O nome poético de Macau em Português

Ana Cristina Alves, Coordenadora do Serviço Educativo do CCCM

O nome poético de Macau encontra-se ligado a grandes poetas que estiveram em Macau, como Luís Vaz de Camões (1524?-1580), com toda a certeza poética que o amor por uma Dinamene confere e confirmam os biógrafos como Eduardo Ribeiro; ou a Manuel Maria du Bocage (1765-1805), ou a Camilo Pessanha (1867-1926),ou a Manuel da Silva Mendes (1867-1931), entre outros mais recentes como António Graça de Abreu (1947-) e Carlos Morais José (1963 -). Neste espaço, gostaria de destacar os contributos para os nomes e relação com a Península de Macau de Maria Anna Acciaioli Tamagnini (1900-1933); Beatriz Basto da Silva (1944-), Manuel do Couto Viana (1923-2010); José Augusto Seabra (1937-2004); Rui Rocha (1948 -), Cecília Jorge e António Mil-Homens (1949-).

Maria Anna de Magalhães Acciaioli Tamagnini, a linda princesinha da poesia escolhida para consorte de Artur Tamagnini Barbosa, deixou-nos além de obra benemérita e socialmente empenhada, uma coletânea poética intitulada Lin Tchi Fá – Flor de Lótus, publicada em 1925, cujo tema principal são as flores, humanas e naturais e, entre estas, a rainha de Macau, a flor de lótus, lin tchi fá, que na sua perspetiva simboliza esteticamente a cidade como nos revela na segunda quadra do poema “Folhas de Lótus”

 Sobre folhas de lótus desenhei

  O mais risonho trecho da cidade;

 E esse leve desenho que tracei

  Dir-se-ia uma paisagem feita em jade

 (Tamagnini, 1991, 15)

Maria AnnaTamagnini cruza-se no tempo de vida com António Manuel Couto Viana, que nasceu em Viana do Castelo em 1923, vindo a falecer, já no século XXI em 2010. Homem multifacetado foi poeta, dramaturgo, ensaísta, memoralista e ainda se dedicou à escrita de contos para crianças. Foi também ator, encenador e empresário teatral, dirigindo a companhia especializada em espetáculos infantis, Gerifalto, bem como a Companhia Nacional de Teatro. Viveu em Macau entre 1986 e 1988, tendo exercido funções no Instituto Cultural. Entre as suas obras poéticas, gostaria de destacar Até ao Longínquo China Navegou (1991), sobretudo pelo primeiro capítulo, intitulado “Nome de Deus Deusa no Nome”, dedicado a Macau, incidindo os restantes sobre a China, a Formosa, o Sião (Tailândia) e o Reino da Malásia. Com ele, se acompanha “Um Sabor a Saudade”, que a terra lhe deixou, bem como a dedicatória ao nome central da literatura macaense, Henrique de Senna Fernandes, através do poema “A-Li a Tancareira”, que recorda as raízes piscatórias de Macau e dos seus habitantes, muitos deles, da etnia Tanga (蛋家Dànjiā), vivendo em pequenas embarcações, os tancares, oriundos das zonas ribeirinhas de Cantão, Fujian e Guangxi. O autor apresenta a tancareira “Como a descer sem pressa/ Ao túmulo impassível do passado” (Viana, 1991,21). Num outro poema, dedicado a João Sales e à Cidade, confessa-se totalmente identificado, sobretudo com a história da terra, “Na Pousada de Mong Há”, cuja derradeira quadra é deveras tocante:

 Memorial de mim em cada muro

 Grava os versos do fim em que me vês:

 - Aqui viveu enquanto foi futuro,

 O último poeta português!

 (Viana, 1991, 23)

Após um outro poema à Festividade da Lua, intitulado “Na Lua do ‘Bate-Pau’” em homenagem ao Padre Benjamim Videira Pires,S.J.(não consigo deixar de me interrogar sobre o que saberia da biografia do Padre), segue-se um soneto em honra da festividade do Ano Novo Chinês, intitulado “Kong Hei Fat Choi” (saudação à prosperidade) soprado pelos ventos de mais uma primavera. O último terceto encerra num desabafo tocante, onde se patenteia e entrelaça o seu sentir pessoal com o do inconsciente coletivo de muitos portugueses e macaenses da sua geração:

 Foi-se-me o tempo e a arte. O que me resta?

 Teu coração, Macau, pra fim de festa,

 No ano que começa e me acabou.

 (Viana, 2010,27)

Para muitos dos nossos compatriotas mais antigos, Macau tem ainda um sabor imperial de conclusão de ciclo, a par de Timor. Porém, Macau é um caso único. A Cidade do Nome de Deus, que haverá de se transformar-se na Região Administrativa Especial da China, foi entregue aos chineses de um modo exemplar, sem sobressaltos nem guerras; simultaneamente marca o fim de uma era europeia, a partir da qual já não são admissíveis colónias. Desta forma, encerra um período histórico, feliz para os que se identificavam com imaginação de que Portugal ia de Lisboa a Timor, sendo igualmente reconfortante para o eu poético que tanto se identificou com o lugar a ponto de lhe sentir o bater do “coração” em período de desfecho, por osmose.

Beatriz Basto da Silva (1944 -), casada com um macaense, historiadora, professora, poetisa portuguesa, nesta última qualidade o que diz sobre o tema da transição de Macau para a China em Silêncios (1996), no poema “Macau 99”?

 Tenho os olhos rasos de angústias futuras

 por isso me parece tudo

 paisagem de nocturno e final canto…

 infiel é o Sol

 que deixou de vir em cada dia

 aquecer-me

 como dantes fazia.

 (Silva, 1996, 59)

Ensombra este poema datado de 1991 um grande pessimismo, impregnado de sentimento desagradável frio e de fim de história, pelo menos imperial, porque, entretanto, Macau continuou o seu caminho e hoje, mesmo os mais pessimistas reconhecem que sobreviveu de novo aos imprevistos da história. Passou de mãos, mas está vivo, próspero e sempre em transformação. É mesmo um caso exemplar de encerramento feliz, ainda que deixando um travo nostálgico em muitas pessoas que na última década do século XX não podiam prever o que as esperava. Foi um mistério até deixar de o ser.

Perdeu-se o império, ficou o sagrado colado ao nome de Macau, como bem notou o professor, ensaísta e poeta José Augusto Seabra (1937- 2004), nascido em Vilarouco, São João da Pesqueira. Licenciado em Direito, conheceu o exílio em França, doutorando-se em letras na Sorbonne. Regressado a Portugal em 1974, faz o seu caminho no ensino até chegar a professor catedrático na Faculdade de Letras do Porto e diretor literário da revista portuense Nova Renascença. Também sentiu e ressentiu o passado histórico, o sonho de grandeza e a perda traumática do império, bem psicanalisada por Eduardo Lourenço em Labirinto da Saudade (1972). Poemas do Nome de Deus (《神的名字》) é uma obra bilingue de 1990, onde se lê em jeito de breve e incisiva introdução/inscrição pela boca do autor que vamos entrar na leitura de “um livro de Amor, Terceira Pessoa da Trindade. Amor com todas as letras, elevado ao infinito, em rigor indizível” (1990,13).

Desta forma, tudo o é dito na obra surge filtrado por este sentir, mesmo a saudade, o sentimento de perda e todos os outros parceiros negativos que costumam acompanhar estes dois. No poema da abertura “Do Nome” vislumbramos o movimento dos nautas pelos mares reais e imaginados até alcançar o horizonte do afeto pleno pela cidade:

 De vir chegando, ao longo de ficar

 mais perto do partir, atravessando

 o lugar infinito de não estar

 na presença a fugir do onde ou quando

 que é só pura memória de chegar,

 eis quase no horizonte o sinal pando

 a tremular ao sol de nau em nau:

 o teu nome sem nome, Ó Deus, Macau.

 (Seabra, 1990, 15)

 Aventureiros do ideal, como é dito no poema sugestivamente intitulado “Dos Nautas”, são “(…) os nautas perdidos/ dando três vezes a volta às margens do vago,/imaginando (…) (Seabra, 1990, 75). Ainda assim, para a história mundial fica uma certeza científica no meio de tanta paisagem onírica, apresentada em “Da Rota”. Esta é com todo o estudo e merecimento “a glória de sabermos/ a rota da viagem” (Seabra, 1990, 77). A relação amorosa do eu poético com a cidade é totalmente justificada no mistério do nome de Deus, afeto proporcionado não apenas pela terra como ainda pela palavra sagrada da pátria, em “Da Lealdade”:

 Ó pátria da palavra

 dada: pátria amada

 que da pátria resguarda

 a palavra sagrada.

 (Seabra, 1990, 33)

 真實

  嘔,語詞的國度

 被賦予的稱呼:可愛的國度

 從這個國度

 保護神聖的詞匯

(Tradução de Lu Ping Yi 吕平義)

Que belo elogio à “Cidade do Nome de Deus, não há outra mais leal”. O amor verdadeiro surge assim do mistério, aliado ao reconhecimento da virtude da lealdade, pois se foram os portugueses os primeiros a chegar a Macau, era justo que nenhuma outra bandeira fosse hasteada a não ser a portuguesa, mesmo quando “se mudam os tempos e as vontades”, bem como as alianças que provocam alterações no panorama político com consequências dinásticas.

Retém José Augusto Seabra os momentos mais belos e significativos da história de Macau, sem, no entanto, esquecer o papel humano dos portugueses, vagabundando num panorama onírico em que por vezes conseguiam concretizar os seus sonhos, sobretudo quando recorriam à perícia tecnológica e ao pensamento científico.

Já em pleno século XXI, transição concluída da Cidade do Nome de Deus para a Região Administrativa Especial de Macau, serão os sentires poéticos talvez outros, a par dos novos tempos, tornando-se mais concretos e laicos?

Rui Manuel de Sousa Rocha (1948 -) nasceu em Lisboa, de ascendência portuguesa e macaense. Foi habitante de Macau por três décadas, onde desempenhou o cargo de diretor do Instituto Português do Oriente, convivendo de perto e em harmonia com as culturas e poesias chinesa e japonesa, oriundas do Budismo Chan (Zen). Na obra poética A Oriente do Silêncio (2012) enquadra lucidamente Macau numa “China antiga”, imperial, na qual o governante se ligava diretamente às forças celestiais através do “mandato do céu” (Rocha, 2012, 11) até ao momento da despedida, num poema cujo título é substituído por uma data “Macau, 20 de dezembro de 1999”, em que sobressai o desejo de partir, acompanhado pelo movimento de diáspora. Aqui fica a primeira estrofe:

 para que o tempo não fuja

 como uma pérola na ponta de um fio

 para que o amor não naufrague

 nas noites escuras dos mares da china

 colarei o meu corpo a um qualquer mapa

 dos lugares por onde andares

 e elevarei o meu coração

 sobre os céus desses lugares.

 (Rocha, 2012, 101)

Ficar e acompanhar os novos tempos, pautados por uma nova administração, ou partir, encetando um outro caminho de vida, mais uma aventura? Tomar qualquer das opções implica coragem e muita energia, mas se as decisões forem realizadas em nome do amor, isso ajuda. Fique-se ou parta-se por sentimento, porque depois, haja o que o houver, que seja em nome da melhor das causas, “para que o amor não naufrague”.

Cecília Jorge, macaense, de famílias antigas da terra, foi jornalista e investigadora muito ativa na cultura de Macau, tendo partilhado com Rogério Beltrão Coelho, português com quem é casada, uma editora, a dos Livros do Oriente. Tem várias obras consagradas ao encontro de culturas, ponto essencial da identidade cultural macaense, concentrando-se em muitas delas na apresentação da matriz chinesa de Macau. De regresso a Portugal, trouxe na bagagem entre os diversos títulos publicados, um livro de poesia dedicado a Macau, Poemas para Macau (2020), no qual vai descrevendo em verso o encontro de culturas como o mais típico da identidade macaense, tantas vezes unida nos corpos e dividida nas mentes de quem transporta muitas matrizes diferentes, sendo duas mais evidentes, a portuguesa e a asiática. São muitas as interrogações de quem se sente puxado por diversos lados, como nos explica em “Mestiçagem”, de que aqui se registam alguns versos, datados de 1991:

 Quem sou?

 Donde venho? De que lado

  do mundo?

 E para onde vou?

 Quanto sangue se misturou

 até me chegar às veias confuso?

 (…)

 Corsário reinol…aventureiro

 antepassado e pai foste

  e num abraço me geraste

 no ventre de mãe asiática

 (Jorge, 2021, 31)

Há então um momento em que chega a hora da partida, justificado pela desidentificação com a cidade contemporânea, onde o eu poético, apesar das suas raízes asiáticas não consegue encontrar o conforto de um espaço idêntico ao das suas memórias de infância e de adolescência, como se lê no poema “Macau”

 Poema que (mal) escrevo

 lápis e papel virtual

 em cada noite de insónia

 memórias que se perdem

 no despertar

 desta urbe travestida que se arrasta

     que grita

 (Jorge, 2021,36)

É o sinal da partida, com a consciência de que no caminho seguirá consigo “a humana partilha/solidariedade/e amizade” (Ibidem), perto ou longe, será transportada até Macau pelo afeto macaense em torno de uma chávena de chá, pelo que afirma em “Lembra-te da cor do ‘mar’”, poema datado de 1991

 Macaenses

 nossa gente

 Ainda que em volta de

 uma só

 taça de chá.

(Jorge, 2021, 47)

Se em Maria Anna Tamagnini é-se conduzido até Macau belíssimo espaço de jardim, já com António Manuel Couto Viana se sente vibrar na sua obra a dimensão histórico-poética, não apenas do eu poético, mas do povo português, sendo este domínio aprofundado por José Augusto Seabra, que lhe confere uma aura amorosa sagrada e consagrada pela palavra, da terra e dos seus virtuosos habitantes, empenhados na sua lealdade. A complementar a zona onírica, surgem os depoimentos poéticos muito reais e saudosos de Beatriz Basto da Silva e Rui Rocha. Este último, com Cecília Jorge, acentua o momento histórico da viragem de macaenses que optaram pela diáspora. Em Cecília Jorge a partida será realizada sem nunca perder de vista a dimensão comunitária da partilha de raízes em torno dos momentos festivos, sempre acompanhados pela gastronomia, hoje património cultural da humanidade, culminando numa simples chávena de chá.

Macau espaço de convívio físico, mas também espiritual, será cantado ainda em Poemografia de Macau (2019), na obra trilingue mais recente de António Duarte Mil-Homens (1949-), com prefácio do atual embaixador Vítor Sereno, à época cônsul de Macau. Este poeta é profissional de fotografia desde 1984, cuja atividade iniciou em 1974, tendo vivido por longo tempo no território, onde exerceu a profissão e a par desta começou a desenvolver a faceta poética. Regressado de Macau, trouxe consigo a sua Poemografia da terra, na qual perpassa o sentir de muitos portugueses que fizerem deste porto abrigo temporário. Para o eu poético nos primeiros versos de “Macau é seio” a terra é a mãe dadivosa, que o alimentou e lhe permitiu a existência, em tempo de migração a que poderia sucumbir:

 Macau é seio

 Macau é ventre

 Macau é mudança,

 (Mil-Homens, 2019,26)

Ao longo da Poemografia, percebe-se o quão único é aquele pequeno espaço, com a China logo ali ao lado, mas separado, por uma ligeira fronteira, como explica em “Portas do Cerco”, o posto transfronteiriço sucessor do muro erguido pela primeira vez em 1573 a dividir Macau e a China em “A entrada noutro mundo/outra lei” (Mil-Homens, 2019,34). E, ainda hoje, depois da criação da Região Administrativa Especial de Macau, formalizada na transferência de poderes a 20 de dezembro de 1999, se verifica a existência de uma Lei Básica de Macau, que alinha em muitos pontos pelo direito português e garante um estilo de vida ocidental à população por cinquenta anos, ou seja, até dezembro de 2049.

Porém, é no encontro dos sentidos com um espaço radicalmente outro que o fotógrafo/poeta se sente desperto na certeza de que este lhe faculta o acesso a um mundo diverso. Leiam-se as suas palavras em “Nesta Macau me endoido”:

 Nesta Macau me endoido,

 Neste retiro me mereço

 Neste covil me entesoiro

 E sem querer me esqueço.

 (Mil-Homens, 2019, 84)

Porém, só por breves momentos se esquece da sua herança portuguesa, já que a memória imagética e fotográfica é constantemente avivada pela presença do património histórico e afetivo português, como se lê em “Molhada, esta calçada portuguesa” (Mil-Homens, 2019, 88). Sofre ainda fisicamente de um sintoma que o recorda da presença em terra não estranha, mas em transformação frenética, distante do seu sossegado país. Nela se mantém constantemente ativo, estimulado, vigilante, por causa “Desta Macau que me provoca/ Insónia prenhe, vontade pouca/ De desligar, de adormecer” (Mil-Homens, 2019, 92). Constata que em terra oriental chinesa e de Macau muito mais é o vivido imaginado do que o real, num mapa disperso, impressionista criado pelos sentidos no seu confronto com uma cultura distinta, que dá origem a uma esplendorosa geografia mental, como sugere “Nesta geografia/sem mapa” (Mil-Homens, 2019, 102). Assim, o seu sentir é confuso, regozijante, atento à procura de uma resposta existencial, como declara em “Exílio ou opção”:

 Mantido à tona

 Desta demanda

Em comunhão?

Aqui Macau,

Além China,

Almejo ainda salvação…

(Mil-Homens, 2019, 105)

Macau é durante parte do caminho a resposta existencial certa para o eu poético, pelo menos até ao momento da despedida: não física, mas mental. Porque se o sinal de partida foi dado e o poeta regressou Portugal:

 Não sei onde te encontrar,

 Procuro onde me rever,

 Em torno tudo a mudar,

 A velha Macau a morrer

 (Mil-Homens, 2019, 142)

isso não significa que tenha de facto abandonado aquele espaço que lhe proporcionou a vida, ou melhor, a energia para continuar a viver, já que afirma em “Irei reinventar-te no regresso” a incapacidade de esquecer a terra que o viu nascer como pessoa e agora, longe, renascer:

 Da memória já renasces,

 Como se naufragado tivesses,

 Macau

 E, à vista do que recresce,

 Me condenes ao redito,

 Da água brotando do Lilau.

 (Mil-Homens, 2019,122)

 澳門,

你從記憶裏重生,

就如曾遭遇海難。

而審視再次生成的東西,

你會逼我重新描述,

阿婆井流出的水。

(Tradução de Xu Caiyan 徐彩燕, 2019,124)

E como se diz de quem bebeu da água dessa Fonte do Lilau nunca mais esquece Macau, também António Mil-Homens, à semelhança de todos os outros poetas e poetisas aqui trazidos, ficará para sempre ligado à misteriosa e sagrada Terra do Nome de Deus.

Bibliografia

Jorge, Cecília. 2021. Poemas para Macau. Prefácio de Vera Borges. Macau: Livros do Oriente.

Mil-Homens, António Duarte. 2019. Poemografia de Macau. Macao Poemography. 《澳門詩像》.Macau: Instituto Cultural do Governo da Região Administrativa Especial de Macau.

Rocha, Rui. 2012, A Oriente do Silêncio. Lisboa: Esfera do Caos Editores.

Seabra, José Augusto. 1990. Poemas do Nome de Deus. 《神的名字》Macau: Instituto Cultural de Macau.

Silva, Beatriz Basto. 1996. Silêncios. Macau: Edições Mar-Oceano.

Tamagnini, Maria Anna Acciaioli. 1991. Lin Tchi Fá. Flor de Lótus. Macau: Instituto Cultural de Macau.

Viana, António Manuel Couto. 1991. Até ao Longínquo China Navegou. Macau: Instituto Cultural de Macau.

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