manhã do dia 28, por “intimidar um jornalista” e por “manifestação ilegal” o fundador do diário Apple Daily Jimmy Lai Chee-ying, conhecido por apoiar o movimento pró-democracia e os protestos e pela oposição ao Governo do território. Fontes policiais indicaram terem sido também detidos dois antigos deputados pró-democracia que participaram na manifestação proibida em 31 de Agosto. Um deles é o fundador do Partido Trabalhista de Hong Kong e secretário-geral da Confederação de Sindicatos local Lee Cheuk-yan. Aquele partido confirmou a detenção de Lee esta manhã e acusou a polícia de abuso de poder. A manifestação de 31 de Agosto, que marcou o 13.º fim de semana consecutivo de protestos na cidade, decorreu com a participação de dezenas de milhares de pessoas, de acordo com os organizadores, apesar da chuva e da proibição da polícia. Embora o objectivo fosse protestar em frente ao Gabinete de Ligação do Governo central em Hong Kong, muitos manifestantes concentraram-se junto à sede da polícia, que decidiu empregar canhões de água tingida de azul pela primeira vez desde o início das manifestações, no início de junho de 2019. A marcha foi convocada pela Frente Cívica de Direitos Humanos (CHRF), organismo responsável pelas manifestações mais pacíficas e com mais participantes. As autoridades negaram autorização para o protesto, alegando que em outras manifestações anteriores tinham ocorrido episódios de violência. A data marcava ainda o quinto aniversário da decisão das autoridades chinesas de não permitirem o sufrágio universal e livre para eleger o chefe do Executivo da região administrativa especial de Hong Kong, decisão que desencadeou os protestos conhecidos como ‘revolução dos guarda-chuvas amarelos’ em 2014. Com o surto do coronavírus Covid-19, que já causou mais de 2.800 mortos e mais de 83 mil infectados, as manifestações anti-governamentais em Hong Kong quase desapareceram, mas os apoiantes do movimento pró-democracia já avisaram que poderão regressar às ruas quando a crise de saúde pública terminar.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Português infectado no Japão teve alta hospitalar [dropcap]A[/dropcap]driano Maranhão, o primeiro português infectado com o novo coronavírus recebeu hoje alta hospitalar no Japão, depois de resultados negativos nas análises, segundo a sua mulher, Emmanuelle Maranhão. “Após as duas análises às narinas e saliva, estávamos a aguardar que as duas dessem negativo, porque assim ficaria então comprovado que não é portador, nem está contagioso, nem sequer tem a doença dentro do sistema dele”, afirmou em declarações à Lusa, a mulher de Adriano Maranhão, canalizador no Diamond Princess que já teve um exame positivo de infeção pelo novo coronavírus. Emmanuelle explicou como é que o marido, hospitalizado no Japão com confirmação de infeção, teve um resultado positivo e hoje dois negativos: “Fez umas únicas análises, logo no início, com uma zaragatoa, que deu positivo ainda no navio. Depois foi transportado, ficou toda a semana em quarentena, monitorizado e a cumprir os procedimentos, mas sobre esse quadro clínico foram também feitas mais duas análises, com um período de 48 horas entre elas, razão porque só soubemos hoje”. A mulher de Adriano Maranhão adiantou que as análises com 48 horas de diferença tiveram em vista resultados “mais fiáveis” e “dar tempo para ver se dentro do corpo alguma coisa se manifestava”. Confiante nos resultados das últimas análises, Emmanuelle mostrou esperança num regresso do português: “Ao fim deste tempo todo, ele não tem nada neste momento e teve os dois exames negativos. Já tem na mão o certificado de alta médica, por estar saudável. Agora para regressar vai ser outro procedimento”. Emmanuelle explicou ainda que deverá ser a empresa para a qual o português trabalha a “tratar do regresso dele de forma mais oficial, levá-lo para um hotel”. “Tem de ter os papéis para desembarque e depois voltará num voo”, afirmou, considerando ter recebido hoje “a melhor notícia” que a acordou logo cedo de manhã. “Depois deste esforço, agradeço a todos este desfecho feliz”, concluiu. Na passada terça-feira, Emmanuelle Maranhão foi transferido para um hospital na cidade de Okazaki, na província de Aichi, recém-construído e cuja inauguração estava prevista para Abril. Um dia antes, na segunda-feira, a directora-geral da Saúde disse que o português, canalizador no navio de cruzeiros atracado no porto japonês de Yokohama, seria enviado nessa madrugada para um hospital de referência local. Adriano Maranhão, canalizador no Diamond Princess, não tinha inicialmente sintomas, mas o exame revelou-se positivo. Além de Adriano Maranhão, há um outro cidadão português hospitalizado no Japão com confirmação de infecção.
admin China / ÁsiaCovid-19 | Português infectado no Japão teve alta hospitalar [dropcap]A[/dropcap]driano Maranhão, o primeiro português infectado com o novo coronavírus recebeu hoje alta hospitalar no Japão, depois de resultados negativos nas análises, segundo a sua mulher, Emmanuelle Maranhão. “Após as duas análises às narinas e saliva, estávamos a aguardar que as duas dessem negativo, porque assim ficaria então comprovado que não é portador, nem está contagioso, nem sequer tem a doença dentro do sistema dele”, afirmou em declarações à Lusa, a mulher de Adriano Maranhão, canalizador no Diamond Princess que já teve um exame positivo de infeção pelo novo coronavírus. Emmanuelle explicou como é que o marido, hospitalizado no Japão com confirmação de infeção, teve um resultado positivo e hoje dois negativos: “Fez umas únicas análises, logo no início, com uma zaragatoa, que deu positivo ainda no navio. Depois foi transportado, ficou toda a semana em quarentena, monitorizado e a cumprir os procedimentos, mas sobre esse quadro clínico foram também feitas mais duas análises, com um período de 48 horas entre elas, razão porque só soubemos hoje”. A mulher de Adriano Maranhão adiantou que as análises com 48 horas de diferença tiveram em vista resultados “mais fiáveis” e “dar tempo para ver se dentro do corpo alguma coisa se manifestava”. Confiante nos resultados das últimas análises, Emmanuelle mostrou esperança num regresso do português: “Ao fim deste tempo todo, ele não tem nada neste momento e teve os dois exames negativos. Já tem na mão o certificado de alta médica, por estar saudável. Agora para regressar vai ser outro procedimento”. Emmanuelle explicou ainda que deverá ser a empresa para a qual o português trabalha a “tratar do regresso dele de forma mais oficial, levá-lo para um hotel”. “Tem de ter os papéis para desembarque e depois voltará num voo”, afirmou, considerando ter recebido hoje “a melhor notícia” que a acordou logo cedo de manhã. “Depois deste esforço, agradeço a todos este desfecho feliz”, concluiu. Na passada terça-feira, Emmanuelle Maranhão foi transferido para um hospital na cidade de Okazaki, na província de Aichi, recém-construído e cuja inauguração estava prevista para Abril. Um dia antes, na segunda-feira, a directora-geral da Saúde disse que o português, canalizador no navio de cruzeiros atracado no porto japonês de Yokohama, seria enviado nessa madrugada para um hospital de referência local. Adriano Maranhão, canalizador no Diamond Princess, não tinha inicialmente sintomas, mas o exame revelou-se positivo. Além de Adriano Maranhão, há um outro cidadão português hospitalizado no Japão com confirmação de infecção.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Luxemburgo regista primeiro caso de infecção [dropcap]O[/dropcap] Luxemburgo confirmou o primeiro caso de contágio provocado pelo novo coronavírus num homem de 40 anos que passou uns dias em Itália, revelou o ministério da Saúde do país. A ministra luxemburguesa de Saúde, Paulette Lenert, citada hoje pela agência espanhola EFE, informou que o paciente manifestou sintomas no início desta semana e que estão a identificar as pessoas com quem esteve em contacto. O paciente foi isolado com a família no Centro Hospitalar de Luxemburgo, embora a família não apresente sintomas, segundo o jornal “Le Soir”. Este caso levou o aeroporto de Charleroi, o segundo mais importante na Bélgica (país vizinho do Luxemburgo), a ativar a fase três do plano de epidemia de saúde, o que significa a implementação de novas medidas, como a abertura de um centro de crise, informou a agência noticiosa belga. Na Bélgica, houve um caso confirmado da doença de covid-19 num homem repatriado da cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto. A epidemia, que teve origem na China, já infectou 85.641 pessoas em 58 países, das quais morreram 2.933. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados. A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
admin China / ÁsiaCovid-19 | Luxemburgo regista primeiro caso de infecção [dropcap]O[/dropcap] Luxemburgo confirmou o primeiro caso de contágio provocado pelo novo coronavírus num homem de 40 anos que passou uns dias em Itália, revelou o ministério da Saúde do país. A ministra luxemburguesa de Saúde, Paulette Lenert, citada hoje pela agência espanhola EFE, informou que o paciente manifestou sintomas no início desta semana e que estão a identificar as pessoas com quem esteve em contacto. O paciente foi isolado com a família no Centro Hospitalar de Luxemburgo, embora a família não apresente sintomas, segundo o jornal “Le Soir”. Este caso levou o aeroporto de Charleroi, o segundo mais importante na Bélgica (país vizinho do Luxemburgo), a ativar a fase três do plano de epidemia de saúde, o que significa a implementação de novas medidas, como a abertura de um centro de crise, informou a agência noticiosa belga. Na Bélgica, houve um caso confirmado da doença de covid-19 num homem repatriado da cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto. A epidemia, que teve origem na China, já infectou 85.641 pessoas em 58 países, das quais morreram 2.933. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados. A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Primeiro morto na Austrália é ex-passageiro de navio onde foram infectados portugueses [dropcap]A[/dropcap] Austrália anunciou hoje a primeira morte causada pelo novo coronavírus, um nacional de 78 anos, ex-passageiro de um navio de cruzeiro colocado em quarentena no Japão onde também foram infectados dois portugueses, que permanecem hospitalizados. O homem morreu esta manhã num hospital em Perth (sudoeste), disse um porta-voz do Ministério da Saúde da Austrália. A mulher, de 79 anos, e também contaminada a bordo do navio, continua hospitalizada em Perth. Mais de 700 casos de coronavírus foram identificados entre os passageiros e a tripulação do navio. A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, em dezembro de 2019, já infectou mais de 86 mil pessoas em 53 países de cinco continentes, das quais morreram quase três mil. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados. A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
admin China / ÁsiaCovid-19 | Primeiro morto na Austrália é ex-passageiro de navio onde foram infectados portugueses [dropcap]A[/dropcap] Austrália anunciou hoje a primeira morte causada pelo novo coronavírus, um nacional de 78 anos, ex-passageiro de um navio de cruzeiro colocado em quarentena no Japão onde também foram infectados dois portugueses, que permanecem hospitalizados. O homem morreu esta manhã num hospital em Perth (sudoeste), disse um porta-voz do Ministério da Saúde da Austrália. A mulher, de 79 anos, e também contaminada a bordo do navio, continua hospitalizada em Perth. Mais de 700 casos de coronavírus foram identificados entre os passageiros e a tripulação do navio. A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, em dezembro de 2019, já infectou mais de 86 mil pessoas em 53 países de cinco continentes, das quais morreram quase três mil. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados. A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Escritor Luis Sepúlveda é o primeiro caso confirmado nas Astúrias, Espanha [dropcap]O[/dropcap] Governo das Astúrias, Espanha, confirmou no sábado o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus na região, que, segundo a imprensa espanhola, se trata do escritor chileno Luis Sepúlveda, que esteve recentemente em Portugal. Segundo as autoridades de saúde locais, trata-se de um homem de 70 anos, que se encontra “estável”. De acordo com o jornal La Voz de Asturias, Luis Sepúlveda é o primeiro caso confirmado na região, estando o escritor em isolamento no Hospital Universitário Central das Astúrias, em Oviedo. O escritor e a mulher estiverem na Póvoa do Varzim (distrito do Porto), no festival Correntes d’Escritas, entre 18 e 23 de Fevereiro, e os primeiros sintomas surgiram no dia 25, segundo a edição ‘online’ da publicação, tendo Luis Sepúlveda procurado ajuda médica dois dias depois. A mulher também se encontra em isolamento naquela unidade de saúde, não estando ainda confirmado que está infectada. Segundo dados de sábado da Organização Mundial de Saúde, Espanha tem actualmente 45 casos confirmados de infecção, não havendo registo de vítimas mortais.
admin China / ÁsiaCovid-19 | Escritor Luis Sepúlveda é o primeiro caso confirmado nas Astúrias, Espanha [dropcap]O[/dropcap] Governo das Astúrias, Espanha, confirmou no sábado o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus na região, que, segundo a imprensa espanhola, se trata do escritor chileno Luis Sepúlveda, que esteve recentemente em Portugal. Segundo as autoridades de saúde locais, trata-se de um homem de 70 anos, que se encontra “estável”. De acordo com o jornal La Voz de Asturias, Luis Sepúlveda é o primeiro caso confirmado na região, estando o escritor em isolamento no Hospital Universitário Central das Astúrias, em Oviedo. O escritor e a mulher estiverem na Póvoa do Varzim (distrito do Porto), no festival Correntes d’Escritas, entre 18 e 23 de Fevereiro, e os primeiros sintomas surgiram no dia 25, segundo a edição ‘online’ da publicação, tendo Luis Sepúlveda procurado ajuda médica dois dias depois. A mulher também se encontra em isolamento naquela unidade de saúde, não estando ainda confirmado que está infectada. Segundo dados de sábado da Organização Mundial de Saúde, Espanha tem actualmente 45 casos confirmados de infecção, não havendo registo de vítimas mortais.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Mais de 3.500 infectados na Coreia do Sul, 376 novos casos em 24 horas [dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 376 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 3.526 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 17 pessoas. Quase 90% dos novos casos foram registados em Daegu, no centro da Coreia do Sul e na província vizinha de Gyeongsang do Norte, de acordo com o comunicado do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas. Em outras cidades importantes do país, também ocorreram novas infeções, incluindo cinco em Seul e uma em Busan. Entre os casos mais recentes, está o de um bebé de mês e meio. O pai do bebé é um seguidor da seita Christian Shincheonji (considerada pelas autoridades como foco do surto viral nacional) e que deu resultado positivo para o patógeno na quinta-feira, noticiou a agência de notícias sul-coreana Yonhap. A Coreia do Sul intensificou o seu programa de testes depois de declarar o nível máximo de alerta face ao rápido aumento de casos detetados. Hoje, a Coreia do Sul prevê testar 32.422 pessoas. A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, em dezembro de 2019, já infectou mais de 86 mil pessoas em 53 países de cinco continentes, das quais morreram quase três mil. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados. A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan. Dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão com confirmação de infecção. Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) registou 59 casos suspeitos de infecção, dois dos quais ainda em estudo na sexta-feira. Os restantes 57 casos suspeitos não se confirmaram, após testes negativos.
admin China / ÁsiaCovid-19 | Mais de 3.500 infectados na Coreia do Sul, 376 novos casos em 24 horas [dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 376 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 3.526 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 17 pessoas. Quase 90% dos novos casos foram registados em Daegu, no centro da Coreia do Sul e na província vizinha de Gyeongsang do Norte, de acordo com o comunicado do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas. Em outras cidades importantes do país, também ocorreram novas infeções, incluindo cinco em Seul e uma em Busan. Entre os casos mais recentes, está o de um bebé de mês e meio. O pai do bebé é um seguidor da seita Christian Shincheonji (considerada pelas autoridades como foco do surto viral nacional) e que deu resultado positivo para o patógeno na quinta-feira, noticiou a agência de notícias sul-coreana Yonhap. A Coreia do Sul intensificou o seu programa de testes depois de declarar o nível máximo de alerta face ao rápido aumento de casos detetados. Hoje, a Coreia do Sul prevê testar 32.422 pessoas. A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, em dezembro de 2019, já infectou mais de 86 mil pessoas em 53 países de cinco continentes, das quais morreram quase três mil. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados. A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan. Dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão com confirmação de infecção. Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) registou 59 casos suspeitos de infecção, dois dos quais ainda em estudo na sexta-feira. Os restantes 57 casos suspeitos não se confirmaram, após testes negativos.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Estadia em Portugal de pessoas que vêm de áreas afectadas sem restrições, diz DGS [dropcap]A[/dropcap] Direcção-Geral da Saúde (DGS) informou hoje que não existem restrições à estadia em Portugal de crianças, jovens e adultos que regressem de uma área de transmissão activa do novo coronavírus (Covid-19), mas faz recomendações. Numa nota publicada na sua página da Internet, a DGS sublinha que não há restrições para quem regresse de área com transmissão comunitária ativa do novo coronavírus como o Norte de Itália, China, Coreia do Sul, Singapura, Japão ou Irão. No entanto, a DGS aconselha que durante 14 dias essas pessoas estejam atentas ao aparecimento de febre, tosse ou dificuldade respiratória, devendo medir a temperatura corporal duas vezes por dia e registar os valores. Aconselha também a verificarem se alguma das pessoas com quem convivem de perto, desenvolvem sintomas (febre, tosse ou dificuldade respiratória) e caso apareça algum dos sintomas referidos (no próprio ou nos seus conviventes), não devem deslocar-se de imediato aos serviços de saúde. A DGS recomenda também as pessoas a ligarem para o número da Linha Saúde 24 (800 24 24 24) e a seguir as orientações indicadas. “Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos 20 segundos e reforçar a lavagem das mãos antes e após a preparação de alimentos ou as refeições, após o uso da casa de banho e sempre que as mãos estejam sujas”, são outras recomendações da DGS. As pessoas devem também, segundo a DGS, usar em alternativa, para higiene das mãos, uma solução à base de álcool, usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar, deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida e tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos. A DGS recomenda ainda evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções respiratórias, permanecer em locais fechados e muito frequentados nos 14 dias após o regresso e evitar o contacto físico com outras pessoas. O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de 2.800 mortos e mais de 82 mil pessoas infectadas, de acordo com dados reportados por 48 países e territórios. Das pessoas infectadas, mais de 33 mil recuperaram.
admin China / ÁsiaCovid-19 | Estadia em Portugal de pessoas que vêm de áreas afectadas sem restrições, diz DGS [dropcap]A[/dropcap] Direcção-Geral da Saúde (DGS) informou hoje que não existem restrições à estadia em Portugal de crianças, jovens e adultos que regressem de uma área de transmissão activa do novo coronavírus (Covid-19), mas faz recomendações. Numa nota publicada na sua página da Internet, a DGS sublinha que não há restrições para quem regresse de área com transmissão comunitária ativa do novo coronavírus como o Norte de Itália, China, Coreia do Sul, Singapura, Japão ou Irão. No entanto, a DGS aconselha que durante 14 dias essas pessoas estejam atentas ao aparecimento de febre, tosse ou dificuldade respiratória, devendo medir a temperatura corporal duas vezes por dia e registar os valores. Aconselha também a verificarem se alguma das pessoas com quem convivem de perto, desenvolvem sintomas (febre, tosse ou dificuldade respiratória) e caso apareça algum dos sintomas referidos (no próprio ou nos seus conviventes), não devem deslocar-se de imediato aos serviços de saúde. A DGS recomenda também as pessoas a ligarem para o número da Linha Saúde 24 (800 24 24 24) e a seguir as orientações indicadas. “Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos 20 segundos e reforçar a lavagem das mãos antes e após a preparação de alimentos ou as refeições, após o uso da casa de banho e sempre que as mãos estejam sujas”, são outras recomendações da DGS. As pessoas devem também, segundo a DGS, usar em alternativa, para higiene das mãos, uma solução à base de álcool, usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar, deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida e tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos. A DGS recomenda ainda evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções respiratórias, permanecer em locais fechados e muito frequentados nos 14 dias após o regresso e evitar o contacto físico com outras pessoas. O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de 2.800 mortos e mais de 82 mil pessoas infectadas, de acordo com dados reportados por 48 países e territórios. Das pessoas infectadas, mais de 33 mil recuperaram.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Dinamarca regista primeiro caso, homem regressara do norte de Itália [dropcap]A[/dropcap] Dinamarca anunciou hoje o primeiro caso de contaminação com o novo coronavírus, um homem que regressou do norte da Itália, um caso que as autoridades dizem não ser grave. “O homem voltou de umas férias de esqui na Lombardia com sua mulher e filho na segunda-feira, 24 de fevereiro, [e] sofreu desde então de tosse e febre (…). O homem foi testado positivo, mas os resultados dos testes da mulher e filho são negativos”, informou a agência de saúde pública dinamarquesa em comunicado. O indivíduo voltou para casa, onde está confinado com a família, mantendo contacto diário com um hospital em Roskilde, a leste de Copenhague. Segundo a televisão pública TV2, trata-se de um dos seus funcionários. As autoridades de saúde do país, que atualmente não planeiam controlar os viajantes que entram no país, disseram na terça-feira que “a probabilidade de casos importados para a Dinamarca aumentou (…), mas que o risco de infeção [devia] ainda assim ser considerado baixo”. As autoridades apelaram às pessoas que regressem da China, de partes da Itália (Emília-Romanha, Lombardia, Piemonte e Vêneto), Irão, Coreia do Sul, Japão, Hong Kong e Singapura, e apresentem sintomas do vírus, a entrarem em contacto com o centro de saúde, de forma a ser garantido o seu reencaminhamento para um serviço que providencie o teste e respetivo tratamento. Seis hospitais no país de 5,8 milhões de habitantes foram designados pelas autoridades de saúde como susceptíveis de acomodar pessoas infectadas pelo vírus. O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de 2.800 mortos e mais de 82 mil pessoas infectadas, de acordo com dados de 48 países e territórios. Das pessoas infectadas, mais de 33 mil recuperaram.
admin China / ÁsiaCovid-19 | Dinamarca regista primeiro caso, homem regressara do norte de Itália [dropcap]A[/dropcap] Dinamarca anunciou hoje o primeiro caso de contaminação com o novo coronavírus, um homem que regressou do norte da Itália, um caso que as autoridades dizem não ser grave. “O homem voltou de umas férias de esqui na Lombardia com sua mulher e filho na segunda-feira, 24 de fevereiro, [e] sofreu desde então de tosse e febre (…). O homem foi testado positivo, mas os resultados dos testes da mulher e filho são negativos”, informou a agência de saúde pública dinamarquesa em comunicado. O indivíduo voltou para casa, onde está confinado com a família, mantendo contacto diário com um hospital em Roskilde, a leste de Copenhague. Segundo a televisão pública TV2, trata-se de um dos seus funcionários. As autoridades de saúde do país, que atualmente não planeiam controlar os viajantes que entram no país, disseram na terça-feira que “a probabilidade de casos importados para a Dinamarca aumentou (…), mas que o risco de infeção [devia] ainda assim ser considerado baixo”. As autoridades apelaram às pessoas que regressem da China, de partes da Itália (Emília-Romanha, Lombardia, Piemonte e Vêneto), Irão, Coreia do Sul, Japão, Hong Kong e Singapura, e apresentem sintomas do vírus, a entrarem em contacto com o centro de saúde, de forma a ser garantido o seu reencaminhamento para um serviço que providencie o teste e respetivo tratamento. Seis hospitais no país de 5,8 milhões de habitantes foram designados pelas autoridades de saúde como susceptíveis de acomodar pessoas infectadas pelo vírus. O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de 2.800 mortos e mais de 82 mil pessoas infectadas, de acordo com dados de 48 países e territórios. Das pessoas infectadas, mais de 33 mil recuperaram.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | China espera ter epidemia sob controlo no final de Abril [dropcap]A[/dropcap] China espera ter o surto do cornavírus Covid-19 sob controlo no final de Abril, disse hoje o chefe da equipa de médicos especialistas da Comissão Nacional de Saúde da China, o pneumologista Zhong Nanshan. “A China está confiante de que vai controlar o surto, em termos gerais, até ao final de Abril”, disse Zhong, numa conferência de imprensa, em Cantão, a capital da província de Guangdong. O médico garantiu que, “embora tenha havido um grande surto em Wuhan, a doença não se espalhou de forma maciça em outras cidades”. O especialista em doenças respiratórias disse que o número de casos na China começou a diminuir após 15 de Fevereiro “devido à forte intervenção do Estado” e aos “cancelamentos de viagens após as férias do Ano Novo Lunar”, entre 24 e 30 de Janeiro, mas que foram prolongadas para evitar a propagação da doença. Segundo os dados atualizados pela Comissão Nacional de Saúde da China, até à meia-noite de hoje, a China somava um total de 2.744 mortos e 78.497 casos confirmados. Entre os casos confirmados, 43.258 ainda estão ativos e 8.346 encontram-se em estado grave. Mais de 32.400 pessoas já receberam alta após superarem a doença. Zhong disse que as previsões de alguns especialistas estrangeiros, que estimaram que o número de casos na China ia atingir os 160.000, “não tiveram em conta a intervenção do Governo chinês”. “A nossa equipa previu que o número de pacientes atingisse cerca de 70.000. Apresentamos esses números a uma publicação internacional, mas não foi aceite”, afirmou. Zhong disse que a China deve agora “cooperar e partilhar a sua experiência com outros países”, face ao rápido aumento de casos na Coreia do Sul, Itália ou Irão. O epidemiologista disse ainda que, embora a epidemia tenha começado no país asiático, o primeiro caso de coronavírus pode não ter ocorrido na China. “Quando fizemos as nossas primeiras previsões, pensamos apenas na China e não em outros países. Mas vemos que surtos estão a ocorrer em outros países. Embora o surto tenha começado na China, isto não significa necessariamente que a China seja a fonte da doença”, disse. As autoridades de saúde chinesas colocaram sob observação 652.000 pessoas, após terem tido contacto próximo com os infectados. Mais de 71.000 ainda estão a ser acompanhados. Na província de Hubei, o epicentro da epidemia, que acumula 84% dos casos e 96% das mortes, o número de novos casos ascendeu hoje a 409, ao mesmo tempo que morreram 26 pessoas, a maioria em Wuhan, capital da província. Embora mais de trinta países tenham casos diagnosticados com Covid-19, a China soma 95% dos casos de infeção pelo novo coronavírus a nível mundial. O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de 2.800 mortos e mais de 82 mil pessoas infectadas, de acordo com dados de 48 países e territórios. Das pessoas infectadas, mais de 33 mil recuperaram. Além de 2.744 mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan. A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.
admin China / ÁsiaCovid-19 | China espera ter epidemia sob controlo no final de Abril [dropcap]A[/dropcap] China espera ter o surto do cornavírus Covid-19 sob controlo no final de Abril, disse hoje o chefe da equipa de médicos especialistas da Comissão Nacional de Saúde da China, o pneumologista Zhong Nanshan. “A China está confiante de que vai controlar o surto, em termos gerais, até ao final de Abril”, disse Zhong, numa conferência de imprensa, em Cantão, a capital da província de Guangdong. O médico garantiu que, “embora tenha havido um grande surto em Wuhan, a doença não se espalhou de forma maciça em outras cidades”. O especialista em doenças respiratórias disse que o número de casos na China começou a diminuir após 15 de Fevereiro “devido à forte intervenção do Estado” e aos “cancelamentos de viagens após as férias do Ano Novo Lunar”, entre 24 e 30 de Janeiro, mas que foram prolongadas para evitar a propagação da doença. Segundo os dados atualizados pela Comissão Nacional de Saúde da China, até à meia-noite de hoje, a China somava um total de 2.744 mortos e 78.497 casos confirmados. Entre os casos confirmados, 43.258 ainda estão ativos e 8.346 encontram-se em estado grave. Mais de 32.400 pessoas já receberam alta após superarem a doença. Zhong disse que as previsões de alguns especialistas estrangeiros, que estimaram que o número de casos na China ia atingir os 160.000, “não tiveram em conta a intervenção do Governo chinês”. “A nossa equipa previu que o número de pacientes atingisse cerca de 70.000. Apresentamos esses números a uma publicação internacional, mas não foi aceite”, afirmou. Zhong disse que a China deve agora “cooperar e partilhar a sua experiência com outros países”, face ao rápido aumento de casos na Coreia do Sul, Itália ou Irão. O epidemiologista disse ainda que, embora a epidemia tenha começado no país asiático, o primeiro caso de coronavírus pode não ter ocorrido na China. “Quando fizemos as nossas primeiras previsões, pensamos apenas na China e não em outros países. Mas vemos que surtos estão a ocorrer em outros países. Embora o surto tenha começado na China, isto não significa necessariamente que a China seja a fonte da doença”, disse. As autoridades de saúde chinesas colocaram sob observação 652.000 pessoas, após terem tido contacto próximo com os infectados. Mais de 71.000 ainda estão a ser acompanhados. Na província de Hubei, o epicentro da epidemia, que acumula 84% dos casos e 96% das mortes, o número de novos casos ascendeu hoje a 409, ao mesmo tempo que morreram 26 pessoas, a maioria em Wuhan, capital da província. Embora mais de trinta países tenham casos diagnosticados com Covid-19, a China soma 95% dos casos de infeção pelo novo coronavírus a nível mundial. O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de 2.800 mortos e mais de 82 mil pessoas infectadas, de acordo com dados de 48 países e territórios. Das pessoas infectadas, mais de 33 mil recuperaram. Além de 2.744 mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan. A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Governo de Hong Kong vai dar 10 mil dólares de HK a cada residente permanente [dropcap]H[/dropcap]ong Kong anunciou ontem medidas de 120 mil milhões de dólares de Hong Kong para recuperar a economia afetada pelos protestos antigovernamentais e pelo coronavírus Covid-19. Na apresentação do orçamento para 2020/2021, no parlamento, o secretário para as Finanças indicou que o Governo de Hong Kong vai distribuir uma ajuda financeira de dez mil dólares de Hong Kong a todos os adultos residentes permanentes da cidade, que regista dois mortos e 85 pessoas infectadas com o novo coronavírus. Paul Chan explicou aos deputados que este orçamento pretende “apoiar empresas, salvaguardar empregos, estimular a economia e aliviar o fardo das pessoas”. O mesmo governante estimou um défice recorde para o próximo ano e expressou a convicção de que “apenas com este orçamento será possível ajudar a comunidade e empresas locais a superar as dificuldades”. Chan assinalou que 2019 “foi um ano inquietante, repleto de obstáculos e inesquecível para todo o povo de Hong Kong”, muito por causa dos protestos antigovernamentais que tiveram um forte impacto na economia desde junho. “Antes que pudéssemos resolver as coisas, houve um surto inesperado da nova doença do coronavírus”, argumentou. Por outro lado, o responsável salientou que “prevenir e combater a epidemia, bem como empregar recursos para aliviar a pressão sobre as empresas e o público em geral, são (…) a principal prioridade”, algo que já se traduziu na passada semana com o anúncio de um “fundo anti-epidemia” de 30 mil milhões de dólares de Hong Kong (3,5 mil milhões de euros) “para aliviar o fardo sobre essas indústrias e funcionários, diante da tempestade”. Na vizinha Região Administrativa Especial de Macau, onde foram identificados dez casos (sete já receberam alta), o Governo liderado por Ho Iat Seng tinha indicado em 31 de janeiro que ia antecipar para abril o pagamento da comparticipação pecuniária anual, no valor de 10 mil patacas e de seis mil patacas para residentes permanentes e não permanentes, respectivamente. Em 13 de fevereiro, o Executivo anunciou mesmo benefícios fiscais para empresas e população, uma linha de empréstimos bonificados para as pequenas e médias empresas e medidas de apoio social para reduzir o impacto económico devido ao Covid-19. Medidas excecionais que incluem a isenção ou redução dos impostos, pela abertura de uma linha de empréstimo com juros bonificados, pelo reforço do apoio social, bem como pelo lançamento de vales de consumo electrónico.
admin China / ÁsiaCovid-19 | Governo de Hong Kong vai dar 10 mil dólares de HK a cada residente permanente [dropcap]H[/dropcap]ong Kong anunciou ontem medidas de 120 mil milhões de dólares de Hong Kong para recuperar a economia afetada pelos protestos antigovernamentais e pelo coronavírus Covid-19. Na apresentação do orçamento para 2020/2021, no parlamento, o secretário para as Finanças indicou que o Governo de Hong Kong vai distribuir uma ajuda financeira de dez mil dólares de Hong Kong a todos os adultos residentes permanentes da cidade, que regista dois mortos e 85 pessoas infectadas com o novo coronavírus. Paul Chan explicou aos deputados que este orçamento pretende “apoiar empresas, salvaguardar empregos, estimular a economia e aliviar o fardo das pessoas”. O mesmo governante estimou um défice recorde para o próximo ano e expressou a convicção de que “apenas com este orçamento será possível ajudar a comunidade e empresas locais a superar as dificuldades”. Chan assinalou que 2019 “foi um ano inquietante, repleto de obstáculos e inesquecível para todo o povo de Hong Kong”, muito por causa dos protestos antigovernamentais que tiveram um forte impacto na economia desde junho. “Antes que pudéssemos resolver as coisas, houve um surto inesperado da nova doença do coronavírus”, argumentou. Por outro lado, o responsável salientou que “prevenir e combater a epidemia, bem como empregar recursos para aliviar a pressão sobre as empresas e o público em geral, são (…) a principal prioridade”, algo que já se traduziu na passada semana com o anúncio de um “fundo anti-epidemia” de 30 mil milhões de dólares de Hong Kong (3,5 mil milhões de euros) “para aliviar o fardo sobre essas indústrias e funcionários, diante da tempestade”. Na vizinha Região Administrativa Especial de Macau, onde foram identificados dez casos (sete já receberam alta), o Governo liderado por Ho Iat Seng tinha indicado em 31 de janeiro que ia antecipar para abril o pagamento da comparticipação pecuniária anual, no valor de 10 mil patacas e de seis mil patacas para residentes permanentes e não permanentes, respectivamente. Em 13 de fevereiro, o Executivo anunciou mesmo benefícios fiscais para empresas e população, uma linha de empréstimos bonificados para as pequenas e médias empresas e medidas de apoio social para reduzir o impacto económico devido ao Covid-19. Medidas excecionais que incluem a isenção ou redução dos impostos, pela abertura de uma linha de empréstimo com juros bonificados, pelo reforço do apoio social, bem como pelo lançamento de vales de consumo electrónico.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Empresa do navio de cruzeiros diz que acompanhará português infectado até ser repatriado [dropcap]A[/dropcap] Princess Cruises, empresa que detém o navio Diamond Princess onde um português permaneceu infectado com Covid-19, disse ontem estar em contacto com Adriano Maranhão e a mulher e que o irá acompanhar até que seja repatriado. “A Princess Cruises pode confirmar que nossa equipa médica de apoio à tripulação está em contacto com Adriano Maranhão e com a sua esposa. Devido às leis de privacidade, não podemos divulgar detalhes médicos, mas podemos confirmar que o Sr. Maranhão foi transferido para uma instalação médica em terra”, segundo o gabinete de imprensa da empresa, em resposta escrita à agência Lusa. “A nossa equipa de apoio aos tripulantes continuará em contacto com ele [Adriano Maranhão] e com a sua família para garantir que se sinta confortável até ser repatriado”, adiantou. Adriano Maranhão, canalizador no navio de cruzeiros Diamond Princess, foi transferido na terça-feira para o hospital da cidade de Okazaki, Japão, depois de no sábado, as autoridades japonesas terem confirmado que o português deu teste positivo ao coronavírus Covid-19. Desde que foi conhecido que o português estava infetado com o novo coronavírus, que a sua mulher, Emmanuelle Maranhão, apelou à embaixada portuguesa no Japão e ao Governo Português que para fosse prestada ajuda ao marido. A Princess Cruises confirmou ainda à Lusa que já não há passageiros a bordo do navio e que restam no navio menos de 500 tripulantes. O cruzeiro, ancorado no porto de Yokohama, a sul de Tóquio, tornou-se no maior foco do novo coronavírus, Covid-19, fora da China continental, tendo registado mais de 600 infectados entre os passageiros. O balanço provisório da epidemia do coronavírus Covid-19 é de pelo menos 2.763 mortos e cerca de 81 mil infectados, de acordo com dados de mais de 40 países e territórios. Das pessoas infectadas, quase 30 mil recuperaram. Além dos mais de 2.700 mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan registaram também vítimas mortais. A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.